quinta-feira, 1 de julho de 2010

Paulo chega a Roma




4. Como Paulo chegou finalmente a Roma? 

Uma vez em Roma, foi permitido a Paulo morar por sua conta, tendo em sua companhia o soldado que o guardava. At 28:16.

Que lição podemos tirar sobre as coisas inesperadas e indesejadas que frequentemente interferem em nossos planos?

A vida pode dar algumas voltas muito estranhas. Com que frequência nossos planos, até aqueles formulados com as melhores intenções, não terminam como esperávamos! Realmente, o apóstolo Paulo chegou a Roma, mas provavelmente não como esperava.

Quando Paulo chegou a Jerusalém, no fim da terceira jornada missionária, com sua oferta para os pobres, coletada das congregações da Europa e da Ásia Menor, eventos inesperados o aguardavam. Ele foi preso e acorrentado. Depois de ser mantido prisioneiro por dois anos em Cesareia, ele apelou para César. Cerca de três anos depois de ser preso, ele chegou a Roma, e (podemos admitir) não como esperava quando escreveu à igreja romana, anos antes, sobre sua intenção de visitá-los.

5. Que podemos aprender sobre o tempo de Paulo em Roma? Que lição podemos aprender de sua atividade? 

17 Três dias depois, ele convocou os principais dos judeus e, quando se reuniram, lhes disse: Varões irmãos, nada havendo feito contra o povo ou contra os costumes paternos, contudo, vim preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos;
18  os quais, havendo-me interrogado, quiseram soltar-me sob a preliminar de não haver em mim nenhum crime passível de morte.
19  Diante da oposição dos judeus, senti-me compelido a apelar para César, não tendo eu, porém, nada de que acusar minha nação.
20  Foi por isto que vos chamei para vos ver e falar; porque é pela esperança de Israel que estou preso com esta cadeia.
21  Então, eles lhe disseram: Nós não recebemos da Judéia nenhuma carta que te dissesse respeito; também não veio qualquer dos irmãos que nos anunciasse ou dissesse de ti mal algum.
22  Contudo, gostaríamos de ouvir o que pensas; porque, na verdade, é corrente a respeito desta seita que, por toda parte, é ela impugnada.
23 Havendo-lhe eles marcado um dia, vieram em grande número ao encontro de Paulo na sua própria residência. Então, desde a manhã até à tarde, lhes fez uma exposição em testemunho do reino de Deus, procurando persuadi-los a respeito de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas.
24  Houve alguns que ficaram persuadidos pelo que ele dizia; outros, porém, continuaram incrédulos.
25  E, havendo discordância entre eles, despediram-se, dizendo Paulo estas palavras: Bem falou o Espírito Santo a vossos pais, por intermédio do profeta Isaías, quando disse:
26  Vai a este povo e dize-lhe: De ouvido, ouvireis e não entendereis; vendo, vereis e não percebereis.
27  Porquanto o coração deste povo se tornou endurecido; com os ouvidos ouviram tardiamente e fecharam os olhos, para que jamais vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, para que não entendam com o coração, e se convertam, e por mim sejam curados.
28  Tomai, pois, conhecimento de que esta salvação de Deus foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão.
29  Ditas estas palavras, partiram os judeus, tendo entre si grande contenda.
30 Por dois anos, permaneceu Paulo na sua própria casa, que alugara, onde recebia todos que o procuravam,
31  pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo. At 28:17-31

Não pelos sermões de Paulo, mas pelas suas cadeias, a atenção da corte foi atraída para o cristianismo. Foi como cativo que ele rompeu de tantas pessoas as cadeias que as mantinham na escravidão do pecado. E não foi só isto. Declarou:A maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus’” (Fp 1:14; Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 464).
Quantas vezes, em sua vida, você experimentou mudanças inesperadas que, no fim, se provaram ser um bem? (Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho; Fp 1:12.) Como essas experiências podem e devem lhe dar fé para confiar em Deus nas coisas em que nenhum bem parece ter surgido?             







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