| "Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaías 40:31). |
Leituras da semana: Sl 139:13-15; 1Co 3:16, 17; 9:24-27; Ef 2:8; 2Tm 4:7; 2:3-5; Hb 11:6
A preparação que, em última instância, levou Roger Bannister a correr a milha abaixo de quatro minutos requereu muito esforço. Houve infinitos treinamentos e práticas incluindo, entre outras coisas, a subida infatigável de montanhas. Enquanto isso, outros ao redor do mundo tinham os olhos no prêmio que tanto significava para esse jovem atleta.
Amanheceu o dia 6 de maio de 1954, o dia para o qual Roger Bannister, por vários anos, havia se preparado emocional, espiritual, intelectual e fisicamente. Mas, na manhã anterior – ele havia escorregado em um piso polido e mancado o resto daquele dia! Ainda assim, a corrida começou no dia seguinte, e Roger Bannister correu a milha em 3 minutos, 59,4 segundos – a primeira pessoa a correr a milha abaixo de quatro minutos!
Usando a imagem do atletismo, o apóstolo Paulo nos anima a correr com perseverança “a carreira que nos está proposta” (Hb 12:1). Mas a corrida de que Paulo está falando é muito mais importante do que a que Roger Bannister venceu! Essa corrida exige nosso melhor preparo possível, tanto espiritual como físico, e um componente importante desse preparo é proveniente do exercício, nosso assunto desta semana.
Prévia da semana: O exercício físico é parte muito importante da manutenção da saúde
Ao longo dos séculos, as pessoas têm ficado fascinadas com o atletismo, e muitas se maravilham com os feitos dos atletas. Quem já não invejou o que essas pessoas fazem com seu corpo? Mas, qualquer que seja sua habilidade natural, a maioria dessas pessoas alcançou sucesso mediante muito trabalho fatigante.
Certa vez, alguém perguntou a um premiado corredor de longa distância se ele achava que o entrevistador também poderia se tornar um grande corredor. “Certo”, o atleta respondeu, “tudo o que você precisa fazer é correr
2. Em muitos lugares, a Bíblia compara a vida de fé com algum tipo de esforço atlético. Leia os textos seguintes:
1Co 9:24-27 - Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.
Fp 3:12-14 - Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus
2Tm 2:3-5 - Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou. Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas
Que lição básica eles trazem, e como você experimentou em si mesmo o significado desses textos?
(A verdadeira fé se expressa em extrema dedicação para alcançar o objetivo: servir a Deus.)
Simplesmente por olhar suas expressões faciais, pode-se formar facilmente a ideia incorreta de que corredores, ciclistas e outros atletas estão se divertindo muito (ou pouco). Às vezes, pode parecer que todo o esforço é um castigo. Mas existem muitos benefícios de persistir com um programa de exercícios. Esses serão discutidos mais tarde, nesta semana. Os benefícios provêm de decidida aplicação e disciplina exigida para executar o exercício
Esses princípios se aplicam tanto à condição física como à espiritual. Para estar espiritualmente preparados, precisamos olhar para Jesus. Precisamos ler Sua Palavra, orar e meditar. Existem muitas coisas para distrair nossa atenção. Entre essas podem estar causas boas e nobres – nosso emprego, estudos ou até mesmo atividades da igreja. Mas, se queremos ficar espiritualmente fortes, precisamos abandonar as atividades e distrações que nos impedem de crescer na graça e priorizar as metas.
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic322010.html
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