segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Primeiras conquistas





Quase quarenta anos antes, Israel havia tentado atacar os cananeus nessa mesma região e fora derrotado 


(Nm 14:40-45)  Levantaram-se pela manhã de madrugada e subiram ao cimo do monte, dizendo: Eis-nos aqui e subiremos ao lugar que o SENHOR tem prometido, porquanto havemos pecado. Porém Moisés respondeu: Por que transgredis o mandado do SENHOR? Pois isso não prosperará. Não subais, pois o SENHOR não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos. Porque os amalequitas e os cananeus ali estão diante de vós, e caireis à espada; pois, uma vez que vos desviastes do SENHOR, o SENHOR não será convosco. Contudo, temerariamente, tentaram subir ao cimo do monte, mas a arca da Aliança do SENHOR e Moisés não se apartaram do meio do arraial. Então, desceram os amalequitas e os cananeus que habitavam na montanha e os feriram, derrotando-os até Horma.  


Agora, aquela geração havia morrido durante os quarenta anos de peregrinação no deserto, e uma nova geração estava preparada para finalizar a tarefa.


Leia Números 21:10-33  -  Então, partiram os filhos de Israel e se acamparam em Obote. Depois, partiram de Obote e se acamparam em Ijé-Abarim, no deserto que está defronte de Moabe, para o nascente. Dali, partiram e se acamparam no vale de Zerede. E, dali, partiram e se acamparam na outra margem do Arnom, que está no deserto que se estende do território dos amorreus; porque o Arnom é o limite de Moabe, entre Moabe e os amorreus. Pelo que se diz no Livro das Guerras do SENHOR: Vaebe em Sufa, e os vales do Arnom, e o declive dos vales que se inclina para a sede de Ar e se encosta aos limites de Moabe. Dali partiram para Beer; este é o poço do qual disse o SENHOR a Moisés: Ajunta o povo, e lhe darei água. Então, cantou Israel este cântico: Brota, ó poço! Entoai-lhe cânticos! Poço que os príncipes cavaram, que os nobres do povo abriram, com o cetro, com os seus bordões. Do deserto, partiram para Matana. E, de Matana, para Naaliel e, de Naaliel, para Bamote. De Bamote, ao vale que está no campo de Moabe, no cimo de Pisga, que olha para o deserto. Então, Israel mandou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, dizendo: Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos pelos campos nem pelas vinhas; as águas dos poços não beberemos; iremos pela estrada real até que passemos o teu país. Porém Seom não deixou passar a Israel pelo seu país; antes, reuniu todo o seu povo, e saiu ao encontro de Israel ao deserto, e veio a Jasa, e pelejou contra Israel. Mas Israel o feriu a fio de espada e tomou posse de sua terra, desde o Arnom até ao Jaboque, até aos filhos de Amom, cuja fronteira era fortificada. Assim, Israel tomou todas estas cidades dos amorreus e habitou em todas elas, em Hesbom e em todas as suas aldeias. Porque Hesbom era cidade de Seom, rei dos amorreus, que tinha pelejado contra o precedente rei dos moabitas, de cuja mão tomara toda a sua terra até ao Arnom. Pelo que dizem os poetas: Vinde a Hesbom! Edifique-se, estabeleça-se a cidade de Seom! Porque fogo saiu de Hesbom, e chama, da cidade de Seom, e consumiu a Ar, de Moabe, e os senhores dos altos do Arnom. Ai de ti, Moabe! Perdido estás, povo de Quemos; entregou seus filhos como fugitivos e suas filhas, como cativas a Seom, rei dos amorreus. Nós os asseteamos; estão destruídos desde Hesbom até Dibom; e os assolamos até Nofa e com fogo, até Medeba. Assim, Israel habitou na terra dos amorreus. Depois, mandou Moisés espiar a Jazer, tomaram as suas aldeias e desapossaram os amorreus que se achavam ali. Então, voltaram e subiram o caminho de Basã; e Ogue, rei de Basã, saiu contra eles, ele e todo o seu povo, à peleja em Edrei.


e responda às perguntas a seguir:


7. Que promessas os hebreus fizeram ao rei pagão Seom? O que foi oferecido nessa promessa?


8. Quem atacou primeiro? V. 23.   -  Porém Seom não deixou passar a Israel pelo seu país; antes, reuniu todo o seu povo, e saiu ao encontro de Israel ao deserto, e veio a Jasa, e pelejou contra Israel.


9. Que diferença houve entre a maneira de os israelitas responderem ao rei Seom e ao rei Ogue?


“Estas nações nas fronteiras de Canaã teriam sido poupadas, caso não se houvessem levantado em desafio à palavra de Deus e se oposto à marcha de Israel. ... Embora os amorreus fossem idólatras e houvessem com justiça perdido o direito à vida por causa de sua grande impiedade, Deus os poupou durante quatrocentos anos. ... Todos os Seus prodígios ao tirar Israel do Egito eram deles conhecidos. Prova suficiente fora dada” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 434).


