segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Indo para o lar?





7. Que características se podem observar na jornada dos israelitas, o povo da aliança, sob a orientação de Deus? 


Nm 10:11-36  -  Partiram, pois, do monte do SENHOR caminho de três dias; a arca da Aliança do SENHOR ia adiante deles caminho de três dias, para lhes deparar lugar de descanso. A nuvem do SENHOR pairava sobre eles de dia, quando partiam do arraial. Partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, SENHOR, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam. E, quando pousava, dizia: Volta, ó SENHOR, para os milhares de milhares de Israel.


De acordo com Moisés, foi só uma jornada de 11 dias desde o Monte Sinai (Horebe) até Cades-Barneia, uma cidade ou região próxima do que mais tarde se tornaria a fronteira meridional de Judá.


Note a ordem: Três exércitos tribais seguiam a nuvem e a arca. Então, os levitas, com seus carros, levavam as várias partes do santuário portátil. Vinham, em seguida, mais três exércitos tribais. Em seguida, vinham os coatitas, carregando a mobília do santuário.
Seis exércitos vinham atrás, protegendo de ataques a retaguarda. Tudo era feito com muita ordem.


Considerando o que estava acontecendo, se fosse feito a esmo, teria sido um incrível desastre à espera de uma oportunidade.


O caminho mais rápido desde o Egito até Canaã era pela região costeira “pelo caminho da terra dos filisteus”. Mas Deus sabia que Israel não estava preparado para a guerra (Êx 13:17). 


Consequentemente, quando sinalizou a marcha, a coluna da nuvem levou a nação para nordeste, pelo deserto de Parã (Nm 10:11, 12), uma jornada de três dias (v. 33). “Avançando eles, o caminho se tornou mais difícil. Seu percurso estendia-se através de barrancos e desolação estéril. Tudo em redor deles era o grande deserto – ‘terra árida e cheia de covas, terra de seca e de trevas, terra pela qual ninguém passa e onde ninguém vive’ (Jr 2:6, NVI). As gargantas de pedra, de longe e de perto, estavam repletas de homens, mulheres e crianças, com animais e carros, e longas fileiras de rebanhos e gado. Sua marcha era necessariamente lenta e trabalhosa; e as multidões, depois de seu longo acampamento, não estavam preparadas para suportar os perigos e incômodos do caminho” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 377).






Estudo adicional


Cada dia, enfrentamos decisões — algumas mais sérias que outras. Medite nas seguintes promessas quanto à direção de Deus: 


Sl 31:3;  - Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; por causa do teu nome, tu me conduzirás e me guiarás.


Sl. 32:8; -  Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho


Sl. 48:14;  -  que este é Deus, o nosso Deus para todo o sempre; ele será nosso guia até à morte.


Sl. 78:52;  -  Fez sair o seu povo como ovelhas e o guiou pelo deserto, como um rebanho.


Is 58:10, 11.  -  se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam.


“Se nos entregamos a Deus para fazer Sua obra, não precisamos estar ansiosos pelo dia de amanhã. Aquele de quem somos servos conhece o fim desde o princípio. Os acontecimentos do amanhã, ocultos de nossos olhos, acham-se à vista daquele que é onipotente.


“Quando tomamos em nossas mãos o manejo das coisas com que temos de lidar e confiamos em nossa própria sabedoria quanto ao êxito, atraímos sobre nós um fardo que Deus não nos deu, e passamos a levá-lo sem Sua ajuda. Tomamos sobre nós mesmos a responsabilidade que pertence a Deus, na verdade, pondo-nos assim, em Seu lugar. 


Bem podemos ter ansiedade e antecipar perigos e perdas; pois é certo que essas coisas nos sobrevenham. Mas quando cremos verdadeiramente que Deus nos ama e nos quer fazer bem, cessamos de nos afligir a respeito do futuro. 


Confiamos em Deus assim como uma criança confia em um amoroso pai. Então, desaparecem nossas perturbações e tormentos; pois nossa vontade se fundirá com a vontade de Deus” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 100, 101).


Resumo: Antes de deixar seu acampamento de um ano no Sinai, os israelitas celebraram o primeiro aniversário da Páscoa em liberdade. Deus não queria que eles esquecessem sua maravilhosa libertação da escravidão egípcia. 


Em sua marcha tribal de três dias, a nação foi liderada por Deus na coluna de nuvem e fogo. A marcha teve lugar ordeiramente, conforme os sinais das trombetas de prata, tendo os sacerdotes à frente, levando a arca. 


A nuvem os conduziu para o leste e em direção ao norte no deserto de Parã. De idêntica maneira, às vezes, a guia de Deus parece difícil para nós. Mas a chave é confiar nEle, nosso Pai onisciente.


Extraído de:  http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic442009.html

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