Conhecer: Os limites que as Escrituras fornecem à nossa consciência para sustentar a integridade piedosa e a pureza sexual.
Sentir: A necessidade de contar com a graça e o poder de Deus a fim de fugir da indulgência e degradação.
Fazer: Honrar a Deus em nosso corpo.
Esboço
I. Como uma bússola ao pólo
A. Como podemos ter uma consciência que se apegue firmemente à integridade? Como Jesus e outros personagens da história bíblica enfrentaram a tentação e fugiram do mal?
B. “Está escrito” é o fundamento para nossas crenças. Como uma experiência vigorosa e permanente com a Palavra de Deus protege nossa consciência?
II. Graça para fugir da tentação
A. A transigência pode vir em fases tão corriqueiras que pode ser difícil descobri-las, a menos que mantenhamos os olhos totalmente focados na visão de Deus para nós. Como podemos ser cheios da plenitude de Deus?
B. Como podemos submeter a vontade a Deus, de forma que Sua vontade seja operada em nossa vida?
III. Nosso corpo, um templo
A. Visto que nosso corpo não pertence a nós mesmos, comprado como foi por preço tão elevado, como podemos honrar a Deus em nosso corpo?
B. Como honramos a Deus com nossa sexualidade?
C. Como honramos a Deus com outras escolhas de estilo de vida?
Os que desejam ter saúde física não poderão alcançar o benefício máximo de seus esforços se ignorarem os aspectos mental e espiritual. É igualmente verdade que aqueles que consideram a integridade espiritual devem prestar cuidadosa atenção ao físico. Integridade moral, o senso de uma vida correta, tem um impacto tremendo em cada aspecto da saúde.
Atividade: Use notícias recentes para começar uma discussão sobre a integridade. Essa discussão pode envolver integridade moral, estrutural ou ambas. Os exemplos seguintes são citados como tipos de coisas que devem ser procuradas nas manchetes atuais: (1) O colapso de uma ponte em Minneapolis, Minnesota, E.U.A.; (2) Mortes em terremoto na Turquia provocadas por causa de uma construção defeituosa feita por empreiteiros fraudulentos.
Pequenas rachaduras levam a grandes colapsos na construção. Grandes portas giram sobre pequenas dobradiças, mas existe um grande problema se falharem. Elaborados planos de defesa nacional podem ser comprometidos por um espião. Atenção a pequenas coisas é importante para o objetivo de manter integridade.
Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem
Satanás ofereceu a Jesus bons motivos para fazer coisas erradas:
(1) Prove ser o Filho de Deus,
(2) dê a Deus a chance de demonstrar Seu poder para salvá-Lo, e
(3) salve-Se da dificuldade e da dor de salvar o mundo aceitando este caminho mais fácil.
Cada oferta, porém, exigia que Jesus comprometesse Sua integridade. Mesmo quando Satanás dourou a pílula da oferta com textos das Escrituras, Jesus não mordeu a isca. Jesus podia ter cedido e desculpado Seu fracasso por causa da fome ou qualquer outra coisa. Desculpar nossas negligências é o que frequentemente tendemos a fazer.
Tendemos também a desculpar nossas imperfeições morais culpando os outros ou circunstâncias particulares: “Se papai não me tratasse assim...” Ou “cresci na favela e acabei fazendo o que todo mundo estava fazendo”. Ou “eu nunca teria feito isso se estivesse sóbrio”. Ou “eu não fiz isso. Só estava no lugar errado na hora errada.” Se houve alguém que poderia ter se desculpado pelo fracasso moral em circunstâncias escuras, foi José. Mas vemos em Gênesis 39:6-12 o registro de um jovem que superou rejeição familiar, sequestro e escravidão e deixou para a posteridade um exemplo legítimo de integridade sexual.
Potifar tudo o que tinha confiou às mãos de José, de maneira que, tendo-o por mordomo, de nada sabia, além do pão com que se alimentava. José era formoso de porte e de aparência. Aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo. Ele, porém, recusou e disse à mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos. Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus? Falando ela a José todos os dias, e não lhe dando ele ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela, sucedeu que, certo dia, veio ele a casa, para atender aos negócios; e ninguém dos de casa se achava presente. Então, ela o pegou pelas vestes e lhe disse: Deita-te comigo; ele, porém, deixando as vestes nas mãos dela, saiu, fugindo para fora. (Gên. 39:6-12)
Mesmo que seja forte a tentação para cometer atos errados, frequentemente, a tentação mais forte é omitir os bons atos. Paulo não repreendeu Pedro porque fez observações pejorativas sobre os gregos; ao contrário, Pedro simplesmente achou inconveniente comer com eles. Ele poderia ter desculpado essa gafe alegando que fora chamado para alcançar os judeus e dizer que era trabalho de Paulo alcançar os gregos. Você pode racionalizar os atos de Pedro quanto quiser, mas, no fim do dia, Pedro havia comprometido sua integridade omitindo o bem. Compare esse incidente com a história de Daniel e sua oração diante do decreto real (Dn 6:1-10).
Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino; e sobre eles, três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes sátrapas dessem conta, para que o rei não sofresse dano. Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino. Então, os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. Disseram, pois, estes homens: Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus. Então, estes presidentes e sátrapas foram juntos ao rei e lhe disseram: Ó rei Dario, vive eternamente! Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei estabeleça um decreto e faça firme o interdito que todo homem que, por espaço de trinta dias, fizer petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões. Agora, pois, ó rei, sanciona o interdito e assina a escritura, para que não seja mudada, segundo a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar. Por esta causa, o rei Dario assinou a escritura e o interdito. Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer. (Dan. 6:1-10)
Daniel poderia ter mudado seu horário de oração, ter resolvido tudo em reservado por um mês, ter simplesmente se mostrado muito ocupado por um breve período ou saído em viagem para dificultar a observação. Teria sido uma breve omissão, não uma mudança permanente. No entanto, Daniel se recusou a comprometer seu testemunho nem mesmo por um dia e se dispôs a morrer por suas convicções. Ele também deixou um legado de integridade.
Pense nisto: Por que Satanás não conseguiu levar Jesus a comprometer Suas convicções? Quando somos tentados frequentemente a descobrir boas razões para fazer as coisas erradas, como o exemplo de Jesus pode nos ajudar a discernir os enganos de Satanás? Que ferramentas Jesus empregou para fortalecer Sua integridade contra os ataques de Satanás? As quedas morais e estruturais quase sempre são precedidas por erosão. O que no começo era sólido é gradualmente comprometido todos os dias pelo desgaste. Como Jesus Se guardou contra a erosão?
II. Agindo por convicção
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Rom. 12:1-2)
A inteireza (integridade) do culto cristão (adoração) está embutida nesta passagem. Os cristãos devem apresentar seu corpo (físico) a Deus como sacrifício vivo (espiritual), o qual é um culto racional (mental). A palavra grega logiken, da qual deriva nossa palavra lógica, pode ser mais bem traduzida como racional (compare ARA, ARC, NVI, “racional”; e não “espiritual”, como traduzido pela Bíblia de Jerusalém). A passagem correta diz, literalmente: “Por esta razão, recomendo a vocês, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que ofereçam seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, seu culto racional.” A base de Paulo para essa revisão – renovação de corpo, espírito e mente – é o Cristo vivo, o único que tem poder para nos transformar.
Pense nisto: Como nosso testemunho pode ser comprometido se a profissão verbal não estiver integrada às escolhas diárias? Por que Tiago considerou importante enfatizar o praticar de preferência ao ouvir a Palavra de Deus? (Veja Tg 1:22.) O que pode acontecer se nossa concordância mental com a verdade não for complementada pela submissão física e espiritual à vontade de Deus?
Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” (Tiago 1:22 RA)
Utilize a seguinte citação, de Growing Into Wholeness [Crescendo em Integridade] de Randy Reese e Frank Minirth, páginas 21 e 22, para estimular uma discussão sobre o impacto da integridade sobre a saúde. Enfatize que a compreensão das dificuldades humanas orienta nosso testemunho evangelístico.
Trecho: “Bart entrou em nossa clínica com vários problemas sérios, todos relacionados, embora nem ele nem nós soubéssemos isso a princípio. O que o trouxe a nós foi um problema físico, uma úlcera. ...
Perguntas de aplicação
Como o problema de Bart prova o vínculo entre a saúde e a integridade? Que aspectos da pessoa de Bart estão afetados? Como devemos abordar Bart para trazer uma cura completa? Em que áreas a cura precisa acontecer?
Os seres humanos tendem a seguir suas próprias inclinações e tendências. Temos guerreiros da oração que têm sobrepeso e nunca se exercitam, acadêmicos sobrecarregados que não conseguem pegar no sono e parecem desleixados, atletas que vencem em múltiplos esportes mas não conseguem ler duas sentenças. Nossa afirmação de que uma vida de integridade promove a saúde começa com a premissa de que as faculdades física, mental e emocional ou spiritual devem estar integradas. Integridade moral, um senso de vida correta, deve se aplicar a todas as áreas. Mesmo uma leitura superficial de Provérbios sugere que glutonaria, preguiça, estupidez, adultério, embriaguez e ateísmo são pecados, e o pecado destrói a boa saúde.
Atividade: Pegue três pequenos cilindros de massa de brinquedo de diferentes cores, representando as áreas importantes da vida. Amassem formando uma bola. Metaforicamente, vocês estão integrando a vida. Alguma área de sua vida pode ser ignorada se for desfrutar a saúde renovada que Deus lhes oferece? Conforme amassem, considere as mudanças de estilo de vida que planeja fazer a fim de alcançar a saúde total.
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