Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Romanos 7:22, 23
Sentir: Como somos impotentes em fazer o bem sem a intervenção de Cristo.
Fazer: Morrer para as antigas paixões despertadas pelo pecado a fim de viver livremente pelo Espírito.
Esboço
B. Que comportamentos, hereditários ou habituais, são exemplos de “fazer o que vem naturalmente”? Esses comportamentos são extensões de nossa natureza pecaminosa.
II. Sentir: Que somos impotentes para fazer o bem
A. Se não podemos fazer o bem que gostaríamos de fazer, quem ou o que está realmente no controle de nossa vida? Comente.
B. Qual é o único remédio para nosso desamparo, perda do controle?
A. Como “morremos” para os desejos pecaminosos?
B. Como somos “sepultados” com Cristo?
C. Que liberdades oferece uma vida no Espírito, e o que devemos fazer para viver dessa forma?
Resumo: Unicamente a morte para o eu natural e seus desejos pecaminosos torna possível um novo estilo de vida em Cristo.
Motivação
I. A lei nos mostra a vontade de Deus e, assim, também define o pecado. Sem a lei, não saberíamos o que é pecado.
II. A lei é boa e justa, mas só a lei não é nosso meio de salvação. Esta vem pela graça de Cristo.
Compreensão
Levando em conta o sacrifício, a graça e o perdão de Cristo, que valor tem a lei? A que propósito ela serve hoje?
Comentário bíblico
7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás. Rm 7:7,
A lei de Deus é tão necessária agora quanto no Céu antes da criação da humanidade. Pois sem os princípios da lei, como poderíamos conhecer completamente a vontade e o caráter santo de Deus?
Porém, a guarda da lei não nos pode salvar. A salvação pelas obras é uma religião sem saída e um fardo para o fiel. Em Atos 15:10 – (Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós?), Pedro repete esse pensamento quando se refere à lei como “‘um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós’”. Paulo leva essa ideia um passo adiante quando declara que “o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte” (Rm 7:10), expondo seu pecado.
Então, se é evidente que a lei não pode nos salvar, o que ela pode fazer? Primeiramente, a lei serve para nos dizer o que é certo e o que é errado. Paulo declara isso muito claramente em Romanos 7:7 quando diz: “Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás”.
Em segundo lugar, a penalidade pela transgressão da lei requer a necessidade de um Advogado, um Salvador, a fim de apelar por nosso caso no tribunal celestial – um Advogado que pode reverter o juízo em nosso favor. É impossível exagerar a necessidade de misericórdia diante da pena pela transgressão da lei. As penalidades cívicas pela ofensa às leis individuais podem variar de país para país, mas a penalidade final do pecado é a morte.
Graças a Deus que a morte de Jesus pagou a penalidade da morte! Ele morreu a morte que merecemos a fim de termos a vida eterna, e essa morte cumpriu os justos requisitos de Sua lei. Evidentemente, a lei em si nunca teve a função de nos santificar, nem teve a função de ser nosso meio de salvação. Dessa forma, ela é limitada no que pode realizar. Unicamente pela graça de Cristo podemos ser salvos.
Pense nisto: Por que Deus deu Sua lei à humanidade? Qual é o perigo de ficar tão apegado à letra da lei a ponto de esquecermos o espírito por trás dela?
Quais são as limitações da lei? Com a morte de Jesus, pagando o resgate de nossos pecados, qual é o propósito da lei?
Pense nisto: Por que a guarda da lei não nos pode salvar? Por que o sacrifício de Cristo é nosso único verdadeiro meio de salvação?
Aplicação
Perguntas para reflexão
1. Como a lei nos ajuda a definir qual é a vontade de Deus e o que é pecado?
2. Sem a lei, ou se a lei nos fosse desconhecida, haveria pecado? Explique sua resposta.
3. Se não conhecemos a lei, como podemos saber o que é pecado? Existe algum modo de Deus ser justo sem nos dar a lei? Explique.
4. Só porque existe perdão, por que isso não serve de licença para transgredir?
5. Comente se são as regras que capacitam os seres humanos a receber a recompensa ou o perdão e a graça que os livram da penalidade, ou se é algo mais.
6. Como cristãos, que passos precisamos dar a fim de evitar ser apanhados pelo ciclo de legalismo e receber o verdadeiro dom do perdão e graça de Cristo?
Criatividade
Atividade: Quais são algumas coisas contra as quais você está lutando pessoalmente e que podem ser usadas como ilustração do que Paulo disse sobre a lei, “morrer para o pecado e para a graça”?
Pense em algumas coisas sobre as quais você gostaria de trabalhar com Cristo nesse aspecto. Elabore metas em sua vida diária de oração. Convide Deus para preencher sua vida especificamente nessas áreas e peça Sua ajuda e direção diária para alcançá-las. Peça ajuda para que Deus o livre das cadeias do pecado. Peça que Deus o ajude a morrer diariamente para o pecado e viver na graça pelo sacrifício de Cristo, para, com Sua ajuda, estar livre da condenação da lei.
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