OBJETIVO DESTE ESTUDO – Mostrar que, por trás dos fatos históricos, Deus está dirigindo os acontecimentos.
VERDADE CENTRAL – Deus é o dono da história.
INTRODUÇÃO – O VALOR DAS HISTÓRIAS
Uma pergunta que poderá vir à sua mente enquanto estuda estas lições poderá ser: Por que a história de algumas nações são mencionadas nos relatos bíblicos e outras, não? Por que algumas pessoas são mencionadas e outras não? A resposta é: Deus é o dono da história e todos os acontecimentos, quer de nações ou de indivíduos são registrados na história bíblica porque cumpriram algo determinado por Deus no desenrolar de Seu grande plano – a salvação da humanidade.
Isso mostra que é Deus quem dirige a história, e não os homens. Ellen White nos ajuda com este pensamento ao dizer: “Nos anais da história humana, o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade” (Educação, p. 173).
b) Algumas respostas do por que estamos estudando a história e as histórias seriam:
3- Cada pessoa e cada reino tem um lugar designado por Deus na história.
4- Cada um é responsável pela sua própria história.
Obs. Leia as cinco declarações acima e pergunte se seus alunos têm sentido isso na vida da Igreja e em sua vida particular.
No livro Educação, há um belo comentário sobre a visão de Ezequiel capítulo primeiro. Ali aparecem rodas se movendo de maneira aparentemente muito complicada, querubins que se movem, criaturas viventes, etc. O enredo parece muito confuso. Entretanto, Ellen White diz que tudo se movia em perfeita harmonia, porque acima de toda aparente confusão estava o Eterno (Educação, p. 177, 178).
1- O enredo tem duas dimensões – A humana e a divina.
5- No juízo final, cada personagem terá oportunidade de ver o papel que desempenhou como parte da História.
Comentando os momentos finais da história da humanidade, antes da destruição final dos ímpios e Satanás, Ellen White descreve o momento em que as últimas cenas da vida de cada um são apresentadas diante do Universo. Os que participaram da morte de Cristo, os perseguidores, os malvados e os ímpios veem pela última vez sua história repassada diante dos olhos. “Cada ator relembra a parte que desempenhou”, afirma Ellen White (O Grande Conflito, p. 667).
Obs. Olhando para sua vida até hoje, como tem sido sua atuação como ator nesse drama da história?
No caso do narrador bíblico, isso não aconteceu. “Por que não, os autores foram COMPLETOS em suas narrativas?” você perguntará.
1- O cenário da caverna
3- O cenário pode nos levar a racionalizar sobre nossas atitudes. Davi poderia ter matado Saul e se desculpar porque estava acuado e pressionado por seus homens. Mas não o fez. José poderia ter racionalizado dizendo que, por ser subordinado, tinha que atender à sua patroa. Mas não o fez.
4- O cenário pode nos ajudar a compreender melhor o caráter dos personagens (Dê exemplos de situações em que tudo era desfavorável, mas eles se mantiveram fiéis).
Obs. Comente com seus alunos sobre situações em que fracassamos, pondo a culpa no cenário.
Enquanto Josué viveu, o povo se ocupou em colonizar a terra e expulsar os cananeus. Após a morte de Josué, o povo se acomodou, e o restante dos habitantes da terra continuou a conviver lado a lado com eles. Mais adiante, os cananeus seriam uma pedra no sapato dos israelitas pelo resto da vida. Não tendo mais a figura de Josué como líder forte, as tribos não tinham mais um comando centralizado, e a história bíblica relata que “cada um fazia o que achava mais reto.” (Jz 21:25).
Vamos analisar daqui para a frente a história de Israel, embora esta tenha se iniciado com a migração dos patriarcas hebreus da Mesopotâmia para a Palestina (John Bright, História de Israel, p. 15.) A ocupação israelita da Palestina ficou concluída, e a confederação tribal formada, aproximadamente no final do século treze (Idem, p. 222). Esse período ficou conhecido como a idade das trevas.
1- Pela situação geográfica da região, a unidade das tribos era muito difícil.
2- As guerras, a partir da morte de Josué, eram feitas mais em sentido de emergência – defesa do que de conquista.
5- Perderam a visão do conjunto por se dedicarem aos interesses individuais.
6- A história desses cerca de 200 anos mostra que Israel sobreviveu graças à atuação divina em suscitar lideres carismáticos que se levantavam em defesa de todos.
Obs: Que lições podemos aprender da história de Israel nesse período, baseado nos seis itens mostrados acima?
Voltando aos israelitas, chegamos ao momento em que eles ainda não tinham uma cultura sólida na terra da Palestina. Estavam se acomodando a um novo estilo de vida, vivendo num ambiente novo e sendo influenciados pela cultura dos vizinhos. Esses tinham reis como líderes, e não tardou para que Israel pedisse a Deus um rei. Deus atendeu ao seu pedido. Entretanto, ao viver a nova experiência, tiveram muitas dificuldades e continuaram sendo influenciados pela cultura regida por uma monarquia. Vejamos alguns problemas que tiveram de enfrentar:
1- Salomão se adaptou à cultura religiosa de suas mulheres e passou a adotar a prática religiosa delas.
4- Nos cerca de duzentos anos seguintes, a nação de Deus estava tão distante da cultura do Céu e tão adaptada às culturas terrenas que a Assíria invadiu Israel em
Quais os princípios que devem nos reger em relação às culturas?
a) Os valores eternos não devem ser comprometidos para se acomodar às práticas culturais locais não aceitáveis.
d) Devemos rejeitar as práticas culturais que se chocam com a cultura divina, expressa na revelação.
Obs. Como você avalia a atitude de Deus na história, ao trazer Seu povo de volta, depois de setenta anos de cativeiro e os restaurar novamente à sua terra?
O envolvimento ativo de Deus na história é um conceito muito importante nas Escrituras. Leia Daniel 2:21. Ellen White nos desafia a ter confiança na condução da história pela mão de Deus com as seguintes palavras, conhecidas pela maioria dos adventistas do sétimo dia: “Ao recapitular nossa história passada, havendo percorrido todos os passos de nosso progresso até o estado atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado. Somos agora um povo forte, se pusermos nossa confiança no Senhor; pois estamos lidando com as poderosas verdades da Palavra de Deus. Tudo temos a agradecer” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 162).
2 - Como as histórias podem ser ferramentas eficazes no ensino da verdade?
3 - Com que frequência você julgou alguém precipitadamente, antes de conhecer fatos importantes sobre a pessoa e suas circunstâncias?
4 - Com que frequência você foi julgado por pessoas que não conheciam todos os fatos a seu respeito?
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