segunda-feira, 4 de maio de 2009

Pecado I




I. A realidade do pecado (Rm 7:21-24)  -  "Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" 


A. O pecado penetrou nosso mundo de tal forma que se tornou parte de nossa natureza. É uma luta diária abster-nos das tendências pecaminosas e refletir a Cristo. O que podemos fazer para vencer essas inclinações?


B. É muito fácil deslizar para o pecado. A Bíblia se refere a diferentes tipos de pecado: ilegalidade, rebelião, pecado de pensamento, pecado de omissão. Para evitar essas armadilhas, devemos entender os perigos que elas nos apresentam. Quais são as diferenças entre esses pecados? Como, às vezes inadvertidamente, os cometemos?


II. Libertação do pecado (At 4:12)  -   "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos."


A. Assim como o pecado entrou neste mundo pelos atos de um homem, Deus nos forneceu um escape por um Homem, Seu Filho. Por que Jesus é o único escape do problema do pecado?


B. Como a percepção da enormidade desse dom afeta as escolhas que você faz?


III. Refúgio em Cristo (Jo 3:16)  -  "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." 


A maneira de Deus lidar com o pecado que sobreveio a este mundo revela muito sobre Seu caráter. Seu divino conhecimento, amor e graça infinita são evidentes em Suas ações. Ele fez tudo por nós. De nossa parte, o que podemos fazer para aceitar mais completamente Seu dom gracioso em nossa vida?


Resumo: Em um mundo terrível assaltado pelo pecado, em Sua misericórdia, Deus nos oferece uma saída em Jesus. Aceite esse dom e viva de acordo com ele.


O pecado afeta a todos nós. Livrar-se dele é uma tarefa maior do que podemos fazer com nossas habilidades de resolver problemas. Felizmente, o Filho de Deus, Jesus Cristo, proveu uma solução.

A atividade prática a seguir ilustra como somos impotentes para resolver o problema do pecado. 
Planeje fazer uma demonstração real, se puder.


Mesmo alguém com o mais rudimentar conhecimento das leis da física pode predizer seguramente o que aconteceria se fosse colocado um pano de prato em um recipiente cheio de água. A água passaria para o pano de prato.


Então, o que acontece quando se acrescenta anilina à água? O pano absorve a anilina, evidentemente, e muda de cor.


Esta demonstração, simples e direta como parece, tem uma lição profunda: Nossa vida espiritual tem mais em comum com esse pano de prato do que se poderia esperar. Seremos afetados pelo pecado enquanto existirmos neste planeta,. O pecado está em nossa natureza e seus efeitos destrutivos estão ao nosso redor. Ao contrário da saturação do pano de prato na jarra de água, não podemos predizer com certeza o grau em que nos prejudicarão os efeitos perniciosos e invasivos do pecado.


Então, como podemos clarear o pano de prato novamente?


Talvez, a única maneira seja acrescentar algum alvejante. Igualmente, a aceitação de Jesus como nosso Salvador e o recebimento do poder de Seu sangue é a única solução para o problema de nosso pecado.


Pense nisto: Como a jarra de água e o pano de prato ajudam a demonstrar que somos vulneráveis ao pecado? Como o sangue de Jesus serve de “alvejante” espiritual para nos ajudar – embora nossos pecados sejam “como a escarlata” – a ser novamente “brancos como a neve”?


Comentário bíblico

I. Papai sabe melhor

(Recapitule Gênesis 3:1-7)  -  "Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio fdo jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si."


Por que o simples ato de comer um pedaço de fruta trouxe consequências tão terríveis para toda a humanidade? Como uma coisa tão pequena, até mesmo insignificante, constitui um grande pecado? Afinal, ao comer a fruta, Eva não estava dando nutrição às suas células cerebrais e nervosas? Ela não estava produzindo bom sangue? O que tornou tão letais a vitamina C e as fibras dessa fruta para ela?


“Visto que esse assunto do pecado e suas consequências nos foi apresentado tão claramente, podemos ler da causa para o efeito para ver que não é a grandeza do ato que constitui pecado; mas a desobediência à vontade expressa de Deus, a qual constitui uma negação potencial de Deus, recusando a lei de Seu governo”  (Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 6, p. 338).


O pecado é mortal. Quando obstinadamente tomamos parte em qualquer pecado, desde o ato mais inócuo até o mais infame, em essência, estamos dizendo a Deus que sabemos melhor do que Ele. 

Pecar é o equivalente a dizer a Deus que Ele não merece a supremacia em nossa vida. 

O verdadeiro horror do pecado é a confiaça em nossa própria sabedoria.


Pense nisto: Compare a atitude de confiança em nossa sabedoria com a atitude de Satanás achada em Isaías 14:12-14. Quais são as semelhanças?


(Isa. 14:12-14)  -  "Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo." 


II. De dentro para fora


(Recapitule lendo Mateus 5:28.)  -  "Disse Jesus: Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela"


É o poder do pensamento que diferencia os seres humanos do restante do mundo animal. Mas mui frequentemente Satanás perverte esse dom poderoso e o usa para nossa destruição e para nos separar ainda mais de Deus.


