Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus,
Saber: Comparar e contrastar o que significa estar sob a lei, servindo o mestre do pecado, com o que significa viver sob a graça e obedecer ao Mestre da justiça.
Sentir: As atitudes e sentimentos de alguém que está vivo para Deus e morto para o pecado.
Fazer: Entregar diariamente a vontade a Deus.
Esboço
I. Ser obediente ao pecado ou à graça?
B. Só podemos ter um senhor. É possível viver essa vida na graça de Deus mas também estar sujeito ao governo do pecado? Justifique sua resposta.
A. Que significa estar vivo para o pecado? De maneira inversa, que significa estar vivo para Deus?
B. A servidão à natureza pecaminosa inclui sentimento e desejo das coisas que se opõem ao estilo de vida de Deus. Quais são essas coisas?
C. Quando estamos mortos para o pecado e vivos para Deus, que sentimentos e desejos temos?
III. Escolher hoje
A. Embora não possamos mudar nosso coração, como podemos submeter a vontade a Deus?
B. Que escolhas podemos fazer nesta semana que nos levem a uma vida sincera e sem reservas ao lado de Deus, não dando espaço para o pecado?
Resumo: Se fomos batizados na morte de Cristo e ressuscitamos para a vida com Ele, cheios de Sua graça e justiça, Ele nos abençoa com santidade e vida eterna.
Será que já houve um tempo em que a graça de Deus foi mais necessária do que hoje? A criminalidade nos surpreende. Se essas taxas estivessem limitadas a uma região, seríamos tentados a jogar a culpa na educação inadequada, pobreza, ou alguma condição corrigível. Mas a globalização da corrupção não dá espaço a desculpas tão fáceis. A resposta à deterioração da sociedade deve estar em outro lugar. A cada dia, cobiça, corrupção e escândalos sexuais, nos níveis mais elevados do governo e da sociedade, dominam as manchetes e demonstram que o pecado não faz distinção de casta nem de posição social. O abuso de drogas prevalece entre os ricos, bem como entre os pobres. O problema é mais profundo e mais universal do que os políticos entendem e os sociólogos estão preparados para explicar. O pecado é dominante. A sabedoria humana, incompetente, não pode impedir a marcha em direção ao caos nem nos salvar do abismo moral.
Precisamos de ajuda! Graças a Deus, nós a temos! Na cruz, Jesus derrotou o pecado e o Espírito Santo serve de mediador dos benefícios dessa vitória a todos os que desejarem vencer a tentação de pecar. Temos um aliado no Céu que não pode falhar!
Atividade: Comente este trecho de Charles Spurgeon: “O Seu [de Deus] auxílio é mais que auxílio, pois Ele leva todo fardo e supre toda necessidade. ‘O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?’
“Ele já foi nosso auxílio até aqui, e sentimos confiança nEle para agora e para o futuro. Nossa oração é: ‘Senhor, sê Tu meu auxílio'; nossa experiência é: ‘O Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossas fraquezas’” (Charles Spurgeon, Faith’s Check Book [Springdale, Penn.: Whitaker House, 1992], p. 14).
Comentário bíblico
I. O pecado personificado
Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; Rm 6:12
Como fazer a diferença entre desejos puros e maus desejos? A diferença pode não ser tão simples. A palavra grega, epithumia, frequentemente traduzida como paixões, é simplesmente a palavra traduzida como “desejo” e pode ser neutra (Mc 4:19 mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera), e até boa, como quando Paulo falou de sua epithumia de estar com Cristo (Fp 1:23 Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor). Porém, os tradutores consideram quase universalmente que aepithumia de Romanos 6:12 tem um sentido negativo (RA, BJ – paixões; RC, TB – concupiscências; NTLH – Desejos pecaminosos da natureza humana; a NVI usa a expressão neutra desejos). Claramente, os tradutores usam o contexto para determinar a nuance de significado que lhe devem atribuir. A distinção entre os desejos puros e os maus desejos se refere à vontade expressa de Deus. O desejo sexual é um instinto dado por Deus, puro até que se expresse fora da vontade de Deus; a fome é um desejo natural, puro até que leve ao excesso; nem mesmo o desejo de riquezas é mau em si até que se torne cobiça. O desejo é pervertido de seu propósito original pretendido por Deus para algum excesso ou comportamento destrutivo. Deus nos deu a Bíblia a fim de podermos discernir quais são Seus propósitos.
