Reconhecer: E rejeitar todas as substâncias e práticas prejudiciais à saúde.
Sentir: Harmonia e equilíbrio em todos os aspectos da vida.
Fazer: Praticar autodisciplina e temperança e apoiar aqueles que buscam equilíbrio em sua vida.
Esboço
I. Perigos insidiosos
A. Algumas substâncias e práticas podem parecer relativamente inocentes, em pequenas quantidades, mas pequenos passos podem levar a grandes vícios. Como você pode se proteger bem como sua família dos perigos do álcool e das drogas?
B. Que outros vícios se pode combater? O que você pode fazer para encorajar e sustentar os que estão lutando para se livrar desses vícios?
II. Equilíbrio harmonioso
A. Até mesmo práticas normalmente saudáveis, como alimentar-se, trabalhar e praticar sexo podem se tornar desequilibradas. Como podemos reconhecer quando algum aspecto da vida está fora de equilíbrio? Que precisamos fazer para restaurar e manter harmonia e equilíbrio nos vários aspectos da vida?
B. Até mesmo a religião pode se tornar um vício. Como isso é possível?
III. Moderação em todas as coisas
A. A autodisciplina é uma característica religiosa, um dom da graça. Que áreas de sua vida podem se beneficiar de mais autodisciplina?
B. Que passos você pode dar para se valer do dom divino da autodisciplina?
Resumo: A temperança inclui não só abster-se do que é prejudicial mas, também, procurar ativamente o desenvolvimento de hábitos positivos e o equilíbrio harmonioso em tudo que é bom para nossa saúde.
A moderação e o equilíbrio são chaves de uma vida cristã bem sucedida.
Algumas pessoas que estudam a União Feminina de Temperança Cristã (WCTU, em inglês), fundada em 1874 para combater o alcoolismo, chegam à conclusão de que a temperança deve ser definida como alguém do contra. Essa definição perde a principal lição. A palavra grega que Paulo usa, legkrateuomai, traduzida como “se domina” em 1 Coríntios 9:25, significa exercer autocontrole. Claro, essa definição inclui abstinência de coisas prejudiciais, mas significa também manter o equilíbrio em cada aspecto da vida.
“Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível”. (1 Cor. 9:25)
Xenofonte, antigo filósofo grego, é citado como definindo assim a temperança: “Moderação em todas as coisas saudáveis; abstinência total de todas as coisas prejudiciais” (http://www.wctu.org). Os atletas em treinamento aprendem a manter o equilíbrio entre a atividade e o descanso, equilíbrio na alimentação, e até mesmo equilíbrio no desenvolvimento muscular. Uma ilustração simples para alcançar esse equilíbrio no desenvolvimento muscular é a caminhada de pato (polegares do pé apontando para fora) e a caminhada do pombo (polegares do pé apontando dentro), usada pelos corredores. As duas são usadas para evitar o superdesenvolvimento de um grupo de músculos às custas de outro grupo: daí, vem o equilíbrio. O discurso de Paulo em 1 Coríntios 9 deseja que o cristão siga o exemplo do atleta na busca de um prêmio maior – a medalha de ouro da eternidade. Nossa tarefa central é buscar maneiras de criar esse equilíbrio na vida e evitar os excessos que, em última instância, nos afastam de Deus.
Lembra de quando você começou a andar de bicicleta? Lembra de quando e como você aprendeu a se equilibrar? Temperança tem tudo a ver com equilíbrio.
O estudo desta semana estabelece um paralelismo com a dupla definição de temperança de Xenofonte, começando com as coisas de que nos abstemos. A última parte do estudo trata da moderação. Em nosso estudo, é importante distinguir quando é requerida a abstinência e quando é necessária moderação. Por exemplo, é abstinência ou é moderação a abordagem apropriada da questão do consumo de álcool? Por quê? Outros assuntos podem incluir o consumo de alimentos cárneos, o uso de luz solar, água, etc.
O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio. (Prov. 20:1)
Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei? Então, tornarei a beber. (Prov. 23:31-35)
Em quase todos os lugares que examinamos nas Escrituras, vemos as bebidas fermentadas ligadas ao excesso. Já desde os tempos bíblicos, haviam sido descobertas muitas substâncias que alteram a mente ou diminuem a inibição. No futuro, pode ser que alguns dos que frequentam a igreja também peçam tolerância para o “uso moderado de cocaína”, “uso moderado de metanfetaminas” ou “uso moderado de ecstasy”, assim como alguns defendem o “uso moderado de álcool”. No entanto, não é certo que agora, mais do que nunca, é importante estar no inteiro controle das faculdades mentais? Nos dias de Salomão, não havia automóveis, aviões, enormes petroleiros, trens expressos, etc., cujo mau uso, por um erro de cálculo numa fração de segundo, podia causar incontáveis danos e perda de vidas. Se a sobriedade era importante naquela época, não seria muito mais importante agora?
