Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Salmo 103:1
Esboço
I. A magnitude da bondade de Deus
A. Antes do início do tempo, o Céu tomou providências para a saúde e felicidade do Universo. Essas providências incluíam o oferecimento inestimável do melhor dom de Deus – Seu Filho. Por que é tão importante compreender o comprimento, a profundidade e a altura do amor de Deus, apesar de estar além do conhecimento?
B. Recapitule os textos bíblicos que descrevem suas representações favoritas da grande glória de Deus e medite neles.
A. Por que é verdade que quanto mais compreendemos a amplitude da generosidade de Deus, Seu amor abnegado e incondicional, mais completamente podemos responder emocionalmente a Ele e aos outros?
B. Que emoções e atitudes são despertadas pela meditação no que Deus fez por nós ao longo da história e em nossa vida pessoal?
III. Louvor como sacrifício
A. O salmista Davi escreveu: “O louvor Te aguarda em Sião, ó Deus” (Sl 65:1, NVI). Como toda a nossa existência – o que fazemos e o que não fazemos – pode louvar a Deus física, mental e espiritualmente?
B. Como esse louvor a Deus também é, paradoxalmente, um sacrifício a Ele?
Resumo: O louvor a Deus parte de uma apreciação de Sua bondade demonstrada a nós. Inclui a expressão de nossa adoração e gratidão mediante o que pensamos, dizemos e fazemos.
Atividade de abertura: Sobre uma prancheta, ponha uma folha de papel dividida em quatro colunas com as categorias: Deus de Maravilhas, Deus de Verdade, Deus que Ama, e Deus que Garante Nosso Futuro. Crie uma lista de avaliação de Deus, mencionem coisas que aumentam sua apreciação de Deus.
Comente: Sugiram em que categoria suas respostas mais se enquadram. Como a gratidão nessas áreas aumenta sua apreciação de Deus?
1Jo 4:7-12, 18 - Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado. - No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.
A apreciação a Deus se deve a dois atos divinos importantes: criação e redenção. Pela criação, recebemos vida – o prazer de interagir com Deus e com as maravilhas que Ele criou. O pecado interrompeu essa relação, danificando nossa capacidade de conhecer Deus. A rebelião deveria ter resultado no extermínio da humanidade. Mas, ao contrário, Deus sacrificou Seu Filho para nossa redenção. Satanás obscurece essa verdade, pois sabe que o reconhecimento da misericórdia de Deus é a fonte de uma vida transformada. Ele quer que tenhamos medo de Deus.
Frequentemente, seu instrumento de medo é a própria religião. Se aquilo que as pessoas buscam quando querem encontrar Deus puder fazê-los ter medo, Satanás sai vitorioso. “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo” (1Jo 4:18). É igualmente verdade: “O medo lança fora o amor”. Satanás sabe que, se nosso relacionamento com Deus for motivado pelo medo, nunca apreciaremos Seu amor. Então, Satanás planta fatores de medo em nossa fé! A reunião celestial por ocasião da volta de Cristo é obscurecida pelo tempo de tribulação, crises econômicas e visões de juízo final. A alegria da redenção é rebaixada para se tornar um “seguro contra incêndio”. A fuga dos fogos do inferno toma o lugar da comunhão com Deus. Os privilégios do estilo de vida cristão são reduzidos a obrigações cumpridas para fugir da ira de Deus. Que triste visão da salvação! Mas Deus nos oferece alegria exuberante. Somos livres para navegar pelo Universo com Deus, licenciados para voar de primeira classe com a Realeza. Graças a Deus, de quem vêm todas as bênçãos!
Pense nisto: Como um relacionamento com Deus fundamentado no medo influencia nossa noção de saúde? Qual pode ser o resultado de um relacionamento de amor? Como o amor a Deus nos afeta fisicamente? Mentalmente? Espiritualmente?
Ef 2:8, 9 - Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.
Ef. 4:32 - Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.
Ef. 5:2; -
Fp 2:5-8 - Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.
