Não existe absolutamente nenhuma literatura mostrando qualquer benefício aparente ou real do álcool sobre a saúde dos jovens. A alegação de aparentes benefícios do álcool sobre a saúde cardiovascular da população de meia-idade foi desafiada com êxito na recente literatura científica.
Nos estudos que mostraram o aparente benefício, indivíduos que anteriormente haviam sido bebedores de álcool foram incluídos no grupo de controle como não-bebedores; alguns desses haviam deixado de beber por causa de problemas de saúde relacionados com o álcool. Esses mesmos indivíduos do grupo de controle, em geral, tinham saúde mais deficiente que os bebedores.
A reanálise dos dados, corrigindo esses defeitos no projeto de estudo, mostrou não haver benefícios demonstráveis para a saúde por beber moderadamente, em comparação com os não bebedores. Ademais, uma análise mais acurada dos grupos estudados mostrou que aqueles que pertenciam ao grupo dos bebedores moderados, e que originalmente se pensava terem melhores resultados de saúde, tinham outras diferenças quanto ao grupo de controle. Eles tinham melhor alimentação, exercitavam-se regularmente, mantinham uma situação sócio-econômica mais elevada e tinham melhor acesso a cuidados de saúde. Sabe-se há muito que esse conjunto de circunstâncias está associado a melhor saúde e longevidade. Conforme esses estudos, os benefícios não se deviam à ingestão moderada de bebidas, mas a outras práticas de estilo de vida.
Como somos abençoados por ter uma mensagem de saúde que nos adverte em detalhes contra a destruição causada por esses venenos, mesmo antes de os epidemiologistas saberem disso! Como é perigoso procurar o que se torna um benefício de saúde inexistente em troca de um largo espectro de efeitos perigosos do álcool, desde a perda da habilidade motora e julgamento até a potencial destruição causada por trauma, violência, acidentes, violência doméstica, cirrose, câncer, vício e até demência!
Nenhum comentário:
Postar um comentário