sábado, 21 de novembro de 2009

O pecado de Moisés e Arão II






Procurei identificar um fio condutor do tema desta semana. Notei que, de uma ou de outra maneira, os relatos dos capítulos 20 e 21 de Números (Bíblia) estão relacionados ao tema recorrente da ingratidão humana versus misericórdia divina. Portanto, tomei a liberdade de dar novos títulos às subdivisões do estudo, a partir de seu tema central.


1. A ingratidão de Moisés (Quando os gigantes caem)


Na história de Israel, as murmurações, sinais de desistência, ingratidão e infidelidade foram frequentes, não apenas no trajeto para Canaã, mas também no período dos juízes e reis. Os capítulos 20 e 21 contêm o último relato de viagem do povo nos livros de Êxodo-Levítico-Números: o trajeto de Cades até a Transjordânia.


Os dois anteriores falam sobre a jornada do povo do Mar Vermelho ao monte Sinai e do Sinai até Cades. Vale destacar também que, nos dois relatos anteriores, as circunstâncias iniciais são positivas, e as finais, negativas. No entanto, no trecho que estudamos nesta semana, ocorre o contrário. A narrativa começa contando da falha de Moisés e Arão e termina com a vitória de Israel sobre Hesbom e Basã1.


1.1. A falta de água. 


Não era a primeira vez que o povo clamava por água, e também não seria a primeira vez que Deus supria as necessidades de Israel (Êx 16-17; Nm 11). Às portas da Terra Prometida, o Senhor queria saber se a segunda geração de Seu povo estava preparada para herdar a promessa, ou murmuraria como a geração que morrera no deserto.


Por isso, Deus havia cessado com a água. E havia uma razão para isso: Israel estaria prestes a passar pelas terras de Edom, descendentes de Esaú, onde poderiam comprar alimentos e água. O povo não percebeu, mas o fato de a água ter acabado era um sinal de que a peregrinação estava chegando ao fim. Mas, em vez de os israelitas olharem aquela situação como uma bênção, viram-na como maldição2. Nem os milagres realizados por Deus em situações semelhantes impediram que o povo reclamasse.


1.2. A falha de Moisés.


Antes de mais nada, gostaria de ser “bondoso” com Moisés. Desde que eu era pequeno, suas experiências têm me motivado e, no Antigo Testamento, não há personagem que eu admire tanto quanto ele. De certa forma, o autor “me ajudou a defender” o grande líder, mencionando que certamente ele estava abatido por causa da morte recente de Miriã. Somem-se a isso as constantes reclamações e acusações do povo.


Deus pedira que Moisés apenas reunisse o povo e falasse à rocha, que o resto seria com Ele. Porém, o homem que foi chamado de o mais manso da Terra, caiu no seu ponto forte: a paciência. Moisés e Arão deveriam ter insistido com o povo para que eles vissem o aspecto espiritual daquela cena, mas não tiveram paciência, pegando “as dores para si”. O gesto de Moisés foi de visível irritação. A ira que ele demonstrou não foi a mesma indignação santa que manifestara tantas vezes como reação às reclamações do povo. Dessa vez, seu sentimento foi apaixonado, irrefletido (cf. Sl 106:33).

É triste notar que, neste caso, Moisés demonstrou tanta falta de fé quanto o povo. Na Bíblia, fé não é mero sentimento ou apenas uma crença intelectual, mas uma ação obediente. Se Israel falhou em confiar nas promessas da providência de Deus, Moisés errou em não confiar no comando, na ordem do Senhor3.



Outro ponto, é que a falha do grande líder abriu precedentes para que o povo pecasse. Durante os 40 anos de peregrinação no deserto, o povo havia reclamado com Moisés dizendo ser ele o responsável pelas dificuldades da jornada. Porém, ele sempre argumentara que Deus era o autor do êxodo, o Senhor é que havia tirado o povo com mão forte do Egito. Agora, no entanto, Moisés atribuiu a si a glória de fazer jorrar água da pedra: “Porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros?” (20:10). Sendo assim, o povo teria um pretexto para acusá-lo, de ser o responsável pelo êxodo.


