I. Rebelião nas fileiras
A. Deus não só demonstrou Sua presença guia em meios tangíveis, físicos, mas demonstrou Seu desgosto imediata e concretamente. Por que meios Ele respondeu ao espírito de rebelião?
B. Qual foi a diferença da resposta de Moisés às queixas, murmurações e rebeliões?
C. Como Deus e Moisés se comunicaram e interagiram nessas situações? Como Moisés honrou a Deus, e como Deus, por Sua vez, honrou Moisés?
II. Respondendo à rebelião
A. Como você se sentiu quando seus filhos ou empregados responderam a você com rebelião? Como você pode se identificar com Deus e com Moisés enquanto lida com essas atitudes e ações?
B. Houve ocasiões em que você respondeu com rebelião? Como você foi disciplinado e amado nessas situações? Como você aprendeu a confiar na direção de Deus, em lugar de duvidar?
III. Agindo pela fé
Que situações você está enfrentando em que Deus o está chamando a agir pela fé em Suas promessas, em vez de ceder ao temor e à dúvida? O que você pode fazer nesta semana como ato de humilde obediência a esse chamado à fé?Resumo: Quando enfrentamos problemas e somos tentados a duvidar, Deus nos pede que olhemos a Ele pedindo direção e que passemos a agir com base em Suas promessas.
O hábito de reclamar se origina do medo não resolvido sobre o futuro. Frequentemente, a falta de esperança reflete falta de apreciação pelas bênçãos passadas ou a inclinação egocêntrica de controlar o futuro para benefício pessoal. Em contraste, o texto a seguir mostra que uma pessoa pode vencer mesmo quando está diante de perspectivas desanimadoras. O autor é Joni Eareckson Tada, tetraplégico ferido em um acidente de mergulho. Discuta como é possível enfrentar uma desolação dessas com espírito positivo.
Trecho: “Deprimido e desesperado, eu sabia vaga e nebulosamente que, em algum lugar entre suas capas, a Bíblia provavelmente tivesse respostas para minha situação. ... Logo, Deus trouxe à minha vida um rapaz de dezesseis anos, alto e desengonçado, chamado Steve Estes. ... Embora Steve vacilasse e tropeçasse a respeito de minha inaptidão, fiquei profundamente impressionado com seu desejo de ajudar. E Deus usou as longas horas que ele e eu compartilhamos ao redor de uma Bíblia aberta para erguer meu espírito e mudar meu pensamento. Percebi que não mais precisava lamentar por estar paralítico. Deus tinha razões por trás de minha aflição, e aprender algumas delas fez toda a diferença do mundo. ... Lembrando-me da minha amizade com esse jovem, estou mais convencido que nunca da desesperada necessidade de muitos, como eu, que passam dias sem objetivo, desejando uma vida melhor e esperando por uma chance de remover os ‘obstáculos’ que os estorvam em suas inaptidões. Essas pessoas precisam de conforto e esperança da Palavra de Deus e Seu povo. E a Bíblia deixa claro que nós, a igreja, somos aqueles que podem fornecer o que é necessário” (Joni Eareckson Tada, All God’s Children [Grand Rapids, Michigan: Zondervan Publishing House, 1987], p. 9, 10).
(Recapitule Nm 11;
Fp 2:14, 15; - Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo,
Lc 17:11-17.) - De caminho para Jerusalém, passava Jesus pelo meio de Samaria e da Galiléia. Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe e lhe gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós! Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados. Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?
A murmuração se originou na periferia do acampamento, e o fogo, castigo divino, foi dirigido contra os queixosos. Deus honrou a intercessão de Moisés. Caso contrário, os resultados poderiam ter sido piores. Tendo em vista que a localização das tribos era precisa, é provável que as primeiras reclamações tenham vindo do “populacho”, ou “bando de estrangeiros” (NVI), não hebreus que se uniram às doze tribos durante o êxodo egípcio. Esses teriam se acampado na periferia do acampamento, visto que não havia lugar designado para eles entre as tribos. A ironia é que esse povo havia vindo com Israel quando viu os milagres que Deus operara no Egito.
Provavelmente, essas pessoas haviam saído junto com os hebreus como atalho para a prosperidade, ou, pelo menos, proteção contra a adversidade. Porém, não levou mais que poucos dias de desconforto para expor seus motivos superficiais e seu verdadeiro caráter.
Compare esse episódio com a história dos dez leprosos a quem Jesus curou. Por que só um deles retornou para agradecer?
Pense nisto: Como as falsas expectativas nos induzem ao desapontamento e levam às queixas? Como nossos motivos mesclados podem abrir o caminho à murmuração? Em Atos 8, Simão tentou comprar o poder de Deus porque achava que sua posse lhe daria status.
Buscamos o poder e a bênção de Deus pelos motivos errados?
Estamos construindo as esperanças futuras com base no desempenho da Bolsa de Valores, em nossa casa nova ou na posição social?
Como é fácil confiar em circunstâncias favoráveis em lugar de um Deus invisível!
