quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Observância de dias




Nesta discussão sobre não julgar os outros que podem ver algumas coisas de modo diferente de nós, e não ser uma pedra de tropeço para outros que poderiam se escandalizar por nossas ações, Paulo levanta a questão dos dias especiais que alguns queriam observar e outros, não.

8. A que Paulo se refere ao mencionar a “diferença entre dia e dia”? Ele está dizendo alguma coisa sobre o quarto mandamento? Se não, por quê? 
4  Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster.
5  Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.
6  Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.
7  Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si.
8  Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor.
9  Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos.
10  Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.  Rm 14:4-10

De que dias Paulo estava falando? No início da igreja, havia alguma controvérsia sobre a observância ou não observância de certos dias? Aparentemente, sim.

(mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Gálatas 4:9-10,

Temos uma sugestão dessa controvérsia em onde Paulo repreende os cristãos gálatas por observar “dias, e meses, e tempos, e anos”. Como notamos no estudo 2, alguns na igreja haviam persuadido os gálatas de que os cristãos deveriam ser circuncidados e guardar outros preceitos da lei de Moisés. Paulo temia que essas ideias causassem dano também à igreja romana. Mas, talvez, em Roma, fossem particularmente os cristãos judeus que tinham dificuldades de se convencer de que não mais precisavam observar os festivais judeus. Paulo aqui está dizendo: Façam como quiserem nessa questão; o mais importante é não julgar aqueles que veem o assunto de maneira diferente de vocês. Aparentemente, alguns cristãos, a fim de se colocar no lado seguro, haviam decidido observar um ou mais dos festivais judeus. O conselho de Paulo é: Deixe que eles façam isso, se estiverem persuadidos a tanto.

Aplicar Romanos 14:5 ao sábado, como querem alguns, é injustificado. Pode-se imaginar Paulo tomando uma atitude tão descuidada em relação ao quarto mandamento? Como vimos ao longo de todo o trimestre, Paulo punha forte ênfase na obediência à lei e, portanto, ele certamente não colocaria o mandamento do sábado na mesma categoria de pessoas perturbadas a respeito de alimentos que poderiam ter sido oferecidos aos ídolos. Por mais que as pessoas usem esses textos como exemplo para mostrar que o sábado não é mais obrigatório, esses versos não dizem nada disso. Quando o usam dessa forma, dão um excelente exemplo do que Pedro advertiu que as pessoas faziam com os escritos de Paulo: “Suas cartas contêm algumas coisas difíceis de entender, as quais os ignorantes e instáveis torcem, como também o fazem com as demais Escrituras, para a própria destruição deles” (2Pe 3:16).

Qual tem sido sua experiência com o sábado? Tem sido a bênção que deveria ser? Que mudanças você pode fazer a fim de experimentar mais plenamente o que o Senhor lhe oferece no sábado?           




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