sexta-feira, 18 de junho de 2010

Alimentação hoje



7.
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17). Como devemos entender estas palavras no contexto da questão da alimentação e saúde? Quais são alguns dos extremos que precisamos evitar?

Como adventistas, devemos ser muito gratos pelos conselhos que nos foram dados sobre a saúde. A melhor ciência médica confirma os princípios básicos do tipo de alimentação que defendemos. No último discurso de Ellen G. White à Associação Geral, em 1909, ela aconselhou: “Não estabelecemos regra alguma para ser seguida no regime alimentar, mas dizemos que nos países onde há muitas frutas, cereais e nozes, os alimentos cárneos não constituem alimentação própria para o povo de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 159). Em outras palavras, se estivermos em condições de comer assim, devemos procurar fazer isso. Essa opção não nos torna justos, não nos faz santos, e certamente não nos põe em posição de julgar os que não comem como achamos ser melhor. Pode, entretanto, nos tornar mais saudáveis, e quem não deseja ter boa saúde?

Hoje, os nutricionistas exibem frequentemente o que é chamado de pirâmide alimentar, um diagrama que mostra quais são os melhores alimentos e as quantidades que devem ser consumidas. Na base da pirâmide estão os cereais integrais: pães, massas e arroz integrais. Esses devem ser ingeridos nas maiores quantidades, cerca de seis a onze porções por dia. O nível seguinte inclui frutas e vegetais, recomendando aproximadamente cinco a nove porções por dia. Logo vêm os laticínios e ovos, cerca de duas a três porções por dia. Esses podem ser importantes para os vegetarianos, a fim de obter vitamina B12 suficiente na alimentação. Os completos vegetarianos devem tomar suplementos de vitamina B12. O grupo seguinte, quase no topo (o que significa que deviam ser comidos em quantias muito pequenas), inclui legumes, nozes, sementes e, para os vegetarianos, alternativas à carne. Uma alimentação não vegetariana incluiria peixe, aves e carnes, mas só em quantidades moderadas. Finalmente, no topo, o que significa que se deve consumir as pequenas quantidades, estão as gorduras, óleos, doces e sal iodado.

Nossa saúde é um dom precioso. A alimentação desempenha um papel importante na saúde. Então, seria sábio buscar o melhor que pudermos no que comemos. É importante exercer a autodisciplina e autocontrole quando somos tentados a comer o que sabemos que não é bom para nós. Deus nos deu essas verdades para nosso benefício. Quando as ignoramos, prejudicamos a nós mesmos e, como é frequentemente o caso, os outros também são levados a sofrer.                 


                                         Estudo adicional

Leia Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar.

No Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia, lemos: “O comportamento cristão... significa... que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar a alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras.”

A dieta original. A Bíblia não condena o uso da carne de animais limpos. Mas a dieta original de Deus para o homem não incluía alimentos cárneos porque não era Seu plano que fosse tirada a vida dos animais e porque uma dieta vegetariana balanceada é a melhor para a saúde – um fato a respeito do qual a ciência oferece hoje as maiores evidências.

A dieta ordenada por Deus no Jardim do Éden – a dieta vegetariana – é a ideal, mas nem sempre podemos dispor do ideal. Em tais circunstâncias, em qualquer localidade ou situação, aqueles que desejam manter a saúde em ótimo estado utilizarão o melhor alimento de que puderem dispor” (Nisto Cremos, p. 375)

O Conselho de Nutrição da Associação Geral, em sua Declaração de 2006, intitulada Diretrizes de Alimentação Vegetariana, declara: “
Recomendamos o uso generoso de cereais integrais, verduras e frutas; o uso moderado de laticínios de baixo teor de gordura (ou alternativas nutricionais equivalentes); legumes, nozes e sementes; o uso muito limitado de alimentos com elevado teor de gordura saturada, colesterol, açúcar e sal.”




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