Uma vez que o Espírito Santo guia nosso conhecimento dos propósitos de Deus, temos boas-novas; não somos deixados sós nem desajudados! O sacrifício de Cristo nos livrou do domínio do pecado e nos autoriza a viver vida santa – se a escolhermos. Através de seu alter ego Geraldine, o comediante Flip Wilson cunhou a frase “O diabo me fez fazer isso” na consciência internacional; mas ninguém pode desculpar legitimamente o pecado nessa base, pois o diabo não pode nos forçar a fazer nada. Ele é impotente quando permitimos que o Espírito Santo controle nossa vida. Aqui está a verdadeira batalha: Vamos submeter o controle a Deus ou vamos conduzir as rédeas da vida para longe dEle?
Pense nisto: Como Deus Se propõe a purificar nossos desejos e motivos? Como, às vezes, interferimos em Seus propósitos divinos?
Alguns comentaristas afirmam que, nesses versos, Paulo rejeita os Dez Mandamentos. Seria estranho se Paulo dissesse algo contrário à declaração expressa de Cristo a respeito da lei!
Pense nisto: Como saberíamos o que é pecado se não houvesse lei? Como Deus propõe nos ajudar a sair de sob a lei (i.e., deixar de pecar)?
Mesmo entre aqueles cujo sistema de crenças ensina que a graça abundante de Deus é suficiente para perdoar e capacitar, às vezes, existe uma incoerência emocional entre o que cremos e o que sentimos. Como fazer essa conexão de forma que crenças e sentimentos estejam sincronizados? Peça que dois voluntários leiam o diálogo a seguir e comentem:
Atividade:
Sara. Por que continuo gostando desses caras? Sou algum tipo de fracassada?
Nina. Sara, você não deve ser tão severa consigo mesma.
Sara. Quero dizer, deve estar escrito em mim em algum lugar. ... Nas minhas costas, em minha testa: “MENINA INGÊNUA – APROVEITE!”
Nina. Sara, pare!
Sara. Esse é o problema, não posso parar! Continuo cometendo os mesmos erros estúpidos vez após vez. O que está errado comigo? Quando vou aprender?
Nina. Você pode começar de novo.
Sara. Ah, sim! Lá vem você. Essa é a conversa sobre Deus, certo? “Oh, Sara, Deus pode perdoar qualquer coisa!” Bem, já usei minha parte há muito tempo.
Nina. Não pense assim. A mulher junto ao poço teve meia dúzia de homens e...
Sara. (interrompendo) Então, você está dizendo que entrei em uma competição, certo?
Nina. Não quis dizer isso!
Sara. Bem, quero dizer, por que Deus não me faz parar de fazer besteiras?
Nina. Como comecei a dizer, Jesus a perdoou da mesma maneira que está sempre disposto a perdoar você. Mas você tem que estar disposta a aceitar.
Sara. Sim, sim. Sei que você está certa; mas por que não posso sentir isto? Por que não me sinto perdoada?
Como lido com repetidos fracassos?
Como posso dizer Não à tentação?
Jimmy foi patinar no centro de juventude, em uma noite em que o estande estava distribuindo bebidas de graça. Já que estava pago, Jimmy continuou bebendo até não aguentar mais, e então, teve um “acidente”. Muitos cristãos parecem ter a mesma atitude no que se refere à graça ilimitada de Deus. O pagamento do pecado já foi feito; então, raciocinam que não precisam exercer domínio próprio, pois podem voltar a qualquer hora para “mais uma dose de perdão”. Infelizmente, muitos cristãos têm sofrido “acidentes” desnecessários como resultado dessa filosofia. Aparentemente, nos dias de Paulo, alguns estavam até sugerindo que quanto mais pecassem, mais gracioso Deus apareceria!
Discuta: Como podemos evitar tanto o erro de limitar a graça de Deus como também o erro da presunção?
Criatividade
O coração do evangelho é exposto em Romanos 6. Por causa do sacrifício de Cristo, Deus salva totalmente e capacita os salvos a vencer a tentação. A atividade final sugerida exige preparo antecipado, mas oferece uma duradoura experiência visual dos conceitos estudados.
Ilustração: Mostre a gravura de uma pessoa manietada, amordaçada, algemada, vendada e acorrentada. Pergunte à classe como libertar o prisioneiro.
Discuta: Como essa experiência ilustra a maneira de Cristo nos libertar do pecado? O que nos diz sobre Seu poder para salvar totalmente?
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