1.3. O peso da liderança.


 Para nossa mentalidade ocidental, ou mesmo para aqueles que leem este texto de modo corriqueiro, pode parecer que foi bastante irrazoável privar Moisés de entrar em Canaã, por causa de uma “batidinha” numa pedra. No entanto, o que estava em jogo era a responsabilidade da liderança.


Em qualquer esfera, o erro do líder sempre pesa mais do que o dos liderados. Quem não se lembra, por exemplo, do escândalo sobre o adultério do ex-presidente americano, Bill Clinton, com a estagiária Mônica Lewinsky? Infelizmente, acredito que não deve ser pequena a lista de americanos infiéis às suas esposas, mas a falha moral do líder da nação não poderia deixar de abalar a reputação da Casa Branca. O que dizer, então, das gravações com as conversas indecorosas do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, com uma prostituta de luxo? Certamente, muitos italianos utilizam os “serviços” de sexo profissional, mas quando se trata de um político do primeiro escalão, a imagem de um governo e uma nação ficam arranhadas.


Apesar de a falha de Moisés não ter sido moral, não se poderia esperar menor tolerância para um líder do povo de Deus, do que a concedida a um estadista secular. Até ali, Moisés havia exercido uma liderança praticamente impecável. Enfrentara pressões muitas vezes, chegando em duas delas a negar a oferta divina de fazer da descendência dele uma grande nação no lugar de Israel (Êx 32:10-13 e Nm 14:12-19)4. Como você já deve ter ouvido, a reputação leva uma vida toda para ser construída, mas apenas um instante para ser destruída. Poucos homens serão tão severamente provados como ele foi; contudo, isto não era desculpa para o pecado5.


Moisés feriu a rocha com o mesmo bordão com que havia guiado o povo. Esse cajado, pelo poder de Deus, havia castigado o Egito com as pragas, aberto o Mar Vermelho, providenciado água para o povo em Refidim e garantido a vitória sobre os amalequitas6. O instrumento que representava o poder de Deus, dessa vez, fora usado por Moisés para ferir a rocha que apontava para Cristo.


O erro em questão tinha implicações presentes (incredulidade do povo), mas também futuras: o milagre seria lembrado em canções nacionais (Sl 106:32) e serviria de referência para o cerimonial da água que escorre pelas escadas do santuário (Jo 7:37, 38). Assim como uma pedra atirada no meio de um lago dá origem a pequenas ondulações que chegam até as margens da lagoa, igualmente seriam as implicações do deslize de Moisés.


“O fato de que Moisés possuíra tão grande luz e saber tornara mais grave seu pecado. A fidelidade passada não expiará um mau ato sequer. Quanto maiores são a luz e os privilégios concedidos ao homem, maior é sua responsabilidade, mais grave sua falta e mais severo seu castigo.”7


2. O preço da ingratidão (A morte de Arão)


Ao contrário de Miriã que parece ter tido uma morte repentina, Arão teve seu descanso anunciado. Já ouvi gente dizer que gostaria de saber a data em que vai morrer para poder se preparar. Não sei sua opinião, mas prefiro não saber a data da minha morte. Se soubesse, creio que não conseguiria ter paz, por ter a consciência de que viveria uma contagem regressiva para a morte. Mas, com Arão, Deus decidiu que fosse assim, por quê?


2.1. Morte precoce.


 Arão havia chegado aos 123 anos, 43 deles acompanhando seu irmão Moisés, e fora o primeiro sumo sacerdote de Israel. Dele descenderiam os demais intercessores do povo, e dele foi a honra de ser uma figura do nosso sumo Sacerdote celestial: Jesus (Hb 4:14). Assim como Moisés, Arão foi um homem de Deus, que teve altos privilégios e, por isso, grandes responsabilidades.