Jesus sabia que o pecado começa nos pensamentos, e foi por isso que Ele nos advertiu, em Mateus 5:28 a guardar a mente. Os pensamentos, positivos ou negativos, têm um impacto poderoso em nosso corpo e frequentemente levam à ação (Veja Mt 15:19). Tiago 4:8 também nos aconselha a guardar os pensamentos. Davi também deve ter lutado com esse problema, como vemos no Salmo 19:14. Davi implora que Deus o ajude a manter puros os pensamentos. É uma oração que todos devemos fazer diariamente.


(Mat. 15:19)  -  Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. 


(Tia. 4:8)  -  "Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração.". 

(Sal. 19:14)  - "As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!" 


Pense nisto: Atos errados, palavras erradas, ações erradas, começam com pensamentos errados. Mantenha os pensamentos corretos, e as palavras, atos e ações também o serão.


Pense nisto: Leia novamente o argumento de Davi no Salmo 19:14. Por que é tão difícil guardar puros os pensamentos? Por que é necessário fazer isso? Que esperança existe para nós se falharmos?


III. A batalha do bem contra o mal


(Recapitule lendo Romanos 7:18-25.)  -  "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado." 


A maioria de nós conhece o antigo ditado de que a maçã não cai longe da árvore. Nós o usamos no sentido de que, frequentemente, os filhos fazem as mesmas escolhas de seus pais, sejam elas boas ou más, simplesmente por causa dos genes que herdaram. Da mesma forma, se herdamos a natureza pecaminosa de Adão, estamos em constante batalha com nossa natureza caída.


Juntamente com essa herança de nossos primeiros pais, herdamos um legado genético de nossos pais biológicos: características como cor dos olhos, cor dos cabelos, altura e sorriso que definem nosso rosto e formas. Infelizmente, nossos pais também nos deram muitas outras características que frequentemente desejaríamos muito não as ter: a predisposição para comer demais, ficar impacientes, irar-nos facilmente ou ser demasiadamente sensíveis. Até podemos brincar que nossos traços negativos de caráter são resultado do “sangue ruim” em um ou outro ramo da árvore familiar. Mas existe mais verdade nessa declaração do que podemos supor. É nosso sangue que leva o material genético que nos faz aquilo que somos.


Felizmente, este fato é uma boa notícia quando nos lembramos de que recebemos de nosso Pai celestial, pela fé, o dom poderoso do sangue de Jesus. Leia em Romanos 7:18-21 como o apóstolo Paulo descreve a eficácia do sangue de Jesus na batalha contra a natureza caída. Jesus nos ajuda a matar a natureza pecaminosa. Ele renova dentro de nós um espírito correto. Seu sangue nos purifica de todo pecado. E, o que é melhor ainda, nos livra da força escravizante do pecado em nossa vida. A vitória sobre o eu é mais que possível quando aceitamos o poder no sangue de Jesus (Veja também v. 24, 25).


Pense nisto: Como o poder do sangue de Jesus, como Paulo diz em Romanos 7:18-25, nos dá a vitória sobre nossa genética e más tendências cultivadas? O que devemos submeter a Cristo a fim de que essa vitória seja possível em nossa vida?


Perguntas para reflexão:


1. Comente a diferença entre nossa natureza pecaminosa e os atos pecaminosos que cometemos. Por que ainda temos natureza pecaminosa, mesmo quando não estamos pecando mas fazendo o que é certo?


2. Existem pecados de comissão (fazendo coisas que não devíamos fazer) e pecados de omissão (não fazendo coisas que sabemos que devíamos fazer). Por que não é suficiente deixar de fazer o mal? Por que também devemos fazer o que é certo?


Perguntas de aplicação:


1. Leia Mateus 23:23. Use uma Bíblia com referências para fazer um estudo de três palavras: justiça, misericórdia . Jesus usou essas três palavras quando disse aos fariseus que eles omitiam aquelas coisas. Em seu estudo sobre esses três atributos, o que você aprendeu? Depois de completar seu estudo, escreva pelo menos um exemplo de como os atributos de justiça, misericórdia e fé podem estar presentes em sua vida.

(Mat. 23:23)  -  "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas! "


2. O que a Bíblia quer dizer com a palavra talento? Defina. Leia Mateus 25:14-30. O que a Bíblia ensina sobre o número de talentos que cada pessoa tem? Por que é tão importante desenvolver os talentos e as habilidades que Deus nos deu?


Perguntas para testemunhar:

1. Suponha que você esteja viajando a serviço. Alguém se aproxima de você e diz que está coletando doações para proteger uma espécie ameaçada de extinção ou para preservar um deserto ou floresta. Qual é o dever do cristão para preservar o ambiente e a vida selvagem de nosso planeta? Até que ponto os cristãos devem se envolver nesses “movimentos”? Como os cristãos, em sã consciência, podem se empenhar para ajudar a zelar pelo nosso planeta?

2. Um amigo lhe diz que, conscientemente, não fez qualquer coisa errada e, então, não pecou. Que textos você usaria para mostrar que todos precisamos de um Salvador?


Tente praticar isto:

1. Os efeitos do pecado estão ao nosso redor: doença, sofrimento, morte. Encontre uma ou duas coisas que você pode fazer para ajudar a aliviar esses efeitos negativos em alguém ou no ambiente. Por exemplo, você pode plantar flores em uma área comum que esteja abandonada, ou enviar um bilhete a alguém que esteja sofrendo de depressão ou solidão ou outro problema.



Texto extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic622009.html




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