quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Bênção de conclusão




9. A que exemplo se referiu Paulo ao mencionar que devemos suportar as debilidades dos fracos? 

1 Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos.
2  Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação.
3 Porque também Cristo não se agradou a si mesmo; antes, como está escrito: As injúrias dos que te ultrajavam caíram sobre mim Rm 15:1-3. 

Que importante verdade cristã está presente nesses textos?

10. Que significa ser seguidor de Jesus?

11. Que outros versos ensinam a mesma ideia? Como você pode viver esse princípio?

12. Na conclusão de sua epístola, que bênção Paulo pronunciou sob diversas formas? 

5 Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus,
6  para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
13 E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.
33  E o Deus da paz seja com todos vós. Amém!        Rm 15:5, 6, 13, 33

O Deus da paciência” significa o Deus que ajuda Seus filhos a perseverar firmemente. A palavra paciência, hupomone, significa fortaleza, firme resistência. A palavra consolação pode ser traduzida como encorajamento”. O Deus do encorajamento é o Deus que encoraja. O Deus da esperança é o Deus que deu esperança à humanidade. Igualmente, o Deus da paz é o Deus que dá paz e em quem se pode ter paz.

Que bênção apropriada em uma carta cujo tema dominante é a justiça pela fé! Encorajamento, esperança e paz! Como nosso mundo presente precisa dessas coisas!

13. Depois de numerosas saudações pessoais, como Paulo põe fim a sua carta? 

25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos,
26  e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações,
27  ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém!    Rm 16:25-27

Paulo termina sua epístola com uma gloriosa declaração de louvor a Deus. É em Deus que os cristãos romanos, e todos os cristãos, podem confiar para confirmar sua condição como redimidos filhos e filhas de Deus, justificados pela fé e, agora, guiados pelo Espírito de Deus.

Paulo se emociona por ser portador de notícias tão gloriosas. Ele chama essas novas de “
meu evangelho”. Ele se refere ao evangelho que proclama. Mas o que ele prega foi confirmado pela pregação de Jesus e pelas mensagens dos profetas. Foi mantido em segredo, não porque Deus não quisesse que as pessoas o conhecessem, mas porque as pessoas recusaram a luz do Céu, impedindo que Deus lhes desse maior luz. Além disso, havia alguns aspectos do plano que a humanidade seria incapaz de compreender até que o Messias viesse em carne humana. Ele deu uma demonstração, não só de como é Deus mas também de como o ser humano pode vir a ser, se recorrer ao poder divino.

O novo tipo de vida seria de “
obediência da fé”, isto é, obediência que se origina da fé no Senhor, que justifica graciosamente os pecadores pela justiça concedida a todos os que a reivindicam para si.          

                                                 Estudo adicional


Leia Ellen G. White: Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 477, 478: “Unidade e Amor na Igreja”; p. 604-606: “Amor Pelos que Erram”; A Ciência do Bom Viver, p. 166: “Auxílio aos Tentados”.

Vi o perigo em que o povo de Deus incorre ao olhar para o irmão e a irmã White, pensando que deve ir a eles com suas preocupações e em busca de conselho. Isso não deve ser assim. Eles foram convidados por seu compassivo e amoroso Salvador a ir a Ele quando cansados e sobrecarregados, e Ele os aliviará. ... Muitos vêm a nós com a pergunta: Devo fazer isto? Devo envolver-me nesta empreitada? Ou, com relação ao vestuário: Devo usar este ou aquele artigo? Respondo-lhes: Vocês professam ser discípulos de Cristo. Estudem a Bíblia. Examinem cuidadosamente e com oração a vida de nosso querido Salvador quando habitava entre os homens na Terra. Imitem-na e não se desviarão do caminho estreito. Recusamo-nos absolutamente lhes servir de consciência. Se lhes dissermos exatamente o que fazer, vocês nos olharão como guias em lugar de irem diretamente a Jesus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 118, 119).

Mas não devemos pôr a responsabilidade de nosso dever sobre outros, e esperar que eles nos digam o que fazer. Não podemos depender da humanidade quanto a conselhos. O Senhor nos ensinará nosso dever com tanta boa vontade como o faz a qualquer outro. ... Os que decidem não fazer, em qualquer sentido, coisa alguma que desagrade a Deus, depois de Lhe apresentarem seu caso saberão a orientação que hão de tomar” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668).

Tem havido sempre na igreja os que estão constantemente inclinados à independência individual. Parecem incapazes de compreender que a independência de espírito é susceptível de levar o instrumento humano a ter demasiada confiança em si mesmo e em seu próprio discernimento, de preferência a respeitar o conselho e estimar altamente a maneira de julgar de seus irmãos” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 163).

Pergunta de discussão

Tendo em conta alguns dos temas desta semana, como podem os cristãos achar o equilíbrio correto em:
a) Ser fiéis ao que cremos, mas não julgar os outros, que consideram as coisas de modo diferente de nós?
b) Ser fiéis à consciência e não procurar servir de consciência para os outros e, ao mesmo tempo, buscar ajudar aqueles que cremos estarem em erro? Quando falar, e quando guardar silêncio? Quando seremos culpados se mantivermos silêncio?
c) Ser livres no Senhor e, ao mesmo tempo, perceber a responsabilidade de dar bom exemplo para os que podem nos olhar como exemplos?


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/li1332010.html

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