sexta-feira, 9 de abril de 2010

O poder da escolha





“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia” (Daniel 1:8).


Leituras da semana: Gn 2:16, 17; 3:1-13; Dt 30:10-19; Sl 119:11; Cl 3:2; Hb 11:8-10


Jaqueline e Carol (nomes mudados) eram irmãs, com dois anos de diferença de idade. Elas cresceram juntas em um lar amoroso. Quando alcançou a adolescência, Jaqueline aplicou-se diligentemente aos estudos. Ela teve sucesso e, depois de se formar no ensino médio, foi para a universidade estudar administração. Hoje, ela está com pouco mais de trinta anos, tem um emprego de responsabilidade em uma empresa de investimentos, é casada e vive confortavelmente em sua própria casa.
Carol escolheu ir às festas e se divertir. Ela deixou de estudar no ensino médio e começou a experimentar tabaco, álcool e outras drogas. Hoje, ela é mãe solteira, vive da ajuda do governo, está tentando se reabilitar da dependência das drogas e tem um pouco de inveja – embora relutantemente orgulhosa – do sucesso da irmã.


As duas meninas tiveram as mesmas oportunidades e o mesmo conjunto de escolhas. Jaqueline escolheu um caminho, e Carol, o outro. As duas estão vivendo agora com as consequências dessas escolhas.


Escolhas – todos as temos, todos temos que fazê-las, e todos temos que conviver com suas consequências.


Portanto, a maior pergunta para nós todos é: quais serão essas escolhas, e como podemos saber como tomar as decisões certas? Nesta semana, vamos analisar um pouco mais o poder da escolha.


Prévia da semana: Deus deu aos seres humanos o poder da escolha. Com essas escolhas, porém, vêm as consequências.



A realidade da liberdade

Frequentemente, ouvimos as pessoas falarem sobre “liberdade”. Normalmente, os movimentos políticos, de uma forma ou de outra, fazem grandes proclamações sobre “liberdade”. Um estado nos Estados Unidos ostenta o lema: “Viver livre ou morrer”.
De fato, a liberdade é um assunto muito complicado. A palavra significa coisas diferentes para pessoas diferentes em contextos diferentes. Nem sempre é fácil determinar exatamente o que as pessoas querem dizer quando falam sobre “liberdade”.
Uma coisa, entretanto, é certa: quando Deus criou os seres humanos, Ele os fez como seres morais, e para que as pessoas sejam verdadeiramente morais, precisam ter liberdade moral. Em outras palavras, precisam ter a capacidade de escolher o que é errado, se quiserem. Se não tivessem essa opção, realmente, não poderiam ser livres.


1. O que está implícito nas palavras de Deus a Adão? Como a liberdade moral de Adão é revelada nesses textos? Gn 2:16, 17  -  E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás


Em Gênesis 3:1-6, vemos a liberdade moral conferida a Adão e a Eva. Por que Deus lhes advertiu a não comer da árvore se não tivessem recebido o poder de escolha? Consequentemente, vemos seres perfeitos, em um ambiente perfeito, com liberdade moral. Bem no fundo da existência humana, a realidade de nossa liberdade logo ficou aparente.


2. De que forma Adão e Eva exerceram livre-arbítrio? Em cada uma dessas fases, como eles poderiam ter feito escolhas melhores? O que podemos aprender desses textos sobre as escolhas que fazemos? Gn 3:1-6   -  Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. 


A liberdade moral humana deve ser algo muito importante aos olhos de Deus. Afinal, pense em quanto Lhe custou quando abusamos dessa liberdade. Esse dom é tão sagrado, tão fundamental que, em lugar de negá-lo a nós, Deus estava disposto a enfrentar a cruz em vez de permitir que perecêssemos como consequência de abusarmos dele.


Que engano básico Adão e Eva cometeram? Com o conhecimento de seus erros, como podemos evitar fazer o mesmo em nosso contexto? Como devemos enfrentar tentações semelhantes?


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic222010.html

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