sexta-feira, 9 de abril de 2010

Escolhas: boas e más




Embora nossa natureza tenha sido mudada depois da queda de Adão e Eva, como seres humanos, ainda temos o poder de escolha. Ainda temos livre-arbítrio. O que vamos fazer com essa capacidade, realmente, depende inteiramente de nós. Podemos nos submeter a Deus e Lhe obedecer, ou podemos decidir continuar em nosso caminho pecaminoso.

4. Quais foram algumas das escolhas erradas de Abraão? Quais foram as consequências dessas escolhas? Veja Gênesis 16; Gn 21:9-14. -  Vendo Sara que o filho de Agar, a egípcia, o qual ela dera à luz a Abraão, caçoava de Isaque, disse a Abraão: Rejeita essa escrava e seu filho; porque o filho dessa escrava não será herdeiro com Isaque, meu filho. Pareceu isso mui penoso aos olhos de Abraão, por causa de seu filho. Disse, porém, Deus a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva; atende a Sara em tudo o que ela te disser; porque por Isaque será chamada a tua descendência. Mas também do filho da serva farei uma grande nação, por ser ele teu descendente. Levantou-se, pois, Abraão de madrugada, tomou pão e um odre de água, pô-los às costas de Agar, deu-lhe o menino e a despediu. Ela saiu, andando errante pelo deserto de Berseba.


“A poligamia se tornara tão espalhada que deixara de ser considerada pecado; mas nem por isso deixava de ser uma violação da lei de Deus, e era de resultado fatal à santidade e paz na relação da família. Do casamento de Abraão com Hagar resultaram males, não somente para a sua própria casa, mas para as gerações futuras”(Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 145).


Daniel 1:8-16. -  Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se. Ora, Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos. Disse o chefe dos eunucos a Daniel: Tenho medo do meu senhor, o rei, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; por que, pois, veria ele o vosso rosto mais abatido do que o dos outros jovens da vossa idade? Assim, poríeis em perigo a minha cabeça para com o rei. Então, disse Daniel ao cozinheiro-chefe, a quem o chefe dos eunucos havia encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias: Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias; e que se nos dêem legumes a comer e água a beber. Então, se veja diante de ti a nossa aparência e a dos jovens que comem das finas iguarias do rei; e, segundo vires, age com os teus servos. Ele atendeu e os experimentou dez dias. No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei. Com isto, o cozinheiro-chefe tirou deles as finas iguarias e o vinho que deviam beber e lhes dava legumes.”

As palavras “Daniel... decidiu não se tornar impuro” indicam que as escolhas de Daniel eram conscientes e firmes. As consequências dessa decisão deliberada e resoluta influenciaram a vida toda de Daniel e ocasionaram a bênção e atenção especial do Senhor. Daniel reafirmava sua submissão diária ao Senhor em suas ocasiões de oração e devoção.


5. De que maneira podemos programar nossa mente de forma que estejamos mais preparados para tomar as decisões certas? 


Sl 119:11;  -  Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.


Fp 4:8; - Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. 


Cl 3:2 - Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;


Somos livres para escolher em favor de Deus ou livres decidir contra Ele. Não existe meio-termo. Ou estamos de um lado ou do outro. Isso não significa que não cometemos enganos ou caímos (Veja Abraão, por exemplo); significa que devemos “decidir” buscar a vontade de Deus, qualquer que seja o custo. Devemos “decidir” escolher o que é certo, e o certo é o que Deus nos ordena fazer. O importante, que nunca devemos esquecer, é que, se cairmos, se fizermos as escolhas erradas, Deus não nos abandona. Por outro lado, o perigo é que podemos nos achar tão culpados, podemos nos considerar tão maus, que estejamos em perigo de desistir. Nesses casos, nossa única esperança é lançar-nos ao pé da cruz e pedir o perdão oferecido por Jesus.


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