quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quando a morte será destruída




A morte é um inimigo, o último. Quando Deus criou a família humana, Seu propósito era que seus membros vivessem para sempre. Com poucas exceções, as pessoas não querem morrer; e os que desejam, só o desejam depois da maior angústia e sofrimento pessoal. A morte é contrária à nossa natureza mais básica.

E isso porque, desde o começo, fomos criados para viver para sempre. A morte deveria ser desconhecida para nós.

5. Qual foi o resultado mais funesto do pecado?

Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.  Rm 5:12. 

O que isso explica?

Essa passagem das Escrituras tem levado os comentaristas a maiores discussões do que sobre a maioria das outras. Talvez a razão seja que, como notou o The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 529, esses comentaristas “tentam usar a passagem para propósitos diferentes do que Paulo pretendia”.

Um ponto sobre que discutem é: como o pecado de Adão passou para sua posteridade? Os descendentes de Adão compartilham a culpa do pecado dele, ou são culpados diante de Deus por seus próprios pecados? Embora as pessoas tentem obter a resposta a essa pergunta nesse texto, não é esse o assunto que Paulo está tratando. Ele teve em mente um objeto inteiramente diferente. Ele estava enfatizando o que já havia declarado: “
Pois todos pecaram” (Rm 3:23). Precisamos reconhecer que somos pecadores, porque só assim sentiremos a necessidade de um Salvador. Aqui, Paulo tenta levar os leitores a perceber quão mau é o pecado e o ele que trouxe ao mundo por meio de Adão. Então, mostra o que Deus nos oferece em Jesus como único remédio para a tragédia trazida sobre nosso mundo pelo pecado de Adão.

Mas este texto só trata do problema, a morte em Adão – não da solução, a vida em Cristo. Um dos aspectos mais gloriosos do evangelho é que a morte foi tragada pela vida. Jesus passou pelos portais da sepultura e rompeu suas cadeias. Ele diz:
“[Eu sou] aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1:18). Porque Jesus tem as chaves, o inimigo não mais pode segurar suas vítimas na sepultura.

Qual foi sua experiência com a realidade e a tragédia da morte? Por que, em face de um inimigo tão inexorável, devemos ter nossa esperança em algo maior que nós mesmos ou maior que qualquer coisa que este mundo possa oferecer?        




Extraído de:  http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/li632010.html


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