Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos” (Rm 13:11, NVI).
Como declaramos ao longo de todo o trimestre, Paulo tinha um enfoque muito específico nesta carta aos Romanos, e que devia esclarecer à igreja de Roma, especialmente ao cristãos judeus de lá, o papel da fé e das obras no contexto da Nova Aliança. O assunto era a salvação e como um pecador é considerado justo e santo diante do Senhor. Para ajudar aqueles que mantinham toda a ênfase na lei, Paulo pôs a lei em seu papel e contexto apropriado. Embora, idealmente, o judaísmo, mesmo nos tempos do Antigo Testamento, fosse uma religião de graça, o legalismo havia surgido e feito muito dano. Quão cuidadosos precisamos ser, como igreja, para não cometer o mesmo engano!
11 E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos.
12 Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.
13 Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes;
14 mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências. Romanos 13:11-14.
6. De que evento Paulo está falando aqui, e como devemos agir na sua expectativa?
De que evento fascinante Paulo estava falando com os crentes, dizendo-lhes que despertassem e se aprontassem porque Jesus estava voltando! O fato de que isso foi escrito quase dois mil anos atrás não tem importância. Devemos viver sempre na antecipação da proximidade da vinda de Cristo. Até onde interessa a todos, mesmo até onde vão nossas experiências pessoais, a segunda vinda está tão próxima quanto o potencial de nossa própria morte. Seja na próxima semana, seja daqui a 40 anos, fecharemos os olhos na morte, e quer durmamos só quatro dias ou por 400 anos – não fará nenhuma diferença para nós. A próxima coisa de que teremos consciência é a segunda vinda de Jesus. Com a morte potencialmente sempre na próxima esquina para alguns de nós, o tempo é realmente breve, e nossa salvação está mais próxima do que quando cremos.
Embora, na carta aos Romanos, Paulo não trate muito da segunda vinda, nas epístolas aos Tessalonicenses e aos Coríntios ele trata disso com muito mais detalhes. Afinal, este é um tema fundamental na Bíblia, especialmente no Novo Testamento. Sem esse tema, e a esperança que oferece, realmente, nossa fé é sem sentido. Afinal, que significa “justificação pela fé” sem a segunda vinda para trazer essa verdade maravilhosa à plena realidade?
Se você soubesse com certeza que Jesus viria no mês que vem, o que você mudaria em sua vida, e por quê? Agora, se você crê que precisa mudar essas coisas um mês antes de Jesus vir, por que não mudá-las agora? Qual é a diferença?
Estudo adicional
“Religiosidade Prática”; v. 6, p. 394, 395: “Nossa Atitude Para com as Autoridades Civis”; Patriarcas e Profetas, p. 352, 353: “O Tabernáculo e Suas Cerimônias”; O Maior Discurso de Cristo, p. 49-51: “A
Espiritualidade da Lei”.
Na Bíblia, está revelada a vontade de Deus. As verdades da Palavra de Deus são proferidas pelo Altíssimo. Quem faz dessas verdades parte de sua vida, em todo sentido, torna-se nova criatura. Não lhe são concedidas novas faculdades mentais, mas é removida a escuridão, que pela ignorância e pecado, nublava a compreensão. As palavras: ‘... vos darei um coração novo’ significam ‘porei dentro de vós um espírito novo’ (Ez 36:26). A mudança de coração é sempre seguida da visão clara do dever cristão, e da compreensão da verdade. Aquele que dá atenção fiel às Escrituras, acompanhada de oração, alcançará compreensão nítida e julgamento seguro, como se, ao voltar-se para Deus, houvesse alcançado nível mais elevado de inteligência” (Ellen G. White, Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 24).
“O Senhor voltará em breve, e precisamos estar preparados para encontrá-Lo em paz. Estejamos resolvidos a fazer tudo quanto estiver ao nosso alcance para comunicar luz aos que nos cercam. Não devemos estar tristes, mas animados, e ter o Senhor Jesus sempre perante nós. Ele virá logo, e devemos estar prontos e aguardando Seu aparecimento. Quão glorioso será vê-Lo e receber as boas-vindas como remidos Seus! Por muito tempo, estamos esperando; mas nossa esperança não deve diminuir. Se pudermos tão-somente ver o Rei em Sua formosura, seremos para sempre benditos. Tenho a sensação de que devesse exclamar alto: ‘Rumo ao lar!’ Estamos nos aproximando do tempo em que Cristo virá com poder e grande glória para levar Seus resgatados ao lar eterno” (Ellen G. White,Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 253).
Perguntas para consideração
1. Examine cuidadosamente em classe a pergunta no fim da lição de quinta-feira. Que respostas as pessoas deram, e como as justificaram?
2. A questão de como devemos ser bons cidadãos e bons cristãos pode, às vezes, ser muito complicada. Se alguém o procurasse buscando conselho sobre como agir conforme a vontade de Deus, embora entrasse em conflito com o governo, o que você diria? Que conselho você daria? Que princípios você deveria seguir? Por que esse assunto é algo em que devemos agir com extrema cautela, seriedade e oração? (Afinal, nem todos os que foram lançados na cova dos leões saíram incólumes.)
3. O que você acha que é mais difícil de fazer: manter rígida obediência à letra da lei ou amar incondicionalmente a Deus e os outros? Você diria que essa pergunta apresenta uma falsa dicotomia? Neste caso, por quê?
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