segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Pecados de atrevimento ou arrogância






7. Por que o castigo pelo atrevimento parecia tão severo? Como atuava a graça em tudo isso? Que lições podemos aprender desse preceito? 


Nm 15:30, 31  -  Mas a pessoa que fizer alguma coisa atrevidamente, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao SENHOR; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo, pois desprezou a palavra do SENHOR e violou o seu mandamento; será eliminada essa pessoa, e a sua iniqüidade será sobre ela. 


A frase no hebraico é “com punho erguido”, postura de arrogância e rebelião. Israel pecou verdadeiramente “com punho erguido” contra o Senhor em Cades. Mas Deus transformou a sentença de morte em banimento para o deserto. A lição é que os pecados são tomados com muita seriedade pelo Senhor. Em casos como esse, de fato, os que mais tarde se desculpam, frequentemente o fazem só por haverem sido apanhados, mas não estão arrependidos pelo pecado em si. Contra essa dureza de coração, o que o Senhor pode fazer? O pecado deve ser objeto de verdadeiro arrependimento antes de ser perdoado.



8. Por que o Senhor exigiu que toda a congregação tomasse parte na execução mencionada em 


Números 15:32-36?  -  Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado. Os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés, e a Arão, e a toda a congregação. Meteram-no em guarda, porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer. Então, disse o SENHOR a Moisés: Tal homem será morto; toda a congregação o apedrejará fora do arraial. Levou-o, pois, toda a congregação para fora do arraial, e o apedrejaram; e ele morreu, como o SENHOR ordenara a Moisés.


Que lição espiritual podemos tirar disso?


Deve ter sido difícil para um grupo de israelitas apedrejar até a morte um de seus membros. Evidentemente, Deus estava tentando mostrar a Seu povo a seriedade do pecado. “O salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). Talvez Ele também quisesse lhes mostrar a natureza corporativa de sua comunidade, e que aquilo que eles faziam influenciava os outros ao seu redor. O que cada um fazia, individualmente, ainda afetava o bem-estar de todos. Afinal, não fora por causa das queixas de algumas pessoas que o acampamento inteiro tivera que sofrer permanecendo no deserto?


Como cristãos, precisamos estar especialmente cientes do fato de que nossos atos afetam os outros, bem como a nós mesmos, para o bem ou para o mal.


Enquanto isso, embora na teocracia do antigo Israel, frequentemente a morte viesse imediatamente, não devemos nos enganar. Embora não sejamos atingidos imediatamente pela morte no desafio, não significa que um dia não vamos colher a recompensa.


Você está disposto a se arrepender, confessar e admitir seus pecados? 


Por outro lado, com que frequência você fica justificando seus pecados por uma razão ou outra? 


Por que isso é tão perigoso espiritualmente?





Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic642009.html

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