sexta-feira, 25 de junho de 2010

Apoio social: laços que unem (comentário)




Não fomos criados para viver sozinhos, isolados das pessoas. Isso não quer dizer que não devemos ter momentos de afastamento, que são importantes para comunhão pessoal com Deus, estudo de Sua Palavra, meditação, reflexão sobre nossa vida. Há pessoas que têm muita dificuldade em estar sozinhas, assim como há as que têm dificuldade em estar com outras. Esses extremos não são o melhor para nossa saúde emocional e social, bem como espiritual.

Jesus era muito sociável. 
Toda a vida do Salvador caracterizou-se pela desinteressada beneficência e a beleza da santidade. ... Era altamente sociável, possuía no entanto uma reserva que desanimava qualquer familiaridade. Sua temperança nunca descambava para o fanatismo ou a austeridade. Não Se conformava com o mundo, e todavia estava atento às necessidades dos mais humildes entre os homens.1 “...Ele era sociável por natureza. Aceitava convites para jantar com os cultos e nobres, e também com os pobres e aflitos. Nessas ocasiões, Sua conversação era de molde a elevar, instruir, mantendo os ouvintes maravilhados.”2

O Dr. Dean Ornish, cardiologista da Universidade da Califórnia em São Francisco, verificou em suas pesquisas médicas que qualquer coisa que promova uma sensação de isolamento, leva ao estresse crônico e, na maioria das vezes, a enfermidades como a doença do coração. Por outro lado, ele constatou que algo que conduza à real intimidade e a sensações de contato, pode ser curativo. Intimidade aqui é o que tem que ver com afetividade, amabilidade, não sexualidade primariamente. A capacidade de ser íntimo, segundo Ornish, é uma chave para a saúde mental e para a saúde de nosso coração físico.3

Quando ficamos isolados afetivamente, aumenta a sensação da necessidade de querer coisas. Ficamos egocêntricos. Caímos no consumismo e o vazio permanece. Não é esse um sintoma social moderno? Tanta comunicação e tanta solidão?

Quando nos envolvemos socialmente para ajudar, a saúde pessoal geral cresce. É interessante uma versão de uma parte da Oração de São Francisco que li. A parte original diz: “...
é dando que se recebe...” A versão que me chamou a atenção diz: “...é dando que se recebe a alegria de dar.” Viver isolados gera egocentrismo e ganância insaciável, com o consequente vazio existencial. Envolver-se em ajuda às pessoas, produz alívio do sofrimento delas, o nosso e promove alegria. Por isso Jesus era alegre.

I. A imagem original

Sem a luz do Espírito Santo em nossa mente, permanecemos em trevas, mesmo tendo Ph.D. em Teologia, Psicologia, Filosofia, etc. Assim como a compreensão intelectual não resolve necessariamente problemas emocionais, a compreensão teórica da religião não nos faz obrigatoriamente espirituais. É a graça atuando e nós permitindo sua ação em nossa mente, não resistindo a ela, que nos traz luz.

E ao mesmo tempo em que Cristo revela o Céu ao homem, a vida que Ele transmite abre o coração do homem ao Céu. O pecado não somente nos exclui de Deus, mas também destrói no coração humano tanto o desejo como a capacidade de O conhecer. É a missão de Cristo desfazer toda essa obra do mal. Ele tem poder para fortalecer e restaurar as faculdades paralisadas pelo pecado, a mente obscurecida, a vontade pervertida. Ele nos abre as riquezas do Universo, e por Ele nos é comunicada a capacidade de discernir esses tesouros e nos apoderar deles.”4

A perda da presença divina causou angústia na humanidade. Por isso, o profeta Naum disse: “...
não virá a angústia a segunda vez (Na 1:9). O psicólogo Erich Fromm comenta: A experiência da separação desperta a ansiedade; é, de fato, a fonte de toda ansiedade.”5 E acrescenta: A consciência da separação humana, sem a reunião pelo amor, é a fonte da vergonha. É, ao mesmo tempo, a fonte da culpa e da ansiedade. ... O desejo de fusão interpessoal é o mais poderoso anseio do homem. ...Sem amor, a humanidade não poderia existir um só dia.”6 E é importante que compreendamos que o amor vem de Deus. Não é um sentimento só. Fromm declara: O amor é uma atividade, e não um afeto passivo; é um ‘erguimento’ e não uma ‘queda’. De modo mais geral, o caráter ativo do amor pode ser descrito afirmando-se que o amor, antes de tudo, consiste em dar, e não em receber.”7

