Esboço
I. Conhecer: Modelos de tomada de decisão
A. Adão, Eva, Abraão e Daniel são alguns dos muitos modelos de tomada de decisão, bons e maus, apresentados na Bíblia para nossa edificação. Que princípios estes modelos trazem à sua mente sobre causa e efeito, perdão e poder divino de restauração?
B. Como o sacrifício de Jesus é o exemplo mais poderoso do poder de escolha?
II. Sentir: O valor e o elevado custo do livre-arbítrio
A. Que emoções são despertadas em nosso coração para com Deus quando pensamos nos violentos resultados do pecado e nas espantosas dimensões do amor abnegado revelado na cruz?
B. Como nossa resposta à cruz se traduz em respeito e interesse pelos outros?
III. Fazer: Escolhendo a vida
Escolher a vida é reconhecer a supremacia da vontade de Deus e Lhe obedecer de todo o coração. Como escolhemos a vida em nossas decisões diárias quanto ao estilo de vida, família, carreira e vida cristã?
Resumo: O elevado valor que Deus atribuiu à nossa liberdade de escolha e livre-arbítrio é ilustrado pelas providências de Cristo para nossa salvação depois da queda. Nossa apreciação do amor de Deus, revelado no sacrifício de Cristo, é reconhecida quando O escolhemos como nosso Salvador.
As escolhas que fazemos têm consequências eternas A liberdade de escolha não é automática. A verdadeira liberdade pode ser considerada incomum. O pecado produz medo e cria insegurança. Quando tentamos solucionar nossas inseguranças, tentamos controlar nosso ambiente, inclusive as outras pessoas. Qual é o resultado? Bilhões de pessoas limitam as escolhas de outros a fim de poderem eles mesmos se sentir seguros. Os pais buscam controlar os filhos adultos, as nações querem controlar as nações vizinhas, maridos e esposas tentam controlar um ao outro. Até os membros da igreja procuram controlar as igrejas! Os seres humanos são escravizados pelo pecado. Não nascemos livres. Temos propensões para o mal que não podem ser superadas pelo poder humano. Precisamos de um Resgatador. Deus oferece a única liberdade verdadeira. Só Ele pode nos acalmar, destruir a insegurança e dar vitória na batalha contra o próprio eu.
(1) Papel ou plástico? (Ou, para o consumidor mais antenado, sacola de compras reciclável ou cesta ecológica?)
(2) Candidato A ou B? Faça uma lista, em resposta a essas perguntas, de suas escolhas recentes no supermercado ou feira e nas urnas de votação na última eleição. Classifique as escolhas em ordem de importância.
Comente: Que escolhas são triviais? Que escolhas trazem consequências eternas? Quais foram ditadas pelas circunstâncias? Qual foi a mais difícil de fazer? Qual foi a mais fácil? Por quê?
O estudo é duplo (1) Como a liberdade é obtida? (2) Como a liberdade é usada? As escolhas que fazemos têm um tremendo impacto sobre nosso bem-estar espiritual, emocional e físico.
Comentário bíblico
E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Gên. 2:16-17)
Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás. (Gên. 3:14-19 RA)
No mundo perfeito de Deus havia liberdade. Esse dom não significava que Adão e Eva podiam fazer qualquer coisa. Deus os havia advertido do perigo que corriam. Quando confiaram em Satanás mais do que em Deus, eles sofreram as consequências. Infelizmente, quando o diabo cobra o pagamento pelo pecado, ele envolve mais que o pecador. Ele envolve a família, os amigos e a comunidade. Em 2008, quando o governador de Nova Iorque se relacionou com uma garota de programa, todos sofreram: a esposa, os pais, os filhos, o governo e o partido político. As consequências do pecado de Adão e Eva chegam ainda mais longe, expondo o Planeta inteiro. Desde que o casal entregou a Terra a Satanás, seus filhos não mais são livres.
Durante a Guerra das Malvinas, os britânicos determinaram dois assuntos: liberdade e soberania. Com a invasão argentina das Malvinas, os residentes não mais estavam livres para escolher seu governo. De acordo com o ponto de vista britânico, a primeira tarefa era libertar os ilhéus para que eles decidissem a segunda questão: como seriam governados. Essa história ilustra o dilema humano. Quando Adão pecou, nós nos tornamos cativos de um governo hostil. Deus nos libertou e restaurou a escolha pela morte de Seu Filho. Agora, somos livres para estabelecer a segunda questão da soberania. A quem serviremos?
Pense nisto: Considerando a despesa e as vidas perdidas, não teria sido estranho se os ilhéus houvessem escolhido a Argentina? Então, por que as pessoas rejeitam o privilégio de servir a Deus e escolhem o invasor do nosso Planeta? Nas grandes e pequenas decisões, a quem estamos escolhendo?
