ESBOÇO
I. O dom de trabalhar para Deus
A. O trabalho dos sacerdotes e dos levitas era um dom de Deus, seus serviços no santuário era um dom para Israel, e eles eram sustentados pelos dízimos e ofertas do povo. Como esses dons apontam para o ministério de Cristo e nossa parte nesse ministério?
B. Como a devolução do dízimo ilustra a graça?
C. Como o elaborado sistema designado para purificar aqueles que se achavam ritualmente impuros por causa da morte fala de graça?
II. Respeito pelo serviço sagrado
As distinções estabelecidas de quem eram os responsáveis pelo quê, e como as ofertas deveriam ser usadas para o sustento dos que serviam no templo, eram designadas para salvar Israel da morte pela ignorância. Por que é tão importante o cultivo do senso de respeito pelo sagrado? Em sua família e na igreja, como você cultiva respeito pelo sagrado?
III. Sustentando os servos de Deus
A. Que mudanças em suas ofertas precisam ser feitas, tendo em conta as lições sobre dízimos e ofertas encontradas em Números?
B. Embora hoje não façamos elaborados rituais de purificação depois de estar na presença ou em contato com os mortos, o que podemos fazer para nos lembrar das lições das cinzas da novilha vermelha?
Resumo: O apoio ao serviço de Deus é um dever sagrado e elevada honra.
O dom da liderança espiritual se origina na escolha de Deus, e devemos sustentá-lo como um depósito sagrado.
A igreja é organizada por Cristo como centro para adoração e evangelismo. Para esse fim, Ele provê líderes para compartilhar Sua visão com Seu povo. Nem todos são chamados para o mesmo tipo ou extensão de ministério, mas todos têm uma função importante no corpo de Cristo.
Existem três fatores que podem reduzir o potencial de se disseminar essa infecção.
Primeiro: a igreja precisa ter uma compreensão clara das várias funções que os membros desempenham dentro da igreja. As mãos não podem fazer o que os pés são projetados para fazer, nem podemos substituir o coração por um pulmão. Mas somos uma comunidade interdependente, e quando uma função do corpo sofre, o corpo inteiro é prejudicado.
Segundo: a igreja precisa de uma apreciação profunda pelos vários ministérios espirituais. Quando alguns ministérios são abandonados ou considerados opcionais, as pessoas são prejudicadas, e a obra de Deus sofre.
Terceiro: o poder de Cristo é suficientemente poderoso para purificar nossos motivos e lavar de nós inveja, ciúmes e qualquer coisa que, deixada sem restrição, possa causar divisão dentro da igreja.
Atividade: Usando um diagrama da anatomia humana, discuta os vários sistemas ou partes do corpo, como digestório, circulatório, respiratório, reprodutivo, sensorial, ósseo, etc. De que forma cada parte contribui para a saúde do todo? Sem qual dessas partes você estaria disposto a viver? Qual é a importância de que os sistemas e suas partes trabalhem em conjunto?
Em consequência da rebelião de Corá, Deus considerou a necessidade de uma compreensão clara das funções que Ele atribuiu aos vários grupos dentro de Israel. Enquanto, em sentido mais amplo, Israel era uma nação de sacerdotes, Deus reservou alguns papéis a certas pessoas. Cada membro da comunidade era importante, mas nem todos eram chamados para a mesma função. A unidade do corpo dependia, em parte, da clara compreensão do chamado de Deus. Ele também requeria pureza de motivos e consciência livre de ciúmes e autopromoção.
COMENTÁRIO BÍBLICO
(Recapitule ; Nm 18:1-7; Rm 12:3-8; Hb 5:4, 9;
Êx 19:5, 6 Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.
Jo 3:16-18; - Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
1Co 12:28-31; - A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres? Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos? Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons. E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente.
Ef 4:11; E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres,
1Pe 2:9; - Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz
Ap 14:6-12.) - Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.
Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.
Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
Deus escolheu um povo para cumprir Sua missão diante do mundo. De certo modo, a nação de Israel se tornou uma “nação de sacerdotes” a fim de ser intermediária da graça de Deus a um mundo caído. Israel era o dom espiritual de Deus para o mundo. Dentro desse dom estavam os indivíduos a quem Deus escolheu para funções específicas no cumprimento da missão de redenção.
Evidentemente, nem todos tiveram a mesma função. A ideia de que as funções mais visíveis dos sacerdotes era mais importantes que as funções de apoio, executadas por outros levitas no sistema do templo, gerou descontentamento, e isso levou Corá a se rebelar. Depois que Deus sufocou a insurreição, Ele revelou uma cuidadosa descrição das responsabilidades e funções dos sacerdotes e levitas.
Em vez de ser ocasião para uma invejosa rivalidade, seu chamado sagrado devia ser o fundamento para ações de graças. A compreensão de cada parte poderia facilitar um harmonioso trabalho conjunto.
Na igreja de Corinto, também havia facções. Alguns eram influenciados por essa personalidade e alguns, por outra. Havia contendas sobre quem tinha os “melhores” dons espirituais. A evidência sugere que alguns estavam desejando os dons, habilidades e funções dos outros. Quinze séculos depois do tempo de Moisés, em um ambiente cultural diferente (pagãos convertidos contra judeus), em um contexto espiritual diferente (depois da cruz contra antes da cruz), ainda encontramos o povo escolhido de Deus disputando sobre quem ia fazer o que, quem ia conseguir as posições mais preeminentes e quem chegaria a ser líder. Como Deus deve ter Se sentido frustrado com Seu povo – congregação do Antigo Testamento ou igreja do Novo Testamento!