Em nossas comunicações familiares e sociais, faz parte do plano de Deus que amemos as pessoas, para ajudá-las. Mas que é amor? Fromm comenta: 
O amor não é, primacialmente, uma relação para com uma pessoa específica; é uma atitude, uma orientação de caráter, que determina a relação de alguém para com o mundo como um todo, e não para com um ‘objeto’ de amor. Se uma pessoa ama apenas a uma outra pessoa e é indiferente ao restante dos seus semelhantes, seu amor não é amor, mas um afeto simbiótico, ou um egoísmo ampliado.”8

O amor que Deus quer que tenhamos nessa existência é abrangente. A missão do cristão em suas conexões sociais é amar o próximo. 
Isto Eu vos mando: que vos ameis uns aos outros (Jo 15:17). Mas esse próximo não é só o de sua família, ou membros de sua comunidade religiosa. Veja: Cristo mostrou [na parábola do Bom Samaritano, Lucas 10] que nosso próximo não quer dizer simplesmente alguém de nossa igreja ou da mesma fé. Não tem que ver com distinção de raça, cor, ou classe. Nosso próximo é todo aquele que necessita de nosso auxílio. Nosso próximo é todo o que se acha ferido e quebrantado pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que é propriedade de Deus.”9 E o mais fantástico é: Este amor (a Deus e aos Seus filhos) é o Espírito de Deus.”10

II. Pessoas: seres sociais

Estudos sobre o alcoolismo afirmam que para cada alcoólico ou alcoólatra, são afetadas negativamente seis pessoas. Ou seja, as pessoas que convivem com o alcóolico adquirem algum estresse pelas consequências do beber compulsivo daquele indivíduo. O contrário também é verdadeiro, pois passamos uma influência positiva em nossa vida social quando estamos conectados com o Espírito de Deus.

O Dr. Ornish comenta que o isolamento social e a supressão de sentimentos muitas vezes levam à doença, enquanto que a melhoria da maneira de comunicar afeto e o apoio social produzem cura.

“No Estudo de Alameda County (6.928 homens e mulheres morando nos arredores de São Francisco) e no estudo de North Karelia (13.301 homens e mulheres morando no leste da Finlândia) – os participantes foram estudados durante cinco a nove anos. Aqueles que estavam socialmente isolados tinham um risco duas a três vezes maior de mortalidade, tanto devido à doença do coração quanto a todas as outras causas de morte, quando comparados àqueles que se sentiam mais ligados aos outros. Esses resultados foram independentes de outros fatores de risco cardíaco, como nível de colesterol, pressão do sangue, etc. Resultados similares foram encontrados em 2.059 indivíduos da cidade de Evans, estado de Georgia, onde a maior mortalidade foi encontrada entre as pessoas mais idosas com poucos laços sociais. O simples fato de serem sócias de um clube ou membros de uma igreja ou sinagoga diminuía de modo significativo o risco de morte prematura e protegia de maneira acentuada as pessoas contra a doença cardíaca, mesmo que elas tivessem pressão alta. Em um período subsequente de nove anos, aqueles cujos elos sociais diminuíram passaram a experimentar um risco maior de morte devido à doença do coração.”11

Ornish cita o caso de coelhos recebendo benefícios para a saúde através de conexões afetivas e contato social. Ele comenta que o Dr. Robert Nerem, da Universidade de Houston, estudou inadvertidamente o que acontece quando é dado apoio social aos coelhos. Deram dieta rica em colesterol que desenvolve aterosclerose nos coelhos. Eles estavam em gaiolas empilhadas umas sobre as outras até o teto. Esperava-se que todos desenvolvessem aterosclerose, mas viram que os que estavam nas gaiolas mais altas tinham mais aterosclerose do que os das gaiolas mais baixas. Por quê?  Observaram que a funcionária do laboratório era de estatura baixa e brincava com os coelhos das gaiolas mais baixas enquanto os alimentva. Os colocava no colo, tirando-os da gaiola por uns minutos, etc., enquanto que os coelhos das gaiolas mais altas eram alimentados, mas sem este contato afetivo, eram ignorados e ficavam isolados. Os cientistas repetiram o estudo e observaram que os coelhos que eram agradados individualmente, segurados no colo, com os quais se conversava e brincava regularmente, mostravam uma redução de mais de 60% de aterosclerose, quando comparados com os coelhos que haviam recebido a mesma dieta e eram geneticamente idênticos aos demais, mas que haviam recebido somente os cuidados rotineiros de laboratório. Isso ocorreu mesmo que níveis de colesterol, frequência cardíaca e pressão do sangue fossem comparáveis em ambos os grupos de coelhos.12

