sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Adoção contra escravidão




7. Como Paulo descreve a nova relação com Cristo? 

Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.  Rm 8:15. 

Que esperança existe para nós nessa promessa? Como podemos tornar isso real em nossa vida?

A nova relação é descrita como libertação do medo. Um escravo está em sujeição. Vive em constante medo de seu senhor. E não ganha nada por seus longos anos de serviço.

Não é assim com aquele que aceita Jesus Cristo. Primeiro, faz serviço voluntário. Segundo, serve sem medo, pois “
o perfeito amor lança fora o medo” (1Jo 4:18). Terceiro, adotado como filho, ele recebe uma herança de valor infinito.

O espírito de escravidão é produzido na busca de viver conforme a religião legal, esforçando-nos por nossa própria força para cumprir as reivindicações da lei. Só existe esperança para nós quando caímos sob a aliança de Abraão, que é a aliança da graça pela fé em Cristo Jesus” (Comentários de Ellen G. White, The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.077).

8. O que nos dá a certeza de que Deus nos aceitou realmente como filhos? 

O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.  Rm 8:16

O testemunho interior do Espírito confirma que fomos aceitos. Embora não seja seguro andar unicamente pelo sentimento, aqueles que, no melhor de sua compreensão, seguiram a luz da Palavra ouvirão uma voz interior assegurando-lhes que foram aceitos como filhos de Deus.
Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados Romanos 8:17 Realmente, diz que somos herdeiros; isto é, somos parte da família de Deus e, como herdeiros, como filhos, recebemos uma herança maravilhosa de nosso Pai.        

                                                Estudo adicional


Leia Ellen G. White: O Grande Conflito, p. 253-256: “Progressos na Inglaterra”; O Desejado de Todas as Nações, p. 113: “O Batismo”; p. 253-256: “Em Cafarnaum; p. 671, 672: “‘Não se Turbe o Vosso Coração; Parábolas de Jesus, p. 95-98: “Um Poder que Transforma e Eleva”; Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 126-129: “Repousando no Amor de Deus”.

O plano de salvação não oferece aos crentes uma vida livre de sofrimento e provações deste lado do reino. Pelo contrário, chama-os a seguir a Cristo pelo mesmo caminho de abnegação e renúncia. ... É por essas provações e perseguições que o caráter de Cristo é reproduzido e revelado em Seu povo. ... Partilhando os sofrimentos de Cristo, somos educados, disciplinados e preparados para compartilhar as glórias do além” (The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 568, 569).

A corrente que desce do trono de Deus é suficientemente longa para alcançar as maiores profundezas. Cristo é capaz de levantar de sua degradação os mais empedernidos pecadores e colocá-los onde possam ser reconhecidos como filhos de Deus, herdeiros com Cristo da herança imortal” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 229).

Alguém honrado por todo o Céu veio a este mundo para, revestido da natureza humana, postar-Se à cabeceira da humanidade, testificando aos anjos caídos e aos habitantes dos mundos não caídos que, pelo auxílio divino que foi provido, todos podem andar na vereda da obediência aos mandamentos de Deus. ...

“Nosso resgate foi pago por nosso Salvador. Ninguém precisa ser escravizado por Satanás. Cristo está presente, como nosso ajudador todo-poderoso
” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 309).

Perguntas para consideração
1. Leia novamente as citações de Ellen G. White acima. Que esperança podemos tirar nesses parágrafos? Mais importante, como podemos tornar reais essas promessas de vitória em nossa vida? Com tanto que nos foi oferecido em Cristo, por que permanecemos muito aquém do que realmente poderíamos ser?

2. De que maneiras práticas e diárias sua mente pode “
cogitar... das coisas do Espírito” (Rm 8:5)? Que significa isso? Qual é o desejo do Espírito? Entre as coisas que você vê, lê ou pensa existem as que tornam difícil alcançar essa condição em sua vida?

3. Pense mais nessa ideia de que estamos de um lado ou de outro no grande conflito, sem meio-termo. Quais são as implicações desse fato? Como a percepção dessa grande verdade deve afetar nossa maneira de viver e as escolhas que fazemos, mesmo nas coisas “pequenas”?



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