Pense nisto: Por que o cristão deve usar a melhor alimentação disponível para fazer tudo para a glória de Deus? Se, antigamente, os fiéis tomavam algum vinho fermentado devido a quase nenhuma informação sobre seus malefícios, devemos hoje defender o consumo de álcool por motivo idêntico? Vivemos em um mundo de refrigeração, concentrados congelados e mercados globais em que uma dona de casa em Washington (E.U.A.) pode comprar uvas chilenas frescas mesmo quando existe neve no chão. Comente por que os cristãos não precisam se conformar com produtos fermentados, de segunda classe, quando a tecnologia e os transportes modernos nos oferecem uma alimentação saudável e fresca. Quantos lares poderiam ser salvos, vidas poupadas, despejos evitados, por exemplo, se fosse seguido o simples conselho de Salomão quanto ao álcool!
II. Temperança em todas as coisas
por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; (2 Ped. 1:5-6)
O conhecimento de Deus leva ao domínio próprio (veja 2Pe 1:5, 6). Uma vez mais, encontramos o termo que Paulo usou (1Co 9:25) em referência aos atletas. Não é forçoso dizer que “o conhecimento de Deus leva ao equilíbrio”. A atividade é equilibrada pelo repouso, evitando assim excesso de trabalho, fadiga e preguiça. A alimentação é equilibrada, reduzindo assim o risco de doença e aumentando a capacidade mental de receber a verdade espiritual. Portanto, o equilíbrio é necessário no uso de todos os dons de Deus – exercício, sexo, ar, água, luz solar, dinheiro, etc.
Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei.” (Tiago 2:10-11 RA)
Pense nisto: Tiago diz que pela transgressão de um só dos mandamentos de Deus nos tornamos culpados de todos (Tg 2:10, 11). Igualmente, é possível que, pelo fato de nos tornarmos desequilibrados em uma só área, corramos o risco de nos tornar desequilibrados em outras? Como alguém viciado em trabalho pode permitir que os hábitos de trabalho contribuam para o desequilíbrio nas áreas de sexo, alimentação ou exercício? Mesmo bons hábitos – por exemplo, a leitura da Bíblia – feitos em excesso, pode contribuir para o declínio da saúde, até mesmo o declínio da espiritualidade? (Honestamente, a leitura excessiva da Bíblia é raramente um problema em nossa sociedade, mas serve como argumento.) A menos que o equilíbrio lhe venha naturalmente, que passos você pode dar para criar ou restaurar o equilíbrio em sua vida?
Paulo declara que nosso corpo é santuário de Deus. O templo é um lugar
Atividade:
Opção A: Expresse verbalmente por que você estima pessoas específicas em sua comunidade. Não deixe de incluir os membros menos conhecidos que podem não ser reconhecidos.
Opção B: Escreva notas de apreciação. Se puder mande pelos correios ou entregue pessoalmente à pessoa.
O autor foi aconselhado por seu treinador a tomar uma colher de chá de mel para obter energia extra antes de uma corrida. (Talvez o treinador conhecesse a história de Jônatas em 1 Samuel 14.) Parecia funcionar, e então, o autor imaginou que se uma colher de chá ia bem, a garrafa inteira seria fantástica! (Seja tolerante: àquela altura, ele era um estudante do segundo ano do ensino médio.) As palavras não conseguem descrever adequadamente a agonia suportada naquela corrida! Destaque o exercício da moderação nas boas coisas da vida. Tenha em mente que a temperança inclui o conceito de abstinência de coisas prejudiciais, bem como a ideia de moderar as boas coisas.
Atividade: Divida uma folha de papel em duas colunas. Na primeira, mencionem áreas em que precisam de mais moderação (alimentação, trabalho, sono, oração, leitura da Bíblia, tempo familiar, compromissos com a igreja, etc.). Na coluna ao lado, eles devem fazer uma lista de passos corretivos para trazer de volta a vida ao equilíbrio. Isso pode significar remover completamente certas práticas de seu estilo de vida. Enfatize que cada lista é particular e que mostrá-la aos outros deve ser um ato voluntário e não obrigatório.
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic922010.html
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