terça-feira, 5 de maio de 2009

Pecado coletivo ou pessoal?



Desde a queda, o mundo foi contaminado pelo pecado. Os resultados do pecado são visíveis em toda a natureza. São também visíveis nas guerras, no mal da escravidão, em outras formas de exploração, e também na maneira de explorarmos os recursos naturais. O mundo do passado e do presente está cheio de materialismo, egoísmo, injustiça e perversão.


Esses fatos suscitam muitas perguntas difíceis. A primeira delas é se nós, como indivíduos, temos responsabilidade por essas coisas e se devemos assumir a culpa por esse estado coletivo de pecaminosidade. As considerações seguintes podem nos ajudar a lidar com esse dilema.


1. Considere como os males corporativos em nosso mundo podem ser considerados no contexto do grande conflito. “Por trás do surgimento e queda das nações, e das marchas e contramarchas dos interesses humanos, encontra-se a luta invisível entre a Divindade, juntamente com Suas hostes de anjos leais, e Satanás, com suas hostes de anjos caídos – uma luta que afeta diretamente toda a atividade humana” (Frank Holbrook, “O Grande Conflito”, citado em Raoul Dederen, ed., Handbook of Seventh-Day Adventist Theology [Manual de Teologia Adventista do Sétimo Dia], p. 995).


2. Considere a natureza destrutiva do pecado. Este quer destruir tudo o que tem algum valor. Pecado e morte são sinônimos, e estão em todos os lugares. Portanto, não existe esperança para este mundo sem a intervenção divina, porque o poder do pecado e da morte excedem em muito nossa capacidade de lidar com eles.


3. Mas considere também que todos exercemos alguma influência. Todos podemos tomar pequenas decisões que, às vezes, podem aumentar ou diminuir ligeiramente o mal neste mundo. Podemos trabalhar pela paz e justiça. Podemos agir compassivamente. Podemos cooperar com todos os que querem proteger o ambiente.


7. O que estas passagens acrescentam à nossa compreensão deste assunto? 


Ec 9:10, -  "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma." 


Lc 16:10; -  "Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito."


Fp 4:8, 9  -  "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco." 



É muito fácil erguer os braços em desespero e dizer: “Os problemas são muito grandes. O que um ser fraco e pobre como eu pode fazer para ajudar?” Não obstante, como o exemplo de Jesus e o bem que Ele fez curando os doentes e confortando os pobres (que, considerando todos os doentes e os pobres do mundo naquele tempo, eram comparativamente poucos) deve influenciar nossas decisões de tentar tornar o mundo um lugar melhor?






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