Apesar de avançada idade, sua morte pode ser considerada precoce. Era vontade de Deus que ele oficiasse o primeiro sacrifício na Terra Prometida, porém, pelo menos três erros pontuais pesavam sobre ele: 
(1) o incidente do bezerro de ouro, ao pé do monte Sinai (Êx 32); (2) seu protesto contra a liderança de Moisés, junto com sua irmã Miriã, (Nm 12); 
(3) e seu apoio ao descontrole de Moisés em bater na rocha (Nm 20).


2.2. Morte emblemática. 


Com o anúncio da morte de Arão, Deus também queria ensinar algumas lições para Israel. Primeiramente, ficou claro que aqueles que saíram do Egito e manifestaram incredulidade em relação a Deus, não entraram em Canaã. Nem mesmo os três irmãos hebreus (Miriã, Arão e Moisés) acabaram entrando na terra que “mana leite e mel”. Os únicos que tiveram essa honra foram Josué e Calebe.
O povo se entristeceu não apenas por Arão não herdar a Terra Prometida, mas por não estar mais com eles. A consideração dos israelitas por Arão pode ser percebida pelo tempo em que eles o lamentaram. O estado de luto durou 30 dias. Grande pesar sobreveio ao coração da nação, ao verem que do monte Hor só desceram Moisés e seu sobrinho Eleazar.


Deus tinha o objetivo de também impressionar o povo com a importância do sacerdócio. Uma nova era teria início sob a liderança religiosa de Eleazar. Ele e toda nação não poderiam perder de vista que a salvação era oferecida através dos rituais do santuário.


3. O pecado da ingratidão


A ingratidão é uma das características mais naturais dos pecadores porque está ligada ao egoísmo. O estrago do pecado na essência do ser humano e em seus relacionamentos foi tão grande que alterou uma das mais lindas digitais de nossa “imagem e semelhança” com o Criador: o altruísmo.


Sendo assim, como crianças recém-nascidas ou adultos mimados, temos a tendência de pensar e agir como “se o mundo girasse em torno de nosso umbigo”. Em contrapartida, a maturidade cristã, conquistada por meio de uma experiência real com Deus, muda o eixo de nossa vida, alterando nossa perspectiva sobre as adversidades, o sofrimento e até mesmo sobre nosso conceito de bênção.


Numa prova de que ser grato é uma luta universal e histórica da humanidade, o autor da lição menciona que a ingratidão e infidelidade a Deus podem ser observadas desde o relato da queda de Adão e Eva (Gn 3) até o retrato da espiritualidade da igreja de Laodiceia (Ap 3).


O louvor é um antítodo para a ingratidão. Creio que deveríamos falar mais sobre isso. Você já percebeu como na maioria das igrejas é preciso quase “empurrar” os membros para que eles cantem? Alguns defendem que são necessários novos recursos áudios-visuais e outros instrumentos musicais a fim de que os hinos fiquem mais animados. Há os que justificam a falta de empolgação dos membros mais novos pelos hinos tradicionais, cuja linguagem é “arcaica” ou rebuscada. Admito que todos esses fatores tenham seu peso na apatia do louvor em boa parte das igrejas. Mas entendo que louvor é mais aquilo que vivemos do que o que cantamos. Em outras palavras, se nossa experiência com Deus não reflete a alegria e a gratidão das quais as letras e melodias dos hinos falam, temos que “coçar onde está coçando”. Nesse caso, o problema não estaria tanto na forma, mas na motivação para o louvor.