Cl 3:12-13 -
II. Um “culto racional”
Rm 12:1 - Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Os conceitos de vida e sacrifício não se harmonizam facilmente. Devemos nos lembrar de que, antigamente, a ideia de sacrifício não se limitava ao sentido mais moderno somente de abrir mão de algo. O sacrifício estava indissoluvelmente ligado à realidade da morte. Na cultura hebraica, um pecador levava ao santuário um animal puro e tirava sua vida como forma de expiação pelo pecado. O animal sacrifical nunca se levantava nem saía do altar! Sacrifício significava morte. Agora, Paulo introduz uma metáfora atordoante: sacrifício vivo. Quem poderia ser mais qualificado para introduzir esse conceito do que ele? Anteriormente, em Romanos, ele escreveu eloquentemente sobre a morte para o pecado (Romanos 6) e também sobre o Espírito doador de vida que não traz condenação (Romanos 8). Agora, ele nos chama tanto a morrer como a viver. E o mais interessante é que ele se refere a isso como nosso “culto racional” ou lógico. No entanto, que metáfora apropriada é essa noção para descrever a completa submissão a Deus! Talvez tenhamos aqui uma noção de como Abraão e Isaque se sentiram quando subiram ao monte em submissão ao chamado de Deus para o sacrifício.
Pense nisto: Ao pensar em minha experiência espiritual, que evidência tenho de que estou morrendo para minhas propensões egoístas naturais e vivendo pelos propósitos de Deus? Se não posso considerar minha vida como um “sacrifício vivo” neste momento, que mudanças devo permitir que Deus faça para me transformar?
Como aplicar a atitude de gratidão à administração do lado físico da vida? As falsas teorias colocam em risco a integridade física e espiritual dos cristãos modernos que, às vezes, se encontram na mesma condição de Daniel, seduzido a participar das finas iguarias de Babilônia. Diante da tentação, o antigo profeta resolveu não se contaminar. Será que o mesmo pode ser dito a nosso respeito? Analise com a classe as afirmações abaixo, comparando-as com a vida de cada um, com a atitude da classe e da igreja como um todo.
Digam quais afirmações consideram certas e quais acham erradas:
1. “Devemos adaptar nossa prática à do mundo ao nosso redor. Se estamos em Babilônia, temos que proceder como os babilônios.”
2. “Estamos no mundo, mas não somos do mundo. Nosso corpo é morada do Espírito Santo, e precisamos acordar para a realidade de que Deus tem um plano ideal quanto ao zelo pela saúde.”
3. “Não me fale do assunto do que comer e do que não comer! Que diferença faz aquilo que comemos? Não somos apenas coleções de moléculas que evoluíram durante os últimos quatro bilhões de anos? Não expiramos em cem anos, no máximo? Que significado tem nossa vida? Quase nada, entendeu?” 4. “As leis de saúde foram criadas por Deus, o mesmo que criou os Dez Mandamentos. Como leis, ambas precisam ser obedecidas. Mas muitos seres humanos só entendem a importância das leis depois de sofrerem as consequências de a terem desrespeitado.”
5. “Não quero assustar ninguém, mas certas pessoas só começam a acreditar nas leis de saúde depois que algum conhecido ou um ser querido começa a sofrer de alguma doença, como câncer, cardiopatias, aterosclerose, gota, artrite e outras tantas. Portanto, devemos cuidar com mais carinho do tesouro que é nossa saúde.”
6. “Até os nomes das doenças são um motivo para que as evitemos. São nomes esquisitos, que lembram as sensações estranhas que temos quando constatamos seus sintomas. Diferente é a palavra saúde, que soa tão agradável aos nossos ouvidos e ao nosso coração. Além disso, quando contraímos algumas doenças, não mais podemos desfrutar as delícias que tanto apreciamos.”
7. “Aqueles que descuidam do assunto da saúde estão aumentando a dificuldade para seu próprio crescimento espiritual e também sua preparação para a eternidade.”
8. “Deus não Se importa com a questão da saúde. Para Ele, o que interessa é o coração. Ele quer que sejamos felizes, comendo e bebendo com prazer. Com Jesus é só alegria.”
9. “Obediência às leis de saúde é ponto de salvação.”
10. “Não devemos usar o medo para levar as pessoas à obediência. Acho que nem devemos ficar falando sobre saúde na igreja. Cada um deve cuidar da sua vida. A igreja é lugar para falar de amor. Vamos viver e deixar viver.”
Pensando nas suas respostas, reflita sobre o que pode estar bom ou ruim em sua vida, quanto à maneira de encarar a vontade de Deus.
Pense nisto: Compare sua atitude com a postura de Daniel e seus amigos em Babilônia. Temos representado mal a espiritualidade do nosso povo? Temos brincado com coisas sagradas? Temos absorvido tendências absurdas ensinadas pela sociedade atual em relação à saúde? Qual deve ser a verdadeira perspectiva cristã em contraste com as afirmações anteriores? A Bíblia afeta o modo de administrarmos a saúde física? E de que modo isso contribui para nossa submissão a Deus?
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