sexta-feira, 4 de junho de 2010

Integridade: inteireza e santidade




Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade; use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para que aqueles que se opõem a você fiquem envergonhados por não poderem falar mal de nós” (Tito 2:7, 8, NVI).



Leituras da semana: Gn 39:6-12; 1Sm 24:1-10; Dn 6:1-10; Mt 4:1-11; Rm 1:26, 27; Ef 3:14-21

O pregador estava sendo distraído por crianças ruidosas. Para piorar, eram seus próprios filhos que estavam perturbando o culto. Finalmente, ele teve que parar de pregar e dizer às crianças que elas seriam castigadas quando terminasse o culto. Desceu silêncio não só sobre as crianças, mas sobre todos. O sermão terminou, o culto terminou, e o almoço de sábado foi uma delícia. As visitas riram e se puseram à vontade; foi um sábado feliz.


Naquela noite, sobreveio uma euforia agradável sobre o lar. A filha pequena, sentindo talvez a liberdade da diversão, foi para junto do papai pastor. “Papai?” ela disse. “Sim, querida?” ele respondeu. “Hoje, você prometeu me castigar e não me castigou. Você disse uma mentira.”


Sem dúvida alguma, a integridade é muito mais fácil de falar do que fazer. Até os “melhores” acabam fazendo concessões, a menos que sejam cuidadosos. É verdade que nas “mais pequenas coisas” é muito fácil escorregar.


Nesta semana, vamos examinar este tema e como influencia nossa vida em muitos aspectos.


Prévia da semana: A integridade moral afeta nossa saúde espiritual, mental e física.

                                                   Jesus no deserto

Ficar em cima do muro é muito fácil, não é? Especialmente quando se fica mais velho, frequentemente as coisas não parecem tão pretas e brancas como eram no passado. Cedemos um pouco aqui, um pouco ali, e tentamos manter nossa nova posição. Então, com o passar do tempo, cedemos mais um pouco aqui, um pouco ali, e procuramos firmar nossa posição mais recente. Algum tempo depois dessa posição mais recente, cedemos um pouco aqui, um pouco ali, e então, achamos que agora temos uma posição firme. Logo, nos achamos em um lugar em que nunca teríamos sonhado estar. É isso que significa comprometer os princípios.


Apesar de que, às vezes, precisamos afrouxar um pouco e estar dispostos a ceder aqui e ali, com frequência fazemos assim nas coisas de que nunca nos deveríamos ter afastado!


1-- Quais foram as três avenidas de tentação pelas quais Satanás se aproximou de Jesus?


A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram. (Mat. 4:1-11)


Como Jesus refutou essas tentações, e o que podemos aproveitar desse relato?


Satanás encontrou em Jesus uma muralha inexpugnável. Não importava o que tentasse fazer, ele não conseguiu que Jesus cedesse em nada. Jesus era tão invencível quanto a Grande Muralha da China foi por séculos. Só que melhor. E isso porque a Grande Muralha foi rompida. O que aconteceu? Alguém subornou o porteiro! Todo aquele trabalho, toda aquela construção, toda aquela pedra foi quase inútil quando um único guarda deixou de cumprir seu dever.


Sim, fazer concessões é fácil. Muito fácil! Satanás trabalha pelo apetite, pela presunção e orgulho, e pelo desejo de coisas mundanas, em cada avenida que possa utilizar a fim de nos levar a pecar, a violar a integridade e nos afastar de Jesus. Não só precisamos estar cientes de suas armadilhas, mas precisamos saber como nos valer das promessas de Deus a fim de não ser seduzidos a fazer o que sabemos ser errado. Unicamente mediante constante e firme confiança no poder de Deus e disposição de morrer para o próprio eu é que podemos vencer.


Em que áreas de sua vida você fez concessões do que sabia ser correto? Como você se sentiu na primeira vez que fez assim? Isso o incomoda menos agora do que a princípio? Ou nem mesmo o aborrece mais?



Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic1022010.html

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