quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Fruto para a santificação




6. Que dois tipos de frutos diz Paulo que é possível que todos colham? 

19  Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.
20  Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça.
21  Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte.
22  Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;
23  porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.    Rm 6:19-23. 

Como você pode tornar uma realidade em sua vida as importantes verdades que Paulo diz?

As palavras de Paulo aqui mostram que ele entendia perfeitamente a natureza pecaminosa da humanidade. Ele fala sobre a “fraqueza da carne”. Ele sabia do que é capaz a natureza humana caída, deixada sozinha. Assim, novamente, ele apela para o poder da escolha – o poder que temos de escolher submeter a nós e nossa carne fraca a um novo Senhor, Jesus, que nos capacitará a viver de forma justa. 

Romanos 6:23 “é citado frequentemente para mostrar que
o salário do pecado – isto é, da transgressão da lei – é a morte. Certamente, a penalidade do pecado é a morte. Mas, além de ver a morte como penalidade do pecado, devemos ver o pecado como Paulo o descreve em Romanos 6 – um senhor dominando seus servos, ludibriando-os e lhes pagando com o salário da morte.

Note igualmente que, no desenvolvimento da figura dos dois senhores, Paulo chama a atenção para o fato de que, quando passamos a servir a um senhor, somos dispensados do serviço ao outro. Novamente, vemos a escolha clara: ou um ou o outro. Não existe meio-termo. Ao mesmo tempo, como todos sabemos, estar livres do domínio do pecado não significa que não mais podemos pecar, não significa que não temos lutas e que, às vezes, até caímos. Significa, sim, que não somos mais dominados pelo pecado, por mais real que ele seja em nossa vida, e reivindicamos diariamente as promessas de vitória sobre ele.

Assim, essa passagem se torna um poderoso apelo a qualquer pessoa que esteja servindo ao pecado. Esse tirano não oferece nada mais que morte como pagamento por fazermos coisas vergonhosas; então, uma pessoa racional deve desejar emancipação desse tirano. Em contraste, os que servem à justiça praticam coisas que são corretas e louváveis, não com a ideia de obter deste modo a salvação, mas como fruto de sua nova experiência. Se eles agirem na tentativa de conquistar a salvação, terão perdido todo o sentido do evangelho, todo o sentido do que significa a salvação e por que precisam de Jesus.


Sexta                                          Estudo adicional

Leia Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 105, 106: “Apoderar-se da Vitória”; O Maior Discurso de Cristo, p. 93-95: “A Verdadeira Motivação”; Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 365: “Apelo aos Jovens”.

Ele [Jesus] não consentia com o pecado. Nem por um pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco. A humanidade de Cristo estava unida à divindade; Ele estava habilitado para o conflito, mediante a presença interior do Espírito Santo. E veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele estivermos ligados pela fé, o pecado não mais terá domínio sobre nós. Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apoderar-se firmemente da divindade de Cristo, a fim de atingirmos a perfeição de caráter” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 123).

No batismo, comprometemo-nos a romper toda conexão com Satanás e seus agentes, e dedicar coração e mente à obra de estender o reino de Deus. ... O Pai, o Filho e o Espírito Santo estão empenhados em cooperar com os instrumentos humanos santificados” (Comentários de Ellen G. White, The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.075).

A profissão de cristianismo, sem a fé e as obras correspondentes, de nada aproveitará. Homem algum pode servir a dois senhores. Os filhos do maligno são servos de seu senhor; de quem se fazem servos para lhe obedecer, desses são servos (Rm 6:16), e não podem ser servos de Deus enquanto não renunciarem ao diabo e a todas as suas obras. O envolvimento nos prazeres e diversões em que se empenham os servos de Satanás não pode ser inofensivo para os servos do Rei celestial, embora repitam muitas vezes que tais diversões são inocentes. Deus tem revelado verdades santas e sagradas para separar Seu povo dos ímpios e purificá-lo para Si. Os adventistas do sétimo dia devem viver sua fé” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 404)


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/li732010.html

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