“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31).
Leituras da semana: Gn 1:26-30; 7:1, 2; 8:20; Lv 11; Dt 14; Pv 23:19-21; At 10:1-28; Rm 14:17; 1Tm 4:1-5
Um escritor argumentava contra a crença em Deus, no sobrenatural ou em quaisquer realidades espirituais. Ele só cria no mundo material, só em coisas materiais. Ele dizia: “O homem é o que ele come. Ponto final.”
Embora sua posição fosse radical, ele tinha certa razão, ao menos em parte. Apesar de certamente sermos mais do que aquilo que comemos, o que comemos nos ajuda a fazer o que somos. O sangue, os ossos, a gordura e os tecidos são alimentados pela comida que pomos em nosso corpo. Sabemos que, se deixássemos de comer, morreríamos. Sabemos também que, de muitas maneiras, o alimento determina como será nosso ser físico. Qualquer pessoa que já tenha comido demais, ou comido coisas erradas, e ficado doente, sabe quanto a alimentação nos afeta fisicamente – e mentalmente, também. Realmente, a alimentação pode afetar nossos pensamentos, e isso não deve nos assustar, porque o cérebro é o centro do pensamento, e é afetado pelas comidas que o alimentam.
Nesta semana, vamos examinar a alimentação, esse componente muito importante de um estilo de vida saudável.
Prévia da semana: A boa alimentação é um fator importante na manutenção de um estilo de vida saudável.
A alimentação original, dada por Deus
1. De que era composta a alimentação original? Gn 1:26-30. Que lição se pode observar do fato de que tanto a humanidade quanto os animais tinham uma alimentação semelhante?
Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. 27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 28 E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. 29 E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. 30 E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez. Gên 1:26-30
Deus plantou um jardim cheio de frutas e nozes para a nutrição de nossos primeiros pais. Só podemos especular sobre as diferenças entre esse pomar e o que está disponível a nós hoje, e imaginamos que havia uma ampla variedade de delícias coloridas e saborosas, grande variedade de frutas e nozes na variada abundância fornecida por Deus. Podemos imaginar a árvore da vida, plantada junto ao belo rio, dando doze safras de frutas todos os meses. As folhas eram para a cura de todos os povos e para a prevenção de todas as doenças e enfermidades. É assim que o apóstolo João descreve a árvore em Apocalipse 22:2, 3; essa descrição da vida no Éden é muito resumida, e somos deixados com muitas perguntas sem respostas, mas sabemos que Adão e Eva tinham acesso a uma árvore no Jardim que não mais está disponível a nós.
No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. (Apoc 22:2-4)
A pesquisa científica confirma que uma alimentação vegetariana é mais saudável que a dieta com base na carne cheia de gordura saturada. O Estudo Sobre a Saúde Adventista, conduzido pela Universidade de Loma Linda, comparou os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia nos Estados Unidos que compartilham semelhantes características demográficas e de estilos de vida a não ser por duas diferentes categorias de alimentação. Quando os que escolhiam uma alimentação ovo-lacto-vegetariana (alimentam-se mais de vegetais, ovos e leite) eram comparados com os onívoros, que incluíam na alimentação carnes vermelhas e brancas, os vegetarianos tinham menos doenças do coração, menos tipos de câncer, menos hipertensão, menos diabetes, menos demência e menos osteoporose – o que conduz a maior expectativa de vida. Os vegetarianos adventistas têm de oito a dez anos a mais de vida saudável pelo fato de se alimentarem de cereais integrais, frutas, legumes, verduras e nozes. Eles também comem menos cereais refinados, açúcar e alimentos prontos. Outros estudos conduzidos na Europa, na Austrália e na América do Sul confirmam os mesmos resultados, e mais de quatrocentos relatórios sobre a saúde dos adventistas do sétimo dia foram publicados recentemente em revistas científicas.
Alguns tendem a tornar a alimentação o foco central de sua religião, com a ideia de que, quanto mais rígida for a alimentação, mais santa será a pessoa. Ao mesmo tempo, por que nos é importante observar o regime alimentar e buscar alimentar-nos de maneira tão saudável quanto possível?
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