quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Entre os vivos e os mortos






Somos inclinados a pensar que os juízos que caíram sobre Corá, Datã, Abirão e os 250 príncipes teriam conduzido a congregação do deserto à sobriedade. Afinal, havia caído fogo do céu e consumido alguns, ao passo que a Terra se havia aberto, consumindo os outros. Que mais o Senhor poderia ter feito para mostrar Sua justa indignação contra essa aberta rebelião e apostasia?



7. Qual foi a reação do povo aos juízos de Deus contra os rebeldes? 


Nm 16:41-50. -   Mas, no dia seguinte, toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vós matastes o povo do SENHOR. Ajuntando-se o povo contra Moisés e Arão e virando-se para a tenda da congregação, eis que a nuvem a cobriu, e a glória do SENHOR apareceu. Vieram, pois, Moisés e Arão perante a tenda da congregação. Então, falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Levantai-vos do meio desta congregação, e a consumirei num momento; então, se prostraram sobre o seu rosto. Disse Moisés a Arão: Toma o teu incensário, põe nele fogo do altar, deita incenso sobre ele, vai depressa à congregação e faze expiação por eles; porque grande indignação saiu de diante do SENHOR; já começou a praga. Tomou-o Arão, como Moisés lhe falara, correu ao meio da congregação (eis que já a praga havia começado entre o povo), deitou incenso nele e fez expiação pelo povo. Pôs-se em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga. Ora, os que morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, fora os que morreram por causa de Corá. Voltou Arão a Moisés, à porta da tenda da congregação; e cessou a praga. 


O que esse fato deve nos dizer sobre a natureza humana caída?


O que esse relato deve nos revelar é que o espírito de rebelião entre alguns do povo não terminou com o extermínio de Corá. Ele permaneceu no acampamento, mesmo depois de tudo o que acontecera. É difícil entender como alguém pode ter agido assim, especialmente depois do que eles haviam acabado de testemunhar. Novamente, isto só mostra como, depois de começarmos a cair em direção à rebelião e à apostasia, podemos nos achar praticando coisas demasiado loucas e irracionais. Isso nos ensina que, pela graça de Deus, devemos reivindicar Suas promessas (1Co 10:13Fp 1:6) e morrer para esses sentimentos antes que eles nos levem em direção à ruína.


(1Co 10:13;  -  Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.


Fp 1:6)  -  Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus. 


8. O que significa a ideia de Arão em pé entre os vivos e os mortos? Nesta cena, como obtemos um vislumbre do que Jesus fez por nós? 


Nm 16:48  -  Pôs-se em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga.


Só existem dois tipos de pessoas neste mundo, os vivos e os mortos, não os fisicamente mortos, mas os mortos espiritualmente. “Quem nEle crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3:18). Jesus Se põe entre os vivos e os mortos; Ele é a divisa, o ponto de transição de um grupo para o outro. Unicamente por meio dEle podemos ir da morte para a vida.


Você está entre os vivos? Justifique sua resposta.





Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic742009.html

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