sexta-feira, 21 de maio de 2010

A atmosfera de louvor



“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gênesis 2:7).


Leituras da semana: Gn 1:1, 2, 9-12, 20-26; Sl 104:29; Dn 5:23; Lc 15:7; Ap 21:4

Poucos anos atrás, uma família de cinco pessoas foi para uma cabana nas montanhas a fim de passar um feriado. Era inverno rigoroso e, uma noite, eles fecharam bem todas as janelas para impedir a entrada do ar frio, acenderam ao máximo a lareira a fim de manter aquecida a cabana por toda a noite.


O único problema? A família inteira morreu porque a lareira consumiu todo o oxigênio do ar!


Como a maioria sabe, podemos viver algumas semanas sem alimento, poucos dias sem água, mas só alguns minutos sem ar.


O ar, puro e limpo, é vital para a existência. O ar impuro e poluído é causa de muitas doenças agudas e crônicas frequentemente atribuídas a outras causas. Todo ano, milhões de pessoas, especialmente crianças, sofrem terrivelmente por respirar ar poluído.


Com o oxigênio percorrendo cada órgão de nosso corpo, não é de admirar que precisamos de ar tão puro e tão limpo quanto possível.


As boas-novas sobre o ar fresco são que não só é gratuito, mas, na maioria dos casos, as pessoas podem ter acesso a ele.


Prévia da semana: Ar limpo e fresco é um componente vital para manter a boa saúde. Devemos fazer tudo que pudermos para respirar ar limpo tanto quanto possível.         

                                                             A criação


1. Leia Gênesis 1:1, 2. A partir desses textos, como você descreveria a Terra primitiva?


Naquele ponto, a Terra era caótica; havia escuridão, vazio, não havia forma. Embora seja difícil entendermos exatamente o que existia e o que estava acontecendo, é claro que na Terra, naquele momento, não havia vida criada. Mas, mesmo em meio a esse caos primitivo, a presença de Deus se manifestava. Isto é revelado nas palavras: “E o Espírito de Deus pairava por sobre as águas”. Por agora, só podemos especular sobre o que significa.


De acordo com os textos, nos poucos dias seguintes, Deus começou o processo de preparar a Terra para a vida. 


Disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia. E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez. E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia. Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom. (Gên. 1:3-10)


Note a repetição da separação e divisão. Deus separa a luz das trevas, Deus separa as águas do firmamento, Deus separa a terra da água. Em todo o processo existe a importante divisão desses elementos principais. Depois que foram completadas essas divisões iniciais, Deus passou a introduzir na Terra a primeira vida.


2. O que Deus criou em seguida? Que condições eram necessárias para que acontecesse isso; isto é, o que era necessário para que essa parte da criação pudesse sobreviver? 


Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom. E disse: Produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. (Gên. 1:9-12); 


Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus. Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves. Houve tarde e manhã, o quinto dia. Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez. E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. (Gên. 1:20-26)


Deus tinha um grande plano mestre para Sua criação. Ele requeria a existência de muitos tipos de coisas vivas – coisas que exigiam constante apoio para sobreviver. Com o desdobramento da história da criação, é claro que Deus planejava que muitos de Seus seres criados vivessem em terra firme. Também é claro que Ele sabia que essas criaturas precisariam de alguma forma de oxigênio para sustentar a vida. Vemos esse plano se cumprindo em dois dias da criação, com a separação das águas e a criação da atmosfera. Assim, o espaço entre as águas acima e abaixo foi preparado para receber o restante da criação que seguiria.





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