Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão
Conhecer: O meio pelo qual Cristo nos livra da condenação do pecado e nos leva a nos tornar filhos de Deus pela vida
Senti
Fazer: Participar dos sofrimentos de Cristo e também de Sua glória.
Esboço
B. O que o Espírito faz para nos capacitar a viver como filhos de Deus?
II. Aba, Pai
A. O Espírito não só transforma nosso corpo e mente pecaminosos para que sejam semelhantes a Cristo, como transforma nosso relacionamento, tornando-nos filhos e filhas de Deus, em íntima conexão com Ele. Que esperança nos dá esse reconhecimento quando vamos a Deus depois de ter caído?
B. Usando as relações íntimas com que está familiarizado, como você espera que seja uma relação íntima com Deus?
III. Sofrimento e glória
A. Pessoas íntimas partilham tanto sofrimento como ocasiões felizes. Como tomamos parte nas desonras e abnegações de Cristo?
B. Como somos mais que vencedores por meio de Cristo nos sofrimentos e provações?
Resumo: Quando morremos com Cristo, somos ressuscitados para viver como Cristo viveu e, então, vivemos como filhos de Deus, controlados pelo Espírito.
Em alguns países, quando um prisioneiro recebe perdão para sua pena, existe um tempo entre a declaração de perdão e a verdadeira libertação. Depois da libertação, existe um período de ajuste em que o prisioneiro começa a transição de criminoso encarcerado para a de cidadão restaurado. Durante esse período, o criminoso aprende novamente o comportamento e habilidades da liberdade. Em casos de liberdade condicional, a maioria dos países designa um oficial para ajudar o ex-criminoso a fazer escolhas que o ajudem a evitar o retorno ao crime e assegurem um ajuste satisfatório à liberdade.
Passamos horas estudando o processo pelo qual Deus, nosso eterno Governante, nos concedeu liberdade. Recapitulamos a declaração de Deus e o sacrifício que tornou possível o perdão. Consideramos interpretações errôneas do sistema divino de justiça. Até exploramos a luta pela qual passou o criminoso. Agora, é hora não somente de declarar livre o prisioneiro, mas de realmente libertá-lo. Vamos ver como a pessoa encarcerada pela morte espiritual escapa das correntes e descobre a vida eterna.
Atividade:
Opção A: Se você conhece alguém que tenha estado preso e esteja disposto a contar a experiência, entreviste a pessoa antecipadamente e, então, comece a classe com a entrevista. Restrinja a discussão à experiência de prisão da pessoa (perda de contato com a família; rotina diária determinada por outros; alimentação má ou inadequada, serviços médicos, etc.; estar restrito a um espaço pequeno; e assim por diante). Evite a discussão do motivo específico da prisão para proteger a privacidade da pessoa. Peça que contraste a prisão com a liberdade atual.
Pense nisto: Que acontece a uma pessoa na cadeia? Que liberdades são restringidas? Essa experiência da pessoa nos ajuda a entender como o pecado nos confina e nos prende.
Opção B: Peça que os membros da classe façam listas individuais de coisas que restringem sua liberdade (como finanças, impedimentos físicos, saúde deficiente, tempo comprometido, etc.).
Pense nisto: Peça que os membros da classe divaguem como seria diferente a vida se estivessem livres dos impedimentos.
Certa vez, o sumo sacerdote Caifás proclamou que seria melhor que um homem morresse pela nação. Ele só estava pensando em política, não em salvação; mas a ironia é que a morte de Jesus trouxe salvação a Israel, e os escritores da Bíblia consideraram isso em um sentido espiritual que Caifás nunca pretendeu. Da mesma forma, podemos lembrar o mantra de Janis Joplin em sua canção “Eu e Bobby McGee”, que diz que “A liberdade é só outra palavra para nada a perder”, e veja a verdade que ela provavelmente nunca percebeu. No contexto original, essa letra é uma expressão de desespero, mas, para o cristão, é uma declaração de fato. Liberdade significa verdadeiramente que não temos nada a perder. Fomos esvaziados do eu e, então, não podemos perder nada mais. Ironicamente, é o reconhecimento desse vazio que permite que o Espírito Santo nos encha e nos dê paz e liberdade. Tendo perdido tudo em Cristo, finalmente, estamos livres. Nossa questão central, então, se torna “Como posso experimentar a liberdade que Jesus oferece gratuitamente?”
