terça-feira, 3 de agosto de 2010

O segundo Adão




Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos” (Rm 5:18-19).

8. Que contraste nos é apresentado no texto acima? Que esperança nos é oferecida em Cristo?

Como seres humanos, não recebemos de Adão nada a não ser a sentença de morte. Mas Cristo Se adiantou e passou pelo terreno em que Adão caiu, superando cada prova em lugar do ser humano. Ele redimiu o vergonhoso fracasso e a queda de Adão e, assim, como nosso substituto, nos apresentou em condições vantajosas diante de Deus. Consequentemente, Jesus é o “segundo Adão”.

O segundo Adão era um agente moral livre, responsável por Sua conduta. Cercado por influências intensamente sutis e enganosas, a fim de viver sem pecado, Ele Se encontrava em condições muito menos favoráveis que o primeiro Adão. Mas, entre os pecadores, Ele resistiu a cada tentação de pecar e manteve a inocência. Ele viveu sem pecado” (Comentários de Ellen G. White, The SDA Bible 
Commentary, v. 6, p. 1.074).

9. Como são contrastados os atos de Adão e de Cristo? 

15  Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.
16  O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação.
17  Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.
18  Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida.
19  Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.  Romanos 5:15-19

Veja as ideias antagônicas aqui: morte e vida; desobediência e obediência; condenação e justificação; pecado e justiça. Jesus veio e desfez tudo o que Adão havia feito!

É igualmente fascinante que a palavra dom ocorre quatro vezes nos versos 15 a 17 (a palavra dádiva ocorre 5 vezes na NVI). Quatro vezes! A lição é simples: Paulo enfatiza que a justificação não é comprada; ela vem como um presente. É algo que não merecemos, de que não somos dignos. Como todos os presentes, temos que aceitá-la e, no caso deste dom, nós o buscamos pela fé.

Qual foi o melhor presente que você já recebeu? Por que foi tão bom, tão especial? Como o fato de que foi um presente, e não algo que você comprou, faz você apreciá-lo ainda mais? Como esse presente pode começar a se comparar com o que temos em Jesus?             


                                              Estudo adicional


Leia Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 470-472: “Auxílio na Vida Diária”; Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 383, 384: “Cristo, o Centro da Mensagem”; Patriarcas e Profetas, p. 60-62: “A Tentação e a Queda”.

Muitos se enganam acerca do estado de seu coração. Não entendem que o coração natural é enganoso mais que todas as coisas, e perverso. Envolvem-se em sua própria justiça e se satisfazem em alcançar sua própria norma humana de caráter” (Ellen G. White,Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 320).

Há grande necessidade de que Cristo seja pregado como única esperança e salvação. Quando a doutrina da justificação pela fé foi apresentada..., ela foi para muitos como água ao viajante cansado. O pensamento de que a justiça de Cristo nos é imputada, não por causa de qualquer mérito de nossa parte, mas como dom gratuito de Deus, afigurava-se um pensamento precioso” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 360).

As provas são parte da educação recebida na escola de Cristo, para purificar os filhos de Deus da escória do que é terreno. É porque Deus está guiando Seus filhos que lhes sobrevêm experiências decisivas. Provas e obstáculos são Seus métodos escolhidos de disciplina e as condições por Ele indicadas para o êxito. Aquele que lê os corações humanos conhece suas fraquezas melhor do que eles mesmos as poderiam conhecer. Ele vê que alguns têm qualificações que, se apropriadamente dirigidas, poderiam ser usadas no avanço de Sua obra” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 524).



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