Curiosamente, os gentios a quem Deus havia aceitado não haviam se esforçado para obter essa aceitação. Estavam buscando seus próprios interesses e objetivos quando a mensagem do evangelho veio até eles. Percebendo seu valor, eles a aceitaram. Deus os declarou justos porque aceitaram Jesus Cristo como seu substituto. Era uma transação de fé.
O problema com os israelitas era que eles tropeçavam na pedra de tropeço (veja Rm 9:33). Alguns, não todos (veja At 2:41), se recusaram a aceitar Jesus de Nazaré como o Messias a quem Deus enviara. Ele não preenchia suas expectativas sobre o Messias; consequentemente, quando Ele veio, eles Lhe viraram as costas.
Antes de terminar esse capítulo, Paulo cita outro texto do Antigo Testamento: “Como está escrito: Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido” (Rm 9:33). Nesta passagem, Paulo mostra, novamente, quão importante é a fé verdadeira no plano de salvação (veja também 1Pe 2:6-8). Rocha de ofensa? E quem nela crê não será confundido? Sim, para muitos, Jesus é uma pedra no caminho, mas para os que O conhecem e O amam, Ele é outro tipo de pedra, “a rocha da minha salvação” (Sl 89:26).
Há uma eleição de indivíduos e de um povo. A única eleição encontrada na Palavra de Deus, em que alguém é escolhido para a salvação. Muitos têm olhado para o fim, pensando terem sido certamente eleitos para a glória celestial; mas não é esta a eleição que a Bíblia revela. As pessoas são escolhidas para efetuar sua salvação com temor e tremor. São escolhidas para envergar a armadura, para pelejar a boa peleja da fé. São escolhidos para usar os meios que Deus colocou ao seu alcance para lutar contra todo desejo profano, enquanto Satanás executa o jogo da vida pela sua destruição. São escolhidos para vigiar em oração, para examinar as Escrituras, e evitar entrar
“Nenhum espírito finito pode compreender completamente o caráter ou as obras do Ser infinito. Pelas nossas pesquisas, não podemos encontrar Deus. Para os espíritos mais fortes e mais altamente educados, assim como para os mais fracos e ignorantes, aquele Ente santo deverá permanecer revestido de mistério. Mas conquanto ‘nuvens e obscuridade [estejam] ao redor dEle, justiça e juízo são a base do Seu trono’ (Sl 97:2). Podemos compreender Seu trato para conosco a ponto de discernir a misericórdia ilimitada unida ao infinito poder. É-nos dado compreender tanto de Seus propósitos quanto somos capazes de abranger; para além disto podemos ainda confiar naquela mão que é onipotente, naquele coração repleto de amor” (Ellen G. White, Educação, p. 169).
1. Certos cristãos ensinam que, mesmo antes de nascermos, Deus escolhe alguns para ser salvos e alguns para se perder. Se, por acaso, você tivesse sido um daqueles que Deus, em Seu infinito amor e sabedoria, houvesse preordenado para se perder, não importando que escolhas você fizesse, você estaria condenado à perdição, o que muitos acreditam que significa estar nas chamas do inferno por toda a eternidade. Em outras palavras, independentemente das nossas próprias escolhas, unicamente pela providência de Deus, alguns seriam predestinados a viver sem uma relação de salvação com Jesus nesta vida, só para passar a próxima vida em chamas para sempre nos fogos do inferno. O que está errado com esse quadro? Como essa posição contradiz nossa compreensão desses mesmos assuntos?
2. Como você vê a Igreja Adventista do Sétimo Dia e seu chamado no mundo de hoje, se comparada com o papel do antigo Israel em seus dias? Quais são as semelhanças e as diferenças? Como estamos fazendo melhor? Ou estamos fazendo pior? Justifique sua resposta.
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