Comentário bíblico
As notícias brilham como um relâmpago – não há mais condenação para os que vivem
O Espírito é justamente o oposto, representando o eu esvaziado e cheio de Deus. A pessoa cheia do Espírito deseja uma vida nova que seja definida pelo padrão de justiça de Deus, como revelado nas Escrituras. Embora ainda não possua um caráter perfeito, essa pessoa é orientada pelo desejo de agradar a Deus em lugar de satisfazer a si mesmo. Milagre dos milagres, isso significa que aquilo que a lei exige pode ser realizado satisfatoriamente
Uma chave para essa vida transformada reside nas escolhas que fazemos com nossa mente. A palavra grega phronēo inclui mais que pensamento passivo, sugerindo intenção e determinação. A pessoa de mente espiritual busca a vontade revelada de Deus, enquanto aqueles que são dominados pela carne aceitam a posição padrão “qualquer coisa me serve”. O primeiro tem um propósito divino; o segundo não tem nenhum. Aquilo em que pensamos, nos tornamos. Pensando em Jesus, nos tornamos mais semelhantes a Ele.
Pense nisto: Como os cristãos podem dizer se estão vivendo na carne ou no Espírito? Qual é a diferença, se é que existe, entre uma “pessoa carnal” que peca e um crente que peca? Que evidência existe para provar que a lei pode ser cumprida em nós?
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.
Aqui, Paulo introduz um novo par metafórico: filhos versus escravos. Deixando atrás as metáforas legais que dominaram sua exposição anterior, Paulo volta a adotar a linguagem de família para resumir sua posição. Talvez essa mudança sinalize também um movimento da cabeça para o coração.
Antigamente, tanto os filhos como os escravos eram membros regulares da casa. Mas ninguém se confundiria a respeito dos papéis de cada um. Os filhos deviam herdar a riqueza da família, enquanto o papel dos escravos era seguir as ordens dos senhores.
A “pessoa carnal” age como um escravo, atendendo por medo e obrigação ao que a lei determina. No entanto, o fiel obedece ao Pai celestial por amor, considerando os caminhos de Deus como Seus desejos respeitados e não como restrições tirânicas. Aqui, a linguagem de Paulo reflete sua carta anterior aos Gálatas no capítulo 4, em que ele compara escravos e filhos. Ele se regozija (v. 7) de que “você já não é mais escravo, mas filho... herdeiro” (NVI).
Pense nisto: Sua experiência espiritual é a de um “escravo” ou de um “herdeiro”? Você vê os caminhos de Deus como sendo restritivos ou libertadores? Por quê?
Atividade: A batalha pela mente é a batalha pela salvação. O que pensamos nos torna o que somos. Faça uma lista de métodos práticos que os membros usam para pensar nas coisas espirituais. A lista pode incluir coisas como oração, ouvir música cristã, cantar, ler/memorizar textos bíblicos, caminhadas junto à natureza, viagens missionárias, compartilhar a fé, etc.
Perguntas para reflexão
Se nos tornarmos o que pensamos, como os defensores da pornografia podem afirmar que isso é inocente?
Como podemos substituir a tendência de pensar nas coisas terrestres pelo pensamento nas coisas espirituais?
Criatividade
A mensagem de que o Espírito de Deus nos enche de paz e nos liberta não pode ser mantida
Atividade: Compre cem balões biodegradáveis grandes. Dentro de cada balão, insira um pedaço de papel com a mensagem: Eu sou o coração de um balão. Antes, eu estava preso por medo, fracasso, ansiedade, insuficiência, crítica e problemas; mas, um dia, um vento forte quebrou minhas cordas e me libertou para subir rapidamente. Se você quiser ser livre, também, escreva para mim em [seu endereço], e lhe enviarei lições sobre como você pode ser livre. Encha os balões de hélio, amarre-os com barbante e solte-os juntos. Recomendação: Depois do culto, tenha um almoço comunitário da classe, seguido por essa atividade.
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