O louvor não existe para convencer a Deus de que Ele é importante para nós. O Senhor não sofre de baixa autoestima nem de complexo de inferioridade. O louvor também não é um capricho de Deus para que Ele se sinta o Todo-poderoso do Universo, que precisa ser adorado por criaturas tão limitadas como nós. O louvor não existe para Deus, mas para nós! A adoração é canal em que a criatura reconhece os feitos do Criador. É a maneira mais eficaz de não esquecer da providência de Deus em nosso favor. Se o louvor é o tema de nosso pensamento, canto e palavras, “nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado.”8


4. O resultado da ingratidão (Serpentes abrasadoras)


O fato de que os edomitas não deixaram Israel passar em paz pelo meio do seu território não justifica a murmuração do povo. É verdade que teriam que contornar a terra de Edom para chegar ao destino desejado. No entanto, isso não era nada comparado ao que já haviam superado sob a condução de Deus. O resultado da reclamação foi assustador para muitos e fatal para alguns.


A primeira lição que podemos tirar é que o juízo divino vem sobre aqueles que dispensam Suas bênçãos ou proteção. É como se Deus oferecesse um espaço debaixo do Seu guarda-chuva para que Seus filhos não se molhem. Mas, como o guarda-chuva é dEle, é Ele quem segura o cabo e diz por onde se deve caminhar. Para não se molhar é preciso se submeter às condições do dono do guarda-chuva, já que é Ele que está fazendo o favor. Deus não deseja mandar pragas sobre ninguém e muito menos condenar um filho Seu à morte eterna. No entanto, aqueles que rejeitam Sua providência ou salvação, “pedem” para si o juízo. Foi isso que sobreveio a Israel através das serpentes abrasadoras.


O que há de maravilhoso é que Deus não tinha a intenção de punir com a praga, mas salvar Seu povo. A serpente de bronze, erguida em uma haste, apontava para a salvação que estava fora deles9. 


Arrependidos, deveriam ter fé na providência divina. Depois de se acostumarem com os sacrifícios dos cordeiros, poderiam pensar que era a participação deles nos rituais que os recomendava perante Deus. O fato de terem de olhar com fé para aquele réptil de metal lembrava ao povo que a salvação vem de Deus.


Além disso, é verdade que usar o fato de usar um animal imundo (Lv 11) e, para muitos, asqueroso, para tipificar o Salvador, pode soar um pouco estranho. Mas devemos nos lembrar de que a cruz não é apenas a maior demonstração do amor de Deus, mas também de Sua justiça. No Calvário, podemos ver o quanto Deus Se entregou, mas também o quanto o pecado é destrutivo para nós e ofensivo a Ele.


O pastor Valdecir Lima e o maestro Lineu Soares conseguiram traduzir esse duplo significado da cruz em uma das músicas do CD do grupo Novo Tom, lançado em 2007. A letra diz que a cruz mostrou o pior do homem e o melhor de Deus. “O pior do homem” nada mais é que a culpa dos pecados de toda a humanidade que Jesus carregou. A serpente de bronze foi um tipo da maldição que Cristo assumiu por nós. Jesus Se fez pecado para que nEle fôssemos declarados justos (2Co 5:21). Nesse sentido “tenebroso” do Calvário, a serpente representou bem a Jesus.


5. A misericórdia, a despeito da ingratidão (Primeiras conquistas)


Alguém pode pensar que, nesse relato, Deus teria usado dois pesos e duas medidas. Em relação à negação dos edomitas, Ele parece ter silenciado, mas, no caso da oposição dos reis de Hesbom e Basã, Ele garantiu que o povo venceria a guerra.


É preciso lembrar que as ações de juízo de Deus no Antigo Testamento devem ser entendidas à luz das particularidades de um governo teocrático. Era Deus quem mandava em Israel. Muitas de Suas ordens eram diretas, claras e audíveis, diferentemente do relacionamento que temos hoje com Ele. Atualmente, nenhuma nação desfruta do privilégio da condução visível do Senhor10.


Na antiguidade, quando não havia separação entre religião e política, pelo contrário, as guerras significavam mais do que conflitos entre exércitos, mas um duelo entre divindades. Um exemplo da compreensão do povo nessa época é a conversão de Raabe, prostituta de Jericó. Ela foi “convertida” e aceitou seguir o Deus dos espias israelitas, baseada no relato vitorioso do avanço de Israel sobre seus inimigos (ver Js 2:9-13). Raabe entendia, bem como seus contemporâneos, que quando Israel vencia, era o Deus de Israel que vencia.


