sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A eleição da graça (estudo nº 11)




“Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o Seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim (Romanos 11:1).

Leituras da semana: Romanos 10, 11

A lição desta semana estuda Romanos 10 e 11, com ênfase especialmente no capítulo 11. É importante ler os dois capítulos inteiros a fim de continuar a seguir a linha de raciocínio de Paulo.

Estes dois capítulos foram e continuam sendo objeto de muita discussão. Mas um ponto está claro neles: o amor de Deus pela humanidade e Seu grande desejo de ver todos salvos. Não existe rejeição coletiva de ninguém para a salvação. Romanos 10 deixa muito claro que “
não há distinção entre judeu e grego” (Rm 10:12) – todos são pecadores e todos precisam da graça de Deus, oferecida ao mundo por meio de Jesus Cristo. Essa graça vem a todos – não levando em conta nacionalidade, nascimento, nem as obras da lei, mas unicamente pela fé em Jesus, que morreu como substituto dos pecadores em todos os lugares. As funções podem mudar, mas o plano básico de salvação nunca muda.

Paulo continua com este tema no capítulo 11. Aqui, também, como já foi declarado anteriormente, é importante entender que quando Paulo fala sobre eleição e chamado, a questão não é a salvação mas o papel no plano de Deus para alcançar o mundo. Nenhum grupo foi rejeitado para a salvação; essa nunca foi a questão. Ao contrário, depois da cruz, e depois da introdução do evangelho aos gentios, particularmente pelos esforços de Paulo, o primeiro movimento de crentes – tanto de judeus como de gentios – ergueu o manto de evangelizar o mundo.   

                                                      O fim da lei

1. Qual é a principal mensagem de Paulo em Romanos 10:1-4?
1  Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos.
2  Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento.
3  Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.
4  Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.        Romanos 10:1-4

Como corremos, hoje, o perigo de buscar estabelecer “nossa própria justiça”?
O legalismo pode vir em muitas formas, algumas mais sutis que outras. Os que olham a si mesmos, a suas boas ações, a sua alimentação, a sua estrita guarda do sábado, a todas as coisas más que não praticam, ou às boas coisas que alcançam – mesmo com as melhores das intenções – estão caindo na armadilha do legalismo. A cada momento de nossa vida, devemos manter diante de nós a santidade de Deus em contraste com nossa pecaminosidade. Esse é o caminho mais seguro para nos proteger do pensamento que leva as pessoas a buscar a “justiça própria”, que é contrária à justiça de Cristo.

Romanos 10:4 é um texto importante que capta a essência de toda a mensagem de Paulo aos Romanos. Primeiro, precisamos conhecer o contexto. Muitos judeus estavam “
procurando estabelecer a sua própria” justiça (Rm 10:3) e buscando a “justiça decorrente da lei” (Rm 10:5). Mas, com a vinda do Messias, o verdadeiro caminho da justiça foi apresentado. A justiça foi oferecida a todos os que manifestassem fé em Cristo. Era para Ele que apontava o antigo sistema cerimonial.

Mesmo que se inclua na definição de lei aqui os Dez Mandamentos, isso não significa que os Dez Mandamentos foram abolidos. A lei moral assinala nossos pecados, culpas, negligências e, assim, nos leva a perceber a necessidade de um Salvador, de perdão, de justiça, os quais só podem ser encontrados em Jesus. Nesse sentido, Cristo é o “fim” da lei, no sentido de que a lei nos leva a Ele e Sua justiça. A palavra grega traduzida aqui como fim é teloes, que também pode ser traduzida como objetivo ou propósito. Cristo é o propósito final da lei, no sentido de que a lei deve nos levar a Jesus.

Enxergar nesse texto o ensino de que os Dez Mandamentos – ou especificamente o quarto (que as pessoas realmente querem dizer) – agora estão anulados é extrair uma conclusão contrária a tudo o mais que Paulo e o Novo Testamento ensinam.

Você já se achou orgulhoso por ser bom, especialmente em contraste com os outros? Talvez você seja “melhor”, mas, e daí? Compare-se a Cristo e, depois, pense quão “bom” você realmente é!             






2 comentários:

  1. Olá...
    esse blog é uma benção...
    nos permite uma mlhoer compreenssão e entendimento dos assustos....

    que Deus continue usando grandemente
    Graça e pAz

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  2. Muito bom este texto.
    Visite meu blog também e me add.

    http://porfiriomarques.blogspot.com/

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