II. Na fronteira e de volta para o Egito
(Recapitule Nm 13, 14; Dt 1:19-46.)
Os israelitas avançaram para a fronteira da Terra Prometida e se detiveram para uma avaliação da tarefa que os aguardava. Doze exploradores, representando cada tribo, foram enviados para investigar a terra. Desde o Negeve, ao sul, até talvez as montanhas do Líbano, ao norte, os espias foram coletando dados.
Seus dados confirmavam a afirmação do Senhor de que a região era frutífera, mas o relatório da maioria foi corrompido pelo temor dos potenciais obstáculos. Só dois espias lembraram que, pouco antes, Deus os livrara do exército mais poderoso sobre a face da Terra. Dois destacaram a provisão diária de alimento. Dois falaram em fé. No entanto, a maioria venceu, e seu pessimismo condenou uma geração. Eles estavam cativados pela terra, mas pouco dispostos a se comprometer e assumir algum risco. Esse medo foi um bofetão na face de seu Parceiro divino, cuja capacidade estava sendo questionada.
Pense nisto: Como os cristãos de nossos dias podem rumar para o fracasso e desapontamento?
Queremos os dons de Deus mas recuamos horrorizados de participar dos sofrimentos de Cristo.
Essa atitude revela o mesmo espírito covarde exibido pelos dez espias. Como a história poderia ter sido diferente se eles houvessem esperado o sofrimento, mas seguros de que Deus os guiaria através dessa provação?
Descubra o que está por trás
Recruta. Você... é realmente... um agente?
Agente. O próprio. Entendo que você se candidatou para a agência. Você está certo de que é isso que você quer?
Recruta. Ah, sim, certamente. Quero dizer, desde que posso lembrar, James Bond e MacGyver foram meus ídolos. Nunca desejei outra coisa.
Agente. Bem, pode não ser exatamente o que você está esperando.
Recruta. Talvez você possa me dizer o que está envolvido. Qual é sua missão?
Agente. Nossa missão básica é sustentar a causa da liberdade. As informações que transmitimos ajudam a nos opor aos inimigos da liberdade.
Recruta. É isso que eu sou, por dentro e por fora. Estou aí mesmo com você. Eu morreria para conseguir um daqueles sapatos telefones que vocês usam.
Agente. Bem, na verdade, deixamos de usar isso há algumas gerações. Agora, temos chips implantados cirurgicamente em nossos aparelhos auditivo e fonador para transmitir informações.
Recruta. Incrível! Esse negócio é muito melhor do que eu pensava! Quero dizer, em algumas semanas eu serei capaz de superar o MacGyver! Aquele sujeito é tão legal! Acho que vi toda a série duas vezes, e já posso fazer metade de seus truques. Não precisa procurar mais. Creia, sou o homem certo para esse trabalho!
Agente. Bem, esse “negócio”, como você chama, envolve muito mais que isso.
Recruta. [Preocupado] O quê, por exemplo?
Agente. Solidão. Às vezes, operamos por anos em território estrangeiro em que ninguém fala nossa língua. Somos estrangeiros em terra estranha onde a cultura da liberdade é desconhecida e, frequentemente, menosprezada.
Recruta. E...?
Agente. E nossa vida está em perigo 24 horas por dia. Nós temos sangue real. Os agentes são ameaçados, espancados e até mortos. Não estou certo de que seja o piquenique que você está procurando.
Recruta. Por que eles não mostram isso no cinema?
Agente. Não é só isso. Às vezes, você não está nem certo de que pode confiar na agência. Existem agentes duplos que estão realmente trabalhando para o inimigo. Eles são os mais perigosos. Você vê, tivemos sujeitos como você antes. Eles veem o brilho, o deslumbramento e a excitação, e até sentem alguma simpatia pela nossa missão; mas vêm pelos motivos errados. Então, descobrem que temos que preencher relatórios, estar longe da família, comer comida fria. Sentem os desconfortos de ser um agente real e reclamam do Diretor e se queixam dos outros agentes que parecem ter tarefas melhores. O passo seguinte, você sabe, é que ou eles saem ou, pior, se tornam agentes duplos.
Recruta. Talvez eu precise pensar um pouco mais.
Agente. Faça isso. Essa é a posição mais compensadora que já tive, e existe excitação e tudo o mais; mas você tem que se unir porque é dedicado à missão. Você tem que estar pronto a sofrer o que nós passamos. A luta pela liberdade é só isso – uma luta; se foi isso o que você decidiu fazer, você nunca se lamentará.
Recruta. Obrigado por me mostrar o quadro real.
Agente. Certo. É a única forma pela qual o Diretor permite que a realidade seja mostrada.
Atividade: Faça uma lista de 14 coisas pelas quais você pode agradecer a Deus. Pense cuidadosamente como pode agradecer a Deus o sofrimento (lembre-se de Joni, no início deste estudo), e também os aspectos mais agradáveis de sua vida. Cada manhã e noite, nesta próxima semana, agradeça a Deus uma coisa em sua lista até que haja agradecido cada uma.
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic542009.html
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