Note a diferença de estratégia com respeito aos dois reinos. Nenhum pedido cortês foi feito para passar pacificamente pela terra de Ogue. Ao contrário, o Senhor atraiu o rei e seus exércitos para longe de suas cidades, que “eram fortificadas com altos muros, portas e ferrolhos” (Dt 3:5). Longe de suas defesas, Israel – sob a direção e as promessas de Deus por meio de Moisés – foi capaz de derrotar no campo o rei Ogue e seu exército de amorreus.


As vitórias sobre Seom e Ogue – reis dos amorreus na Transjordânia – foram imortalizadas para sempre em cânticos e na memória nacional 


(Sl 135:10-12;   -  quem feriu muitas nações e tirou a vida a poderosos reis: a Seom, rei dos amorreus, e a Ogue, rei de Basã, e a todos os reinos de Canaã; cujas terras deu em herança, em herança a Israel, seu povo.


Sl. 136:18-26),   -  e tirou a vida a famosos reis, porque a sua misericórdia dura para sempre; a Seom, rei dos amorreus, porque a sua misericórdia dura para sempre; e a Ogue, rei de Basã, porque a sua misericórdia dura para sempre; cujas terras deu em herança, porque a sua misericórdia dura para sempre; em herança a Israel, seu servo, porque a sua misericórdia dura para sempre; a quem se lembrou de nós em nosso abatimento, porque a sua misericórdia dura para sempre; e nos libertou dos nossos adversários, porque a sua misericórdia dura para sempre; e dá alimento a toda carne, porque a sua misericórdia dura para sempre. Oh! Tributai louvores ao Deus dos céus, porque a sua misericórdia dura para sempre.


(Jz 11:18-22) -  Depois, andou pelo deserto, e rodeou a terra dos edomitas e a terra dos moabitas, e chegou ao oriente da terra destes, e se acampou além do Arnom; por isso, não entrou no território dos moabitas, porque Arnom é o limite deles. Mas Israel enviou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, rei de Hesbom; e disse-lhe: Deixa-nos, peço-te, passar pela tua terra até ao meu lugar. Porém Seom, não confiando em Israel, recusou deixá-lo passar pelo seu território; pelo contrário, ajuntou todo o seu povo, e se acampou em Jaza, e pelejou contra Israel. O SENHOR, Deus de Israel, entregou Seom e todo o seu povo nas mãos de Israel, que os feriu; e Israel desapossou os amorreus das terras que habitavam. Tomou posse de todo o território dos amorreus, desde o Arnom até ao Jaboque e desde o deserto até ao Jordão. 


Quarenta anos mais tarde, os filhos de Israel finalmente estavam entrando na Terra Prometida. Veja quanto tempo perdido, tudo devido à falta de fé e confiança, apesar de todas as evidências que tinham da guia de Deus. 
Quanto tempo precioso você está gastando, não avançando em fé? 
Como você pode aprender a confiar melhor nas promessas de Deus e agir com base nessas promessas agora, em vez de perder tempo?






Estudo adicional


“Nicodemos estava sendo atraído a Cristo. Ao explicar-lhe o Salvador o que dizia respeito ao novo nascimento, anelava experimentar essa mudança em si mesmo. Por que meio poderia isso realizar-se? Jesus respondeu à não formulada pergunta: ‘Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna’ (Jo 3:14, 15).


“Ali estava um terreno familiar a Nicodemos. O símbolo da serpente levantada tornou-lhe clara a missão do Salvador. Quando o povo de Israel estava perecendo pela picada das serpentes ardentes, Deus instruíra Moisés para fazer uma serpente de metal, e colocá-la no alto, no meio da congregação. Fora então anunciado no acampamento que todos os que olhassem para a serpente, viveriam. Bem sabia o povo que, em si mesma, ela não possuía poder algum para os ajudar. Era um símbolo de Cristo. Como a imagem feita à semelhança das serpentes destruidoras era erguida para cura deles, assim Alguém nascido ‘em semelhança da carne do pecado’ (Rm 8:3), havia de lhes ser Redentor. ... Fosse para a cura de suas feridas, fosse para o perdão dos pecados, [os israelitas] não podiam fazer por si mesmos coisa alguma, se não mostrar sua fé no Dom de Deus. Cumpria-lhes olhar e viver” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 174, 175).


Resumo: Este segmento do livro de Números destaca o término dos quarenta anos de peregrinação. Lamentando a morte de sua irmã Miriã, Moisés e Arão, irados, pecaram contra o Senhor. Mais tarde, após a murmuração da congregação, picados por serpentes mortais, acharam cura física e espiritual pela fé quando olharam para uma serpente de bronze que o Senhor ordenou que Moisés fizesse e a pusesse diante deles. Após essa experiência humilhante, o Senhor habilitou Israel a vencer os amorreus da Transjordânia e tomar seus territórios.


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic942009.html

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