“Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Coríntios 9:27). |
Leituras para esta semana: Jz 13-16; 1Co 9:24-27; Fp 4:8; Cl 3:1-10; Hb 12:1, 2; 1Jo 2:15, 16
Embora mencionado por Paulo em último lugar em Gálatas 5:22, 23, (Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei). o “domínio próprio” (às vezes traduzido por temperança) seguramente não é o menor dos frutos do Espírito. Poderia facilmente ser o primeiro, porque desempenha um papel importante no amadurecimento de outros frutos espirituais.
Pode-se dizer que o domínio próprio é a cola que mantém juntas todas as outras qualidades. Como outros frutos do Espírito, o domínio próprio é um dom da graça. Tem sido chamado de “graça disciplinada”: graça porque é livre, disciplinada porque existe algo para fazermos.
O domínio próprio pode soar negativo, mas é parte integral da graça. Se não nos controlarmos – nossos sentimentos, nosso apetite, nossos impulsos – eles nos controlarão. Assim, ou é o domínio próprio colocado sob a graça e o poder do Espírito Santo ou ele será controlado por alguém ou alguma outra coisa. Em última instância, nós decidimos.
Fp 2:12, 13 - Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.
Alguns sinônimos do domínio próprio são autodisciplina, força mental e força de vontade. Esse fruto do Espírito vai muito além de simplesmente refrear os cristãos para não fazerem o que é proibido mas inclui nos habilitar para fazer o que é bom.
1. Contra que três pecados nos previne ?
1João 2:15, 16 - Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.
Como se manifestam em nossa vida se não formos cuidadosos?
2. Filipenses 4:8 - Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
O verso acima menciona quais devem ser os enfoques da vida cristã. Quais são eles, e como podem nos proteger dos perigos mencionados em 1 João 2:15, 16? Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;
Obviamente, existem regras na vida cristã. Existe uma constante luta contra o próprio eu, contra a carne, contra os caminhos do mundo. Paulo descreve esse dilema em Romanos 7:15-18 - Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
Paulo fala sobre a luta entre o que ele sabe que devia fazer e o que era tentado a fazer. Porém, em Romanos 8:1, ele nos dá a resposta: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (RC).
Ele está falando de andar no Espírito. Por si mesma, uma vida sem o Espírito é incapaz de desenvolver o fruto do Espírito. Embora tenhamos a disposição, Paulo fala por todos nós quando diz que não temos o poder. A resposta para o dilema de Romanos 7 não é quando podemos vencer, mas como. E o como é encontrado pela fé em Jesus. Quando nos rendemos a Jesus, reivindicamos Sua justiça, e não mais somos condenados. Quando nos rendemos a Ele e decidimos andar no Espírito, escolhemos seguir Sua vontade, reivindicando Suas promessas de vitória. A chave é nos apegarmos às promessas; é daqui que vem o poder. Não podemos fazer isso sozinhos. Temos que fazer a escolha consciente de vencer em Seu nome. A luta é tanto vertical (erguendo-nos em fé) como horizontal (batalhando contra os clamores da carne). Precisamos fazer as duas coisas.
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