II. Escolha e a geração seguinte
O SENHOR, teu Deus, te dará abundância em toda obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto da tua terra e te beneficiará; porquanto o SENHOR tornará a exultar em ti, para te fazer bem, como exultou em teus pais; se deres ouvidos à voz do SENHOR, teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste Livro da Lei, se te converteres ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma. Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti. Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Nem está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar que no-lo traga e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos? Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires. Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal; se guardares o mandamento que hoje te ordeno, que ames o SENHOR, teu Deus, andes nos seus caminhos, e guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, então, viverás e te multiplicarás, e o SENHOR, teu Deus, te abençoará na terra à qual passas para possuí-la. Porém, se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido, e te inclinares a outros deuses, e os servires, então, hoje, te declaro que, certamente, perecerás; não permanecerás longo tempo na terra à qual vais, passando o Jordão, para a possuíres. Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, (Deut. 30:9-19)
Dor e sofrimento passam de uma geração para a outra. Alguns entendem mal esses versos e ensinam que Deus é tão vingativo que castiga as gerações posteriores pelos pecados dos antepassados. Mas Ezequiel 18 e outras passagens ensinam claramente responsabilidade e retribuição individual. No entanto, nossos pecados têm consequências duradouras. Nossos pecados influenciam filhos e netos a fazer más escolhas. Embora o processo pelo qual nossas escolhas afetam a herança genética que deixamos para as gerações futuras não esteja completamente entendido, o bom senso e a observação nos dizem que nossas decisões têm definitivamente um impacto. Embora possamos deixar um legado positivo, por meio de decisões erradas podemos deixar um legado negativo difícil de superar – física, emocional, genética, ou espiritualmente.
Pense nisto: Que legado você está deixando? Como as escolhas que você faz hoje afetarão seus filhos e os filhos deles? Como você pode superar algum legado negativo que herdou? Você é preso a um padrão de comportamento por causa das decisões que seus pais e avós fizeram, ou Deus provê um caminho para escapar de sua herança genética? Sabendo que Satanás pode usar as más propensões herdadas, como um legado positivo pode dar à nossa descendência uma vantagem espiritual contra Satanás?
A escolha é um direito adquirido, não inerente. Assim, falamos de vontade liberta em lugar de vontade livre. A morte de Cristo nos livrou da escravidão de Satanás, e portanto, agora, somos livres para escolher. Seu sacrifício declara em alto e bom som o quanto Deus estima a liberdade porque Ele não teria morrido por algo sem importância.
Leia o diálogo seguinte, intitulado “O Fantoche e o Vento.”Como podemos aplicar esta metáfora à nossa vida?
Vento. Acorde, cabeça de Boneco! Você parece com um monte de trapos.
Fantoche. Eu sou um monte de trapos, e não posso me erguer. A única forma de me levantar é quando alguém me veste na mão. Caso contrário, eu sou só o que você vê agora – um fracasso.
Vento. E então?
Fantoche. Bem, eu realmente não quero que a mão suja daquele pirralho me vista novamente. Eu me sinto violado. Ele está sempre sujo e contaminado – nunca lava as mãos. Já estou tão imundo por dentro que não aguento mais.
Vento. Também não podese levantar.
Fantoche. É horrível, e você não tem que me fazer lembrar isso cada vez. Não, não aguento, não posso suportar! A única maneira de eu me levantar é quando ele está no controle. Sempre que me ergo e sou notado, significa que ele está a cargo de cada movimento meu. É agradável ouvir as crianças rindo, mas, bem no fundo, sei que só estou ficando mais sujo. Quando isso não acontece, vivo assim, um fracasso total.
Vento. Você não tem que. ...
Fantoche. Oh, eu costumava achar. Eu costumava pensar que ele parecia tão feliz... e livre...
Vento. E...?
Fantoche. Era tudo uma ilusão. Quando cheguei mais perto, eu vi. Não havia uma mão suja fazendo-o erguer-se, mas ele era todo preso. Havia cordões prendendo tudo – boca, mãos, pés. Eu tinha essa grande esperança. Mas caí de volta para o chão – quebrado. Afinal, não existe liberdade.
Vento. Mas existe!
Fantoche. Mentira!
Vento. Não, é verdade! O negócio de minha família é libertar os Fantoches para voar.
Fantoche. [ceticamente] De verdade? Nem posso acreditar!
Vento. Um pouco de fé, o que você acha disso? O que você espera do vento?
Fantoche. Faça a propaganda!
Vento. Um membro da família pagou o preço para todos os fantoches viverem mesmo quando você ainda está caído. Agora, você pode ir a qualquer lugar que desejar.
Fantoche. E quanto custa?
Vento. Ah, custa um dinheirão! Mais do que você pode pagar...
Fantoche. E quanto é?
Vento. ...mas é grátis para você. Uma doação da fundação familiar cuidou disso.
Fantoche. Não! Realmente?
Vento. Realmente! Tudo o que você precisa fazer é me permitir viver dentro de você, e eu posso limpar totalmente todos os germes sujos. ... Não se preocupe, só usamos alvejante sem cloro, que é mais suave.
Fantoche. Realmente? Ah! Vou tentar qualquer coisa. Faça isso! ... Agora! ... Oh ... não acredito nisso... Eu não quis dizer que – eu realmente acho que... estou inflando... eu estou subindo rapidamente... estou livre!
Pense nisto: Por que as pessoas acreditam que a liberdade de escolha está além do alcance? Como somos libertados espiritualmente? (Veja Romanos 7, 8.)Pense, em silêncio, como podem criar um mundo melhor mediante escolhas cheias do Espírito.
Atividade: Distribua pranchetas e canetas. Peça que os membros da classe dividam o papel em duas colunas, fazendo uma lista de más escolhas e maus hábitos na coluna da esquerda. Assegure a eles que não lhes vai pedir que partilhem a lista. Em seguida, mencione as boas escolhas à direita. Ore pela graça de escolher sabiamente.
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic222010.html
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