sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A medida que vocês usarem




3. Que motivo dá Paulo para sermos cuidadosos quando julgamos os outros? 
        
Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Rm 14:10

Às vezes, costumamos julgar os outros com severidade e, frequentemente, pelas mesmos coisas que nós mesmos fazemos. Com muita frequência, entretanto, o que fazemos não nos parece tão mau quanto as mesmas coisas que os outros fazem. Podemos enganar a nós mesmos por nossa hipocrisia, mas não a Deus, que nos advertiu: “Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu?” (Mt 7:1-4, NVI).

4. Que declaração do Antigo Testamento Paulo acrescentou ao seu argumento?

Rm 14:11 - Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus.

A citação de Isaías 45:23 apoia o pensamento de que todos devem comparecer ao juízo. “Todo joelho” e “toda língua” torna individual a intimação. A implicação é que cada um terá que responder por sua própria vida e suas ações (v. 12 -  Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus). Ninguém pode responder por outro. Neste sentido importante, não somos guardiães de nosso irmão.

5. Nesse contexto, como você entende o que Paulo diz em Romanos 14:14?     -  Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura.

O assunto ainda são os alimentos sacrificados aos ídolos. Claramente, a questão não é a distinção entre os alimentos considerados limpos e imundos. Paulo está dizendo que não existe nada de errado em si em comer alimentos que podem ter sido oferecidos aos ídolos. Afinal, o que é um ídolo? Não é nada (No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus. 1Co 8:4)! Então, quem se importa se algum pagão ofereceu o alimento à estátua de uma rã ou de um touro?

Ninguém deve ser levado a violar a própria consciência, mesmo que seja ultrassensível. Aparentemente, os “irmãos fortes” não entendiam esse fato. Eles menosprezavam o excesso de escrúpulo dos “irmãos fracos” e punham pedras de tropeço em seu caminho.

Em seu zelo pelo Senhor, você pode estar em perigo se enquadrar na advertência de Paulo neste texto? Por que devemos evitar ser a consciência de outros, não importa quão boas sejam nossas intenções?          




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