O segredo de uma vida social com conexões saudáveis e úteis vem pela nossa comunhão com Jesus de maneira profunda, diária, persistente. 
À medida que fizermos de Cristo nosso Companheiro diário, havemos de sentir que as forças de um mundo invisível se encontram todas ao redor de nós; e, pelo contemplar a Jesus, seremos transformados à Sua imagem. Somos transformados pela contemplação. O caráter é abrandado, refinado e enobrecido para o reino celeste. O seguro resultado de nosso trato e convívio com nosso Senhor, será o acréscimo de piedade, de pureza e fervor. Haverá progressiva inteligência na oração. Recebemos assim uma educação divina, o que é ilustrado por uma vida de diligência e zelo.13

III. Unidade da redenção

Deus nos chama para a união nEle mesmo. Em João 17 Jesus fala disso em Sua oração ao Pai. Seu pedido é que seja estabelecida para sempre a união entre Ele mesmo, Seus seguidores e entre eles mesmos. No verso 3 Ele define vida eterna de maneira muito interessante dizendo que ela é resultado do conhecimento experimental de Deus. Isto produz entusiasmo. E o significado da palavra “entusiasmo” é “cheio de Deus”!

Novamente, cito Fromm: 
Se uma pessoa ama apenas a uma outra pessoa e é indiferente ao restante dos seus semelhantes, seu amor não é amor, mas um afeto simbiótico, ou um egoísmo ampliado.”14

“O benefício do amor em mim para o outro é que ele passa por mim realizando todas as curas possíveis, como uma chuva abençoada que rega a terra que estava de boca e coração abertos ressequidos, e que se deliciam com o frescor da água celeste. A chuva não seleciona regar somente aquele ou este jardim ou plantação, mas tudo. O amor é para tudo e para todos. Ele é para curar. É ele quem cura.

Quando sou tomado pelo amor não há como selecionar as pessoas para quem ele será dirigido. Eu não consigo fazer isso, porque fazer isso é da alçada da paixão e do amor condicional, que são ilusões de amor. Quando o amor me possui, não posso deixar de amar a todos os meus semelhantes, os animais, a Natureza. É uma contaminação afetiva positiva. É o agente mais poderoso da recuperação física, emocional e espiritual.”15

Deus ama Suas criaturas, seres humanos, animais, Natureza, povos não caídos, anjos. Ele não discrimina ninguém. Fazem parte de Seu povo os adventistas do sétimo dia que mantêm vivo contato com Ele pela fé e são fortalecidos pela graça de Jesus. Ele chama o Egito de “Meu povo” em Isaías 19:25. É dito também: “Quem eram realmente os israelitas – judeus ou gentios, bárbaros, citas, escravos ou livres?”16

Como seres humanos, estamos todos no mesmo barco, dependendo de Deus cada segundo para viver. Dependíamos dEle para sermos criados e desenvolver no útero de nossa mãe. Dependemos dEle para alcançarmos o despertamento espiritual gradativo e progressivo. E com este despertar caminharmos no processo de redenção, salvação, para, pelo milagre divino em Jesus e por Jesus, cheguemos à glorificação em Sua vinda.

É nossa dívida também a todo membro da família humana, seja negro ou branco, alto ou baixo, tratá-lo com bondade e manifestar interesse em sua salvação. Como membros de uma só família, somos todos irmãos. ...”17

IV. Apoio mútuo

O apoio fortalece. Somos fortes em uns pontos e fracos em outros, por isso a união de esforços é eficaz para tanta coisa, na família, na igreja, no trabalho, na comunidade.

Uma pessoa pode se sentir isolada de seus próprios sentimentos e das pessoas porque criou para si uma imagem, e ama e respeita a imagem que criou. Para manter essa imagem, a pessoa pode se estressar muito, a ponto de atingir o estado crônico do estresse. Pode ter medo que descubram que tem medo. Este pode ser o medo de ser abandonada se descobrem que ela tem alguma fraqueza, algo diferente da imagem que deseja que as pessoas olhem e admirem. Surge o estresse crônico por causa da compulsão para a manutenção da imagem criada. Quando ela percebe a si mesma como isolada e só, isso cria uma visão de mundo fundamentalmente autodestrutiva e autoderrotista. Esta autodestruição pode vir como: exercício compulsivo, trabalho compulsivo, sexo compulsivo, fumo, alcoolismo, drogas, etc. Isso pode amortecer temporariamente nosso sofrimento, mas nos isola mais de nós mesmos e dos outros, produzindo mais sofrimento, que leva a mais compulsões, etc.

