sábado, 3 de outubro de 2009

Preparando um povo para a prosperidade



Nesta semana, estudaremos algumas das providências que o Senhor instituiu para Seu povo antigo de como lidar com as enfermidades, como a infidelidade matrimonial (ou o medo dela), como lidar com os conflitos pessoais que surgem inevitavelmente quando as pessoas vivem juntas.


I. Controle da doença

Hoje, a medicina evoluiu muito quanto aos cuidados para se evitar o contágio de certas doenças e epidemias. Mas, no passado, a situação era bem diferente. Milhares e até milhões morriam vitimados por pestes, as quais poderiam ser evitadas com medidas simples de higiene e isolamento dos doentes.

Deus, que está sempre interessado na saúde e bem-estar de Seu povo, deu ordens a Moisés no sentido de controlar a propagação de certas doenças. Assim, o leproso (qualquer doença de pele, incluindo a Hanseníase era considerada “lepra”), quem tivesse algum corrimento, ou quem tivesse tocado num cadáver deveriam ficar fora do acampamento, numa espécie de quarentena. Quando estivessem curados das doenças de pele e o corrimento cessasse poderiam retornar ao acampamento.


Veja como o povo israelita estava à frente dos demais povos ao seu redor quanto à prevenção de doenças! E isso graças às orientações divinas.


E que dizer do interesse de Deus pela saúde de Seus filhos hoje? O isolamento de alguém infectado ainda é válido nos dias atuais, mas podemos controlar e prevenir as doenças também através de um bom estilo de vida, seguindo as leis de saúde encontradas na Bíblia e no Espírito de Profecia. Tem você atentado para elas?


II. Controle social


Imagine a dificuldade de convivência entre alguns milhões de pessoas, acampadas em pleno deserto! (Só de homens, de vinte anos para cima, havia mais de 600 mil.) Era fácil começar uma briga, por motivos sérios ou não.


Deus, então, pediu que Moisés orientasse o povo quanto ao relacionamento que deveriam ter uns para com os outros. Primeiramente, deviam saber que pecar contra o próximo é pecar contra Deus (Nm 5:6). Por quê? A verdade é que quando pecamos contra outra pessoa, pecamos contra Aquele que a criou, e que, na cruz, a readquiriu com Seu próprio sangue. Não devemos nos admirar, portanto, que a Bíblia expresse essa ideia de que, ao pecar contra outros, estamos pecando contra o próprio Deus. Depois, deveriam confessar o pecado cometido contra o próximo e fazer “plena restituição” (5:7), ou seja, confessar e procurar reparar o dano, acrescentando um quinto do valor do objeto danificado ou roubado. Tais medidas visavam não somente desestimular a prática do mal, mas também estimular o amor ao próximo. O interessante é que o mandamento de amar o próximo já era conhecido dos israelitas desde os tempos do Antigo Testamento: “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu Sou o Senhor” (Lv 19:18). No Novo Testamento ele seria apenas reafirmado por Jesus (Mt 22:37-39).


III. Fidelidade matrimonial


Dois preceitos do Decálogo, o sétimo e o décimo, protegem a instituição do casamento. Na teocracia, a infidelidade era punida pela morte de ambas as partes (Lv 20:10).


Mas, e se houvesse apenas suspeita de que alguma mulher havia cometido adultério? A suspeita não resolvida poderia minar a felicidade do casal, tornando a mulher vítima dos ciúmes do marido. Deus, então, orientou Moisés a tratar a situação de uma maneira bastante estranha para os dias de hoje: a ingestão por parte da mulher suspeita de adultério de certa porção de “água santa” (água + pó “santo” do chão do Santuário). Caso a mulher fosse culpada, seu ventre inchava e sua coxa descaía. Se ela fosse inocente, tal água nenhum dano lhe causaria.


Mesmo que não entendamos todos os detalhes desse ritual, nem por que ele (aparentemente) não era aplicado a um homem suspeito de adultério, a lição é clara: Deus, que instituiu o matrimônio, espera fidelidade mútua entre os cônjuges. Se isso era verdade no passado, muito mais o é agora, devido ao fato de vivermos em dias de grande descalabro moral, quando a fidelidade entre os cônjuges é vista como algo ultrapassado, arcaico e cerceador da liberdade. Face às grandes tentações na área sexual em nossos dias, a oração de cada cristão deve ser a mesma feita por Davi: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro em mim um espírito inabalável” (Sl 51:10). Uma pergunta para reflexão: Se ainda hoje existisse a “prova da água santa”, você a beberia sem nenhum receio?


IV. Cidadãos consagrados


Nazireu era uma pessoa “consagrada” que se dedicava ao Senhor por tempo determinado. Um filho poderia ser dedicado nazireu por toda a vida. Tal foi o caso de Sansão.


Além de deixar o cabelo crescer, o nazireu não devia tomar vinho nem consumir produto algum da videira. Suco, vinho e uvas representavam para a mente antiga uma terra cultivada de fazendas e domicílios. Quando o nazireu não bebia vinho, ele expressava concretamente sua convicção de que estava a caminho de uma terra melhor.


Ao se privar das coisas boas desta vida, os nazireus passavam a mensagem de que estavam aqui apenas de passagem, que fazer a vontade de Deus era coisa mais importante do que comer e beber. Pelo estilo frugal de vida e despojamento das coisas materiais, os nazireus deviam chamar a atenção para os valores e bens eternos.


Em certo sentido, devemos todos ser “nazireus” de Deus. Ou seja, buscar “em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça” (Mt 6:33); estar neste mundo, mas não ser deste mundo.


V. A bênção araônica


Yahweh te abençoe e te guarde;
Yahweh brilhe Seu rosto sobre ti e te seja gracioso;
Yahweh levante Seu rosto sobre ti e te dê paz.
(Números 6:24-26 – tradução própria)

Vê-se que esse texto bíblico repete o nome divino, Yahweh (o Eterno) três vezes. Isso ocorre na escrita hebraica para dar ênfase a algum vocábulo ou ideia. Três vezes somos lembrados da eternidade e confiabilidade de Deus. Ele é sempre o mesmo, e podemos contar com Ele sempre.


Nessa bênção se encontra tudo o que alguém precisa para ser feliz e ter êxito em qualquer área da vida, material ou espiritual: bênção nos empreendimentos, proteção dos males físicos e espirituais, iluminação divina para se tomar decisões corretas, ser alcançado pela graça divina, ser tratado com aprovação por Deus e ter paz (com Deus e o semelhante).


Longe de ser um Deus sanguinário e tirânico, essa oração araônica O apresenta como Alguém terno, amoroso, misericordioso e desejoso de que Suas criaturas tenham boa qualidade de vida e vivam felizes. O desejo do apóstolo João para com Gaio é o mesmo de Deus para cada um de Seus filhos: “Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma” (3Jo 2).


Autor: Ozeas Caldas Moura – ThD



Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic242009.html




Um comentário:

  1. ...traigo
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    A BÍBLIA FALA



    CON saludos de la luna al
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    jose
    ramon...

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