quinta-feira, 14 de maio de 2009

Deus provê salvação



A história da prova da lealdade de Abraão é bem conhecida. Deus lhe pediu que sacrificasse seu filho Isaque. Não sabendo o que Deus havia pedido que seu pai fizesse, e achando que iriam oferecer simplesmente um sacrifício em algum lugar, Isque perguntava por que não levavam consigo um animal. Então, Abraão respondia com as palavras proféticas que ecoaram ao longo das páginas do Antigo Testamento, bem como do Novo: “Deus proverá para Si, meu filho, o cordeiro para o holocausto” (Gn 22:8).


1. Qual foi o significado profético das palavras de Abraão a seu filho?


2. Que outros textos do Antigo Testamento apontam para a redenção que deveria ser oferecida por Cristo? Quais são esses textos, e o que eles dizem? Veja, por exemplo, 


Gn 3:15; - "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." 


Êx 25:8; -  "E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles."


Is 53 - "Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca."


Jesus Cristo é o centro do Antigo Testamento. Realmente, todo o propósito do serviço do santuário terrestre era apontar para a vinda do Messias (veja Hb 89). Tudo o que foi feito antes de Sua vinda ao mundo foi um mero prelúdio da cruz. Deus esperou até o momento certo. Então, quando veio “a plenitude do tempo” (Gl 4:4), Cristo veio para viver entre nós.


Hb 8, - "Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem.  ......  Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas."


Hb. 9)  - "Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos humanas, quer dizer, não desta criação, .....  muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.  .....    Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão........ Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; .........   porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. 


“Através de todos os séculos, de todas as horas, o amor de Deus havia sido revelado à humanidade caída. Não obstante a perversidade dos homens, os sinais da misericórdia tinham sido constantemente manifestados. E, ao chegar a plenitude dos tempos, a Divindade foi glorificada derramando sobre o mundo um dilúvio de graça vivificadora, o qual nunca seria impedido nem retido enquanto o plano da salvação não se houvesse consumado” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 37).


Pense em quantos séculos se passaram entre a promessa da vinda do Messias e seu cumprimento. Para nós, que, na melhor das hipóteses, normalmente só vivemos oitenta breves anos – o que nos deve dizer esse longo período sobre paciência, sobre a confiança em Deus embora as coisas pareçam demorar tanto?





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