terça-feira, 20 de julho de 2010

A justiça de Cristo

                                


sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; Romanos 3:25

Paulo se aprofunda nas boas-novas de salvação. Ele usa uma figura de linguagem: propiciação. A palavra grega, hilasterion, ocorre no Novo Testamento só aqui e em Hebreus 9:5), onde é traduzida como propiciatório (e sobre ela, os querubins de glória, que, com a sua sombra, cobriam o propiciatório) Como é usada em Romanos 3:25, descrevendo a oferta de justificação e redenção em Cristo, propiciação parece representar o cumprimento de tudo o que era simbolizado pelo propiciatório no santuário do Antigo Testamento. Então, isso significa que, por meio de Sua morte sacrifical, Jesus é erguido como o meio de salvação e é representado como aquele que fornece a propiciação. Em resumo, significa que Deus fez todo o necessário para nos salvar.

O texto também fala sobre a “
remissão dos pecados” (RC), ou que Deus havia “deixado impunes os pecados” (NVI). São os nossos pecados que nos tornam inaceitáveis a Deus. Por nós mesmos, nada podemos fazer para cancelar nossos pecados. Mas, no plano de redenção, Deus proveu um meio para que esses pecados sejam redimidos pela fé no sangue de Cristo.

A palavra assim traduzida do grego é paresis, literalmente “passar sobre” ou “passar por alto”. O “passar sobre” em nenhum sentido significa ignorar os pecados. Deus pode passar por alto os pecados do passado porque, por Sua morte, Cristo pagou a penalidade dos pecados de todos. Portanto, qualquer pessoa que tenha “fé em Seu sangue” pode ter seus pecados redimidos, pois Cristo já morreu por eles (1Co 15:3 -  Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras).

5. Tendo sido salvos pela fé, mediante a graça, que motivo temos para nos orgulhar? 

tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé. Rm 3:26-27
As boas-novas que Paulo estava ansioso para compartilhar com todos os que o ouvissem eram que “a Sua justiça” [isto é, de Deus] está disponível a todos, e que essa justiça nos vem, não por meio de obras, não por nossos méritos, mas pela fé em Jesus e no que Ele fez por nós.

Por causa da cruz do Calvário, Deus pode declarar justos os pecadores e ainda ser considerado justo aos olhos do Universo. Satanás não pode apontar seu dedo acusador sobre Deus, pois o Céu fez o sacrifício supremo. Satanás acusou Deus de pedir da raça humana mais do que Ele próprio estava disposto a dar. A cruz refuta essa acusação.

Satanás esperava que Deus destruísse o mundo depois do pecado; ao contrário, Ele enviou Jesus para salvá-lo. O que isso nos diz sobre o caráter de Deus? Como o conhecimento de Seu caráter deve afetar nossa vida? Como sua vida vai mudar nas próximas 24 horas como resultado direto de saber como é Deus? 



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