Ornish cita uma interessante pesquisa científica feita na Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford pelo Dr. David Spiegel com pacientes com câncer de mama metastático. Dividiram as pacientes em dois grupos aleatórios. Um grupo recebia a assistência médica convencional, enquanto o outro recebia além disso, a participação em grupos de apoio semanais, de noventa minutos de duração, durante um ano. Cinco anos mais tarde descobriu-se que as pacientes que frequentavam grupos de apoio tinham um índice de sobrevida duas vezes maior do que o outro grupo.18

Como podemos avaliar se nossos contatos sociais estão sendo saudáveis?

Primeiro, podemos medir o número de relacionamentos sociais que podem produzir afeto, apoio, intimidade, segurança. Isto se faz através de:

·                                 Número de pessoas que você encontra numa semana comum.
·                                 Número de pessoas com quem compartilha interesses.
·                                 Número de amigos que podem visitá-lo a qualquer hora sem que você fique sem jeito com a desordem da casa.
·                                 Número de amigos/parentes com quem você pode falar francamente.
·                                  
Segundo, podemos medir a qualidade desses relacionamentos. Você tem:
·                                 Alguém especial em quem pode se apoiar?
·                                 Alguém que se sente muito perto de você?
·                                 Alguém com quem compartilha seus sentimentos?
·                                 Alguém em quem confia?
·                                 Alguém para abraçá-lo e reconfortá-lo?
·                                 Alguém em casa que realmente aprecia o que você faz por ele/ela?
·                                  
Em terceiro, podemos medir a existência de apoio social, por exemplo, fazendo a si as seguintes perguntas:
·                                 Se você ficasse doente, teria um amigo para levá-lo ao hospital ou teria de tomar um táxi ou chamar uma ambulância?
·                                 Se estivesse falido, teria um amigo para lhe emprestar dinheiro?
·                                 Se estivesse adoentado, teria um amigo que o ajudasse a cuidar dos filhos até você melhorar? 19

V. Servindo uns aos outros

Para que serve sua vida? Tem gente que diz: “Ah! Se eu tivesse mais dinheiro, se ao menos eu tivesse mais poder, se eu tivesse mais sucesso, se fizesse mais sexo, se tivesse mais talentos, se fosse mais bonita, etc. ... então, eu seria feliz, tudo ficaria legal em minha vida, as pessoas me amariam, tudo estaria ótimo. Outros dizem: “Se eu fosse mais magro, ou mais gordo, ou mais musculoso, então seria feliz...” Entretanto, as pessoas que conseguem estas coisas concluem que isso não as tornou felizes duradouramente e não trouxe o significado para sua vida como pensavam que traria. Sem as conexões pessoais (de você consigo mesmo), com familiares e sociais em afeto, ternura, misericórdia, compreensão e intimidade afetiva (como Jesus fala em João 17), a felicidade escapa entre os dedos e pela conta bancária.

O Dr. Ornish cita o filósofo Jacob Needleman, que fez o seguinte comentário:
“Há vários anos, perguntei aos meus alunos: ‘O que vocês consideram os principais problemas de nossa sociedade?’. Obtive as respostas usuais: desintegração da família, guerra nuclear, ecologia. Então, alguém disse ‘solidão’. Perguntei: ‘Quantas pessoas aqui se sentem basicamente sós?’. Todos levantaram as mãos. Fiquei estarrecido! Então, perguntei a um outro grupo maior de pessoas, com um espectro mais amplo de tipos, e todas, exceto duas, levantaram as mãos. Assim fiquei interessado na solidão.

Um estudante de trinta e cinco anos de idade proveniente da Nigéria disse: ‘Você sabe, quando cheguei à Inglaterra proveniente da Nigéria, não entendia o que as pessoas queriam dizer quando falavam que estavam sós. Somente agora, depois de estar morando nos Estados Unidos por dois anos, é que sei o que significa estar só.” Na cultura dele, a solidão simplesmente não existia; eles tampouco tinham uma palavra para ela. Havia muito sofrimento, muita dor, muita tristeza, mas não solidão.
O que é essa solidão que estamos experimentando? As pessoas ficam separadas não somente umas das outras, mas também de uma força harmonizadora em si mesmas. Não se trata somente de ‘Eu estou só’; trata-se do ‘Eu’ estar sozinho. Estamos desprovidos de um relacionamento harmonioso essencial com alguma força universal. Para mim, eis por que a solidão é um fenômeno importante que se deve entender.”20

O isolamento pode produzir doença. Podemos nos isolar de nós mesmos, de nossos sentimentos, de nosso interior.

Podemos nos isolar dos outros e de nossa comunhão com Deus.

