sexta-feira, 9 de abril de 2010

Consequências: culpa e medo



3. Leia  e responda às perguntas a seguir: Gênesis 3:7-13  -  Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.


a) Se você pudesse definir, em uma palavra, o que o casal experimentou, qual seria essa palavra, e por quê? Em nossa experiência hoje, como às vezes enfrentamos a mesma coisa?


b) Que outra emoção eles experimentaram e que não conheciam antes? Novamente, como experimentamos a mesma coisa, e por quê?


Quando o escândalo de Watergate, nos Estados Unidos, foi exposto pela imprensa no início da década de 1970, revelou-se que grande parte da atividade da Casa Branca se resumia nas operações de encobrimento. Quando, finalmente, o presidente Richard Nixon renunciou, não foi porque ele havia autorizado o arrombamento do Partido Democrata ou havia tomado parte no planejamento da invasão; ele foi culpado de tentar encobrir o que outros fizeram.


De certo modo, o que vemos nesses versos é Adão e Eva tentando uma atividade de encobrimento, tentando esconder de Deus o que haviam feito ou, pelo menos, tentando tirar a culpa de sobre si mesmos.


Claro, a maioria das pessoas que conhecem o Senhor sabe que é impossível esconder dEle qualquer coisa. Quando até os cabelos de nossa cabeça são contados (Mt 10:30 - E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados), não podemos enganá-Lo sobre nossos atos. Mas podemos enganar a nós mesmos, não podemos? Quão facilmente encontramos maneiras de tentar colocar a culpa em outros. Se meu chefe tão-somente não tivesse feito isso, eu não teria feito aquilo. Se meu cônjuge não tivesse agido assim, eu não teria feito isso. Se Deus tivesse tirado a tentação quando eu orei, eu não teria caído. Se só isso, se só aquilo. ...


Com certeza, às vezes, enfrentamos tentações poderosas, que interferem com o íntimo de nosso ser. A situação também é pior porque temos natureza caída e corrompida, que torna mais fácil sucumbirmos quando somos tentados. Além de o pecado ser muito mau, e frequentemente as consequências serem más, ainda tornamos tudo pior quando nos recusamos a assumir a responsabilidade. Afinal, como podemos vencer o pecado se, em nossa mente, não assumimos a culpa por ele?


Você costuma aceitar a responsabilidade por suas decisões erradas? Ou você sempre procura maneiras de culpar os outros por elas? Neste caso, quando você vai parar?


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic222010.html

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