Pense nisto: Visto que a Bíblia diz que os dons espirituais se originam em Deus e são atribuídos por Ele, qual deve ser a atitude do cristão para com suas habilidades e tarefas individuais?
Quão espiritual é o pastor que sempre está preocupado em “subir” para alguma igreja maior ou mais rica?
Quão espiritual é o ancião ou diaconisa que sempre está determinando ao pastor o que precisa ser feito, especialmente com a sugestão de que, se tivesse aquela posição, as coisas seriam diferentes?
Quanta gratidão exibimos para com Deus quando nos rebelamos contra nossas oportunidades atuais de servir, em busca de alguma “honra mais elevada”?
Como você acha que Deus Se sente quando nossa rivalidade nos impede de atingir o objetivo de alcançar os perdidos com a história da redenção?
Como Ele Se sente quando damos prioridade às coisas mundanas acima da missão de Deus?
II. O sustento do santuário e o plano do dízimo
(Recapitule Lv 2:13; Nm 18:8-32; Js 21:19; Mt 23:23; At 6:2; 1Co 9:6-14;
Gn 14:20; - e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.
Lv 27:30; Também todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR.
Ml 3:8-12; - Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.
Hb 7:1, 2; - Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz;
1Pe 1:18, 19.) - sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,
No plano de Deus, uma das doze tribos se dedicaria em tempo integral ao ministério do santuário, figura central do trabalho redentivo de Deus. Deus não Se satisfazia com obreiros de “dedicação parcial” – grupo que oferecesse a Deus as sobras de seu tempo, depois que se encerrassem a semeadura, a colheita e outras tarefas. Esse trabalho era do valor mais elevado e exigia um grupo cujo primeiro trabalho fosse o santuário. Praticamente, isso significava que as outras onze tribos teriam que fornecer sustento para as necessidades físicas dos levitas. Eles forneceriam comida, abrigo e atenderiam às necessidades temporais básicas. Enquanto outras tribos estavam livres para enriquecer de acordo com suas habilidades, os levitas, para seu sustento, deveriam depender do Senhor e dos que Lhe fossem fiéis.
O sistema consistia em (1) ofertas e (2) dízimo.
As ofertas tinham significado ritual mas também proviam alimento para os sacerdotes.
O dízimo era um décimo da renda de uma pessoa.
Pense nisto: Se eu retenho o sustento para o ministério do Senhor, o que isso revela a respeito de minha apreciação sobre o plano divino de redenção?
III. A novilha vermelha
(Recapitule Nm 19;
Hb 10:21-23; - e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.
Hb. 13:12; Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta.
Rm 5:12-20.) - Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir. Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação. Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos. Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,
Embora um quadro claro de nossas funções e o fiel sustento financeiro da obra de Deus sejam vitais, nada é mais importante do que o poder purificador de Deus, o único que purifica nossos motivos e nos qualifica para o serviço.
Pense nisto: Como um líder talentoso que seja bem apoiado financeiramente pode se tornar comprometido sem a purificação de Deus?
Recapitule os dons espirituais na preparação para a atividade a seguir: Rm 12:6-8; 1Co 12:7-10, 28; Ef 4:11.
Note a diferença entre dons e talentos espirituais ou habilidades naturais. Os talentos incluem: música, culinária, várias habilidades técnicas, arte, voz clara, habilidades atléticas, amizade, conhecimento bíblico, etc.
Atividade: Escreva bilhetes de afirmação aos seus colegas, dizendo-lhes quais dons ou talentos reconhece neles. Diga como acha que esses dons podem ser usados ou têm sido usados na missão da igreja. Isso pode ser feito por designação – por exemplo, você pode pedir que cada aluno escreva algo sobre a pessoa à sua esquerda, ou à sua frente, etc., ou o reconhecimento pode ser voluntário. O melhor plano pode ser encorajar ambos os tipos de participação de forma que ninguém seja esquecido.
Pelo fato de amarmos e valorizarmos tanto nossos filhos e netos, mostramos esse afeto tirando fotos, colecionando e mostrando aos amigos. Por que não deveríamos demonstrar da mesma maneira quanto valorizamos e amamos a missão da igreja de Deus?
Ao estabelecer as funções distintivas dos sacerdotes e outros levitas, Deus reafirmou suas posições. É o chamado de Deus a qualquer tarefa ou ministério que torna legítima nossa participação. Se Deus está a favor dessa obra, quem será contra ela? A epístola aos Hebreus (Hb 5:4) diz que o sacerdócio não é algo a ser buscado, mas algo que alguém recebe porque Deus escolheu assim. O mesmo se dá com os dons espirituais mencionados em outros pontos do Novo Testamento. Embora não seja nosso trabalho escolher que dons Deus deva dar a quem, podemos reafirmar os dons que Deus deu a nossos semelhantes. Quando recebemos afirmação, é menos provável que cobicemos os dons dos outros. Quando damos afirmação, o resultado é estranhamente o mesmo. Por que haveríamos de cobiçar de outra pessoa algo que reafirmamos nelas?
Atividade:
Confirme os dons de sua igreja criando uma montagem fotográfica desses dons em ação. Ponha legenda nas fotos com algumas palavras sobre o dom que eles exemplificam. Essa atividade pode ser feita como projeto individual, mas será muito mais agradável como atividade de grupo. Pergunte ao pastor se pode exibir essa montagem no saguão da igreja ou em outro ambiente coletivo.
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