7. O sacrifício de uma novilha de vermelho puro que nunca tivesse levado jugo é a cerimônia mais estranha no sistema do santuário de Israel
(Nm 19:1-10). - Disse mais o SENHOR a Moisés e a Arão: Esta é uma prescrição da lei que o SENHOR ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que vos tragam uma novilha vermelha, perfeita, sem defeito, que não tenha ainda levado jugo. Entregá-la-eis a Eleazar, o sacerdote; este a tirará para fora do arraial, e será imolada diante dele. Eleazar, o sacerdote, tomará do sangue com o dedo e dele aspergirá para a frente da tenda da congregação sete vezes. À vista dele, será queimada a novilha; o couro, a carne, o sangue e o excremento, tudo se queimará. E o sacerdote, tomando pau de cedro, hissopo e estofo carmesim, os lançará no meio do fogo que queima a novilha. Então, o sacerdote lavará as vestes, e banhará o seu corpo em água, e, depois, entrará no arraial, e será imundo até à tarde. Também o que a queimou lavará as suas vestes com água, e em água banhará o seu corpo, e imundo será até à tarde. Um homem limpo ajuntará a cinza da novilha e a depositará fora do arraial, num lugar limpo, e será ela guardada para a congregação dos filhos de Israel, para a água purificadora; é oferta pelo pecado. O que apanhou a cinza da novilha lavará as vestes e será imundo até à tarde; isto será por estatuto perpétuo aos filhos de Israel e ao estrangeiro que habita no meio deles.
Que lições podemos aprender desse ritual?
Essa novilha deveria ser vermelha, símbolo de sangue, obviamente, sangue de Cristo. Tinha também que ser sem marca e nunca haver levado jugo – outro símbolo de Cristo, um sacrifício imaculado para realizar voluntariamente a obra da expiação. Não havia nenhum jugo obrigatório sobre Ele, pois Ele era independente e acima de toda lei.
A novilha sacrifical era levada para fora do acampamento e morta. Assim, Cristo sofreu fora das portas de Jerusalém (Hb 13:12), pois o Calvário estava do lado de fora dos muros da cidade. Isso deveria mostrar que Cristo não morreu unicamente pelos hebreus mas por toda a humanidade (Rm 5:12-20) . - Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir. Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação. Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos. Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,
Ele proclama a um mundo caído que veio para ser seu Redentor, e a todos aconselha a aceitar a salvação que lhes oferece. Depois de matar a novilha, o sacerdote, vestido com vestes brancas e puras, tomava nas mãos o sangue que vertia do corpo da vítima e o aspergia sete vezes em direção ao tabernáculo. Assim, Cristo, em Sua própria justiça imaculada, depois de derramar Seu sangue precioso, entrou no santuário celestial para ministrar em favor do pecador. E ali, Seu sangue é posto ao serviço para reconciliar Deus com a humanidade (veja Hb 10:21-23) - e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.
O corpo da novilha era queimado até as cinzas, o que significava um sacrifício amplo e completo. Então, as cinzas eram ajuntadas por uma pessoa que não tivera contato com os mortos e as colocava em um lugar limpo fora do arraial. Tendo sido executado o ritual de purificação, essas cinzas eram colocadas em uma vasilha contendo água de um fluxo corrente.
Então, essa pessoa limpa tomava o hissopo e aspergia o conteúdo da vasilha não apenas sobre a tenda em que uma pessoa havia morrido mas também sobre seu conteúdo e sobre as pessoas dentro dela. Essa cerimônia era repetida várias vezes a fim de ser completa, e era feita como purificação do pecado.
A água purificadora, aspergida sobre os impuros, simbolizava o sangue de Cristo derramado para nos purificar das impurezas morais. As repetidas aspersões ilustram a eficácia do trabalho que deve ser realizado pelo pecador arrependido. Tudo o que ele tem deve ser consagrado. Não só o próprio ser deve ser lavado para se tornar limpo e puro, mas o pecador deve buscar pureza e santidade em todos os aspectos da existência.
Examine sua vida. Que coisas ainda precisam ser submetidas ao processo de purificação? O que você está esperando, e por quê? |
Perguntas para reflexão
1. Quais são algumas das discussões a respeito do dízimo na igreja de hoje? Por que o dízimo é tão importante, não só para a função da igreja, mas para o bem-estar espiritual da pessoa que o devolve?
2. No estudo sobre a novilha vermelha. Pense no que isso nos diz sobre a morte e o ministério de Cristo em nosso favor. O que nos diz sobre nossa necessidade de ser purificados do pecado? O que fez Cristo que nos habilita a ter a vitória sobre o pecado?
Resumo: Por causa da rebelião e do desejo de Corá de obter o ofício de um sacerdote, Deus instruiu Moisés (e este, o povo) com respeito à distinção entre os sacerdotes e os levitas.
O sacerdócio era um dom de Deus; os levitas eram um dom para o sacerdócio. As duas classes eram sustentadas por um plano de dízimo. Com as cinzas de uma novilha vermelha, misturadas com água, o Senhor providenciou uma cerimônia especial de purificação, que significava a graça de Deus em purificar alguém da mancha do pecado.
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic842009.html
Nossa esse estudo foi muito importante pra mim pela Graça de Deus, um professor da faculdade nos perguntou se sabíamos o significado da novilha vermelha e deixou no ar para ser pesquisado por nós, pesquisando encontrei seu blog e foi especial para minha consciência espiritual. Obrigada por somar em conhecimento e revelações no Reino de Deus! Att. Elisa Santana
ResponderExcluirQue Deus o SENHOR abençoe seu blog,eu faço um estudo diário da bíblia e certamente estava em Números 19 quando li sobre a água da purificação,vi a respeito da novilha vermelha e pesquisei para entender melhor,através do seu blog vi uma coisa muito importante uma comparação sobre o sacrifício de JESUS CRISTO por todos nós,isso me ensinou uma grande e importante lição.Uma coisa muito importante é que através do seu blog muitas pessoas poderão aprender mais sobre a palavra de DEUS,e muitas almas para o nosso SENHOR JESUS CRISTO.Parabéns pelo blog.
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