VI. Estudo adicional

Na Faculdade de Medicina da Universidade YALE, 119 homens e 40 mulheres foram submetidos à angiografia coronária, e verificou-se que os que se sentiam mais amados e protegidos tinham menos obstrução das artérias coronárias. Esse efeito era independente dos fatores de risco, como sexo, idade, renda econômica, hipertensão, colesterol sérico, tabagismo, diabetes, genética e hostilidade.21

Restaurar no homem a imagem de seu Autor, levá-lo de novo à perfeição em que fora criado, promover o desenvolvimento do corpo, espírito e alma para que se pudesse realizar o propósito divino da sua criação - tal deveria ser a obra da redenção. Este é o objetivo da educação, o grande objetivo da vida.”22

Precisamos estudar a realização dos propósitos de Deus na história das nações e na revelação de coisas vindouras, para que possamos estimar em seu verdadeiro valor as coisas visíveis e as invisíveis; para que possamos aprender qual é o verdadeiro objetivo da vida; para que, encarando as coisas temporais à luz da eternidade, possamos delas fazer o mais verdadeiro e nobre uso. Assim, aprendendo aqui os princípios de Seu reino e nos tornando Seus súditos e cidadãos, poderemos, por ocasião de Sua vinda, estar preparados para entrar com Ele na posse desse reino.”23

“O que será uma bênção para a humanidade é a vida espiritual.”24

O objetivo da vida cristã é a frutificação – a reprodução do caráter de Cristo no crente, para que Se possa reproduzir em outros.”25

O alvo e objetivo da vida não é assegurar vantagens temporais, mas certificar-se daquelas que são eternas.”26

“...
nada nos deve desviar a mente do principal objetivo na vida, que é ter Cristo no coração, abrandando e subjugando-o.”27

Os seguidores de Cristo foram redimidos para ser úteis ao próximo. Nosso Senhor ensina que o verdadeiro objetivo da vida é servir.”28

César Vasconcellos de Souza é Médico Psiquiatra Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Membro da American Psychosomatic Society.
Diretor Médico dos Ministérios Portal Natural www.portalnatural.com.br 
Professor visitante de saúde mental do College of Health Evangelism e do Institute of Medical Ministry, Wildwood Lifestyle Center and Hospital, Georgia, Estados Unidos.

Referências Bibliográficas:

1. White, E.G., Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 262, CPB, Tatuí, SP.
2. White, E.G., Temperança, p. 193, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
3. Ornish, Dean, Salvando o Seu Coração, p. 91, Editora Relume-Dumará, 1995.
4. White, E.G., Educação, p. 28, 29, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
5. Fromm, Erich, A Arte de Amar, p. 28, Editora Itatiaia.
6. Ibid., p. 28, 29, 40.
7. Ibid., p. 44, 45.
8. Ibid., p. 71, 72.
9. White, E.G., O Desejado de Todas as Nações, p. 503, CPB, Tatuí, SP.
10. White, E.G., Mente, Caráter e Personalidade, v.1, p. 209, CPB, Tatuí, SP.
11. Ibid., p. 92.
12. Ibid., p. 93.
13. White, E.G., Maravilhosa Graça, p. 288, Meditação Matinal 1974, CPB, Tatuí, SP.
14. Ibid., p. 71, 72.
15. Souza, Cesar Vasconcellos de, O Amor Verdadeiro Não É Por Uma Só Pessoa, da série Saúde Mental e Você, 20 de novembro de 2003.
16. White, E.G., Cristo Triunfante, p. 241, Meditação Matinal 2002, CPB, Tatuí, SP..
17. White, E.G., Nos Lugares Celestiais, p. 293, Meditação Matinal 1968, CPB, Tatuí, SP.
18.
Ibid., p. 94, 95.
19. Ornish, Dean, Love & Survival – The Scientific Basis for the Healing Power of Intimacy, p. 27, 28, HarperCollins Publishers, 1998.
20. Ornish, Dean, Salvando o Seu Coração, p. 103, 104, Editora Relume-Dumará, 1995.
21. Ibid., p. 93.
22. White, E.G., Educação, p. 16, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
23. Ibid., p. 184, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
24. White, E.G., Exaltai-O, p. 97, Meditação Matinal 1992, CPB, Tatuí, SP..
25. Ibid., p. 275, Meditação Matinal 1992, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP.
26. White, EG, A Fé pela qual Eu Vivo, p.30, Meditação Matinal 1959 CPB, Tatuí, SP..
27. White, E.G., Maravilhosa Graça, p. 108, Meditação Matinal 1974, CPB, Tatuí, SP.
28. White, E.G., Mente, Caráter e Personalidade, v.2, p. 566, CPB, Tatuí, SP. 

Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/com1322010.html

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