sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O Espírito em nós




Paulo continua seu tema, contrastando as duas possibilidades que as pessoas enfrentam em seu viver: Ou de acordo com o Espírito; isto é, o Espírito Santo de Deus, que nos é prometido, ou de acordo com sua natureza pecaminosa e carnal. Uma leva para a vida eterna; a outra, para morte eterna. Não existe meio-termo. Ou, como o próprio Jesus disse: “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mt 12:30). É difícil deixar mais claro, ou mais preto no branco, do que isso.

6. Que promessa têm os que se rendem completamente a Cristo? 
9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
10 Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça.
11  Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita.
12  Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne.
13  Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.
14  Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 

A vida “na carne” é contrastada com a vida “no Espírito”. A vida “no Espírito” é controlada pelo Espírito de Deus, o Espírito Santo. Neste capítulo, Ele é chamado de Espírito de Cristo, talvez no sentido de que é representante de Cristo, e por meio dEle Cristo habita no cristão (v. 9, 10).

1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?
2  De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?
3  Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
4  Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.
5  Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição,
6  sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;
7  porquanto quem morreu está justificado do pecado.
8  Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,
9  sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.
10  Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11  Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Romanos 6:1-11

Nestes versos, Paulo volta a uma figura que usou em Romanos 6:1-11. Figurativamente, no batismo “o corpo do pecado”; isto é, o corpo que servia ao pecado, é destruído. O “velho homem” é crucificado com Ele” (v. 6). Como no batismo, não existe um sepultamente, apenas, mas também uma ressurreição; portanto, a pessoa batizada ressurge para andar em novidade de vida. Isto significa matar o velho eu, uma escolha que temos que fazer por nós mesmos, cada dia, momento a momento. Deus não destrói a liberdade humana. Mesmo depois que o velho homem do pecado é destruído, ainda é possível pecar. Aos colossenses, Paulo escreveu: “Façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês” (Cl 3:5, NVI).

Deste modo, depois da conversão, ainda existe uma luta contra o pecado. A diferença é que a pessoa em quem habita o Espírito tem agora o poder divino para a vitória. Além disso, se a pessoa foi tão miraculosamente liberta do domínio da escravidão do pecado, ela é obrigada a nunca mais servir ao pecado.

Pense nesta ideia de que o Espírito de Deus, que ressuscitou Jesus dos mortos, é o mesmo que habita em nós, se o permitirmos. Pense no poder que está à nossa disposição! O que nos impede de fazer uso dEle tanto quanto deveríamos?  



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