Sendo assim, quando Deus ordenou que o povo avançasse sobre seus inimigos tinha em mente, por estranho que nos pareça hoje, testemunhar para salvar. Outro fator que explica as atitudes aparentemente intolerantes de Deus é o nível de conhecimento que cada povo tinha sobre a verdade e o uso que faziam dessa revelação. No caso dos amorreus, Ellen White é clara quanto aos motivos para a guerra:


“Embora os amorreus fossem idólatras e houvessem com justiça perdido o direito à vida por causa de sua grande impiedade, Deus os poupou durante quatrocentos anos para lhes dar prova inequívoca de que Ele é o único verdadeiro Deus, o Criador do céu e da Terra. Todos os Seus prodígios ao tirar Israel do Egito eram deles conhecidos. Prova suficiente fora dada; eles poderiam ter conhecido a verdade, caso tivessem estado dispostos a volver de sua idolatria e licenciosidade. Mas rejeitaram a luz e apegaram-se a seus ídolos.”11


Um segundo fator importante neste relato é a procrastinação dos israelitas. O povo de Deus estava diante dos inimigos que deveria ter enfrentado pelos menos 38 anos antes, não fosse a incredulidade no relatório dos espias. Por causa da murmuração, o povo “sapateou” ou “patinou” no deserto. Depois de adiarem o combate, o inimigo estava fortalecido. Em Basã, o desafio era maior. As cidades eram mais numerosas, o povo era descendente de gigantes e seu rei, Ogue, era conhecido por sua estatura e habilidade de guerra. Para piorar, ele escolheu a cidade de Edrei para a batalha. Um lugar de acesso difícil, cercado por rochas vulcânicas pontiagudas12.


Mas o Senhor reverteu toda a situação. Orientou que os inimigos fossem atraídos para um local mais descampado, onde fosse mais fácil derrotá-los. A estratégia deu certo. Depois de vencerem os dois povos, que pareciam indestrutíveis, o povo se lembrou do relatório fornecido pelos espias havia quase quatro décadas. Na terra realmente havia gigantes, as cidades realmente eram fortificadas, mas, com Deus, os “gafanhotos” (como os próprios israelitas se classificaram) venceram! Mais uma vez, Deus manifestou Sua misericórdia em meio à ingratidão!


  1. Wenhan, Gordon J. Números: Introdução e Comentário. Vida Nova: São Paulo, 1985, p. 155.
  2. White, Ellen G. Patriarcas e Profetas. CPB: Tatuí, SP, 1983, p. 414.
  3. Wenhan, Gordon J. Números: Introdução e Comentário. Vida Nova: São Paulo, 1985, p. 158.
  4. Gane, Roy. Bajo la sombra de la Shekina. Aces: Argentina, 2009, p. 102.
  5. White, Ellen G. Patriarcas e Profetas. CPB: Tatuí, SP, 1983, p. 420.
  6. Gane, Roy. Bajo la sombra de la Shekina. Aces: Argentina, 2009, p. 102.
  7. White, Ellen G. Patriarcas e Profetas. CPB: Tatuí, SP, 1993, p. 420.
  8. White, Ellen G. Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos. CPB: Tatuí, SP, 1993, p. 31.
  9. White, Ellen G. Patriarcas e Profetas. CPB: Tatuí, SP, 1993, p. 430.
  10. Gane, Roy. Bajo la sombra de la Shekina. Aces: Argentina, 2009, p. 107.
  11. White, Ellen G. Patriarcas e Profetas. CPB: Tatuí, SP, 1993, p. 434.
  12. Ibid., p. 435.



Wendel Lima
Pastor e jornalista
Editor associado da Revista Adventista






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