quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Dois senhores em guerra




4. Quais são os dois senhores referidos por Paulo? 

Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?     Rm 6:16. 

É possível haver terreno intermediário?

Paulo volta ao ponto de que a nova vida de fé não dá liberdade para pecar. A vida de fé torna possível a vitória sobre o pecado; de fato, unicamente através da fé podemos ter a vitória que nos é prometida.

Tendo personificado o pecado como um rei governando sobre seus súditos, Paulo retorna à figura do pecado como um senhor que exige a obediência de seus servos. Paulo assinala que podemos escolher o senhor que desejamos servir. Podemos servir ao pecado, que leva à morte, ou podemos servir à justiça, que leva à vida eterna. Paulo não deixa terreno intermediário aqui nem qualquer espaço para meio-termo. É um ou o outro porque, no fim, enfrentaremos a vida eterna ou a morte eterna.

5. Qual é o motivo pelo qual Paulo dá graças a Deus? 

Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues;    Rm 6:17

Note como a obediência é ligada à doutrina correta. A palavra grega traduzida como doutrina significa ensino. Os cristãos romanos tinham sido ensinados nos princípios da fé cristã, a que agora obedeciam. Assim, para Paulo, a doutrina correta, o ensino correto, quando obedecidos “de coração”, haviam ajudado os romanos a se tornarem “servos da justiça” (v. 18). Às vezes, ouvimos que a doutrina não tem importância, desde que mostremos amor. Essa é uma expressão muito simplista de algo que não é tão simples. Como uma lição anterior declarou, Paulo estava muito preocupado com a falsa doutrina à qual sucumbira a igreja da Galácia. Assim, precisamos ser cuidadosos com declarações que de alguma forma deslustrem a importância do ensino correto.

Servos do pecado, servos da justiça: o contraste é rígido. Se, depois do batismo, pecamos, significaria isso que não estamos verdadeiramente salvos?

8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
9  Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
10  Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
1 Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;  1Jo 1:8–2:1.

Como esses textos nos ajudam a entender o que significa ser seguidor de Cristo e ainda estar sujeito a cair?           






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