segunda-feira, 11 de maio de 2009

Cristo, nossa salvação



Para os cristãos, é fácil perder o rumo. Para alguns, o foco de sua fé está na Bíblia, na igreja, nas tradições ou nas doutrinas de sua igreja. Embora todos esses aspectos tenham seu papel, se nos afastarem de Jesus, que é a única fonte de nossa salvação, isso pode ser muito problemático.


Como adventistas do sétimo dia, fazemos frequentes referências à “verdade” como o foco de nossa fé. Não existe nada errado nisso, desde que não reduzamos nosso conceito de verdade a uma lista de doutrinas que defendemos intelectualmente. Nossa fé deve ter o centro na verdade como a conhecemos em Jesus. Cremos em quem revelou Deus a nós, que veio ao nosso mundo para nos redimir, que presentemente é nosso mediador celestial e que voltará para nos levar para o lar. Isso deve ser de importância fundamental para nós.


7. Como você definiria a importância de Cristo para nossa fé? 


Ef 2:4-10; - Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.


Tt 2:11-14  -  Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras. 


Efésios 2:4-10 é uma passagem extraordinariamente rica. Destaca vários tempos em que somos salvos pela graça. Essa graça é descrita como “suprema riqueza” (v. 7), que descende do “grande amor com que [Deus] nos amou” (v. 4). Essa graça é gratuita. Não pode ser comprada. Nossas obras não nos trazem vida eterna. Se fosse esse o caso, teríamos razão para nos orgulhar de nossa bondade. É a graça de Deus que traz mudanças visíveis à vida diária e que nos habilita a fazer “boas” obras (v. 10). Mas até mesmo essas boas ações são, essencialmente, obra de Deus em nós.


8. Que descrição magnífica da posição central de Jesus Cristo em nossa fé encontramos nas palavras de Paulo registradas em Atos 17:28? Veja também Gl 2:16-20.


Atos 17:28  -  pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.


Gl 2:16-20.  -  sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado. Mas se, procurando ser justificados em Cristo, fomos nós mesmos também achados pecadores, dar-se-á o caso de ser Cristo ministro do pecado? Certo que não! Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor. Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. 


Como as nossas doutrinas nos ajudam a entender melhor o que Cristo fez por nós? Suponha, por exemplo, que você cresse no tormento eterno do inferno. Como isso, ou outros falsos ensinos, afetaria sua compreensão de Cristo? Então, por que as doutrinas corretas são tão importantes para nos ajudar a conhecer melhor Jesus?



Estudo adicional


No livro O Desejado de Todas as Nações, de Ellen White, leia os capítulos 78 e 79 (p. 741-768), eles são particularmente importantes no contexto do estudo desta semana. Note a declaração à página 751: “Como Jesus crucificado com os ladrões foi posto ‘no meio’, assim foi Sua cruz colocada no meio de um mundo a perecer no pecado. E as perdoadoras palavras dirigidas ao ladrão arrependido fizeram brilhar uma luz que resplandecerá até os remotos cantos da Terra.”


Resumo: Os teólogos desenvolveram muitas teorias sobre a expiação. Em sua maioria, elas são deficientes ou, pelo menos, unilaterais. Isso pode ser comparado com as fotos tiradas dos diferentes lados da Cordilheira do Himalaia. Todas mostram as montanhas mas não dão um quadro completo. O milagre da graça não deve ser reduzido a uma fórmula com que concordamos intelectualmente. Trata-se da base de nossa fé. Cristo morreu por nós para que tenhamos a vida eterna. Sem Ele, estamos perdidos. Com Ele como nosso Salvador, nosso futuro está seguro.


Texto extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic722009.html



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