quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cristãos romanos e sua reputação mundial




Antes de tudo, sou grato a meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vocês, porque em todo o mundo está sendo anunciada a fé que vocês têm” (Rm 1:8, NVI).

Não se sabe como foi fundada a congregação de Roma. A tradição de que a igreja foi fundada por Pedro ou Paulo não tem fundamentação histórica. Talvez, tenha sido fundada por leigos convertidos no Dia de Pentecostes em Jerusalém (At 2), que depois visitaram ou se mudaram para Roma. Ou, talvez, em algum período posterior, conversos se hajam mudado para Roma e tenham testemunhado de sua fé naquela capital mundial.

É surpreendente que, poucas décadas depois do Pentecostes, uma congregação que aparentemente não havia recebido nenhuma visita apostólica fosse tão extensamente conhecida. “
Apesar da oposição, vinte anos depois da crucifixão de Cristo, havia uma igreja viva e fiel em Roma. Essa igreja era forte e zelosa, e o Senhor operou isso” (Comentários de Ellen G. White, The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.067).

“Fé” aqui provavelmente inclua o sentido mais amplo de fidelidade; isto é, fidelidade ao novo estilo de vida que descobriram em Cristo.

8. Como Paulo descreve a igreja de Roma? 

Meus irmãos, estou certo de que vocês estão cheios de bondade, sabem tudo o que é preciso saber e são capazes de dar conselhos uns aos outros Rm 15:14

Os três itens que Paulo seleciona como dignos de nota na experiência dos cristãos romanos são:

1.
“Possuídos de bondade”. As pessoas diriam isso de nossa experiência? Quando se associam conosco, é a abundância de bondade em nós que chama sua atenção?
2.
“Cheios de todo o conhecimento”. A Bíblia enfatiza repetidamente a importância do esclarecimento, informação e conhecimento. Os cristãos são aconselhados a estudar a Bíblia e estar bem informados sobre seus ensinos. “As palavras: ‘... vos darei um coração novo’ significam ‘porei dentro de vós um espírito novo’” (Ez 36:26). A mudança de coração é sempre seguida da visão clara do dever cristão, e da compreensão da verdade” (Ellen G. White, Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 24).
3.
“Aptos para vos admoestardes uns aos outros”. Ninguém pode prosperar espiritualmente se estiver isolado de outros cristãos. Precisamos ser capazes de encorajar os outros e, ao mesmo tempo, ser encorajados pelos outros.

Que dizer de sua igreja local? Que reputação tem ela? Ainda mais importante: essa reputação é boa? Mais importante, se for necessário, como você pode ajudar a melhorar a situação?               

                                                 Estudo adicional


Leia Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 706: “Os Mistérios da Bíblia: Prova de sua Inspiração”; Atos dos Apóstolos, p. 372-374: “A Salvação Para os Judeus”.

Enquanto esteve aparentemente separado do trabalho ativo, Paulo exercia uma influência maior e mais duradoura do que se estivesse livre a viajar entre as igrejas como nos anos anteriores. Como prisioneiro do Senhor, ele retinha mais firmemente as afeições de seus irmãos; e suas palavras, escritas por quem estava em cadeias por amor de Cristo, impunham maior atenção e respeito do que quando ele estava pessoalmente com eles” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 454).

Ver a fé cristã firmemente estabelecida no grande centro do mundo conhecido era uma de suas mais caras esperanças e acalentados planos. Uma igreja havia sido estabelecida em Roma, e o apóstolo desejava conseguir a cooperação dos crentes dali na obra a ser promovida na Itália e em outros países. A fim de preparar o caminho para seus trabalhos entre esses irmãos, muitos dos quais lhe eram ainda estranhos, enviou-lhes uma carta, anunciando seu intento de visitar Roma e sua esperança de plantar o estandarte da cruz na Espanha” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 373).

O eterno Deus delineou o limite de separação entre os santos e os pecadores, entre conversos e não conversos. As duas classes não se misturam imperceptivelmente, como as cores do arco-íris, mas são tão distintas como a meia-noite e o meio-dia” (Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 390).

Perguntas para consideração

1. Partilhe algumas experiências em que situações que a princípio pareciam terríveis acabaram sendo transformadas em bênçãos. Como você pode usar essas experiências para ajudar outros que estejam passando por lutas difíceis?
2. Pense mais na ideia de que fomos chamados para ter salvação, mesmo antes da fundação do mundo

Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade,  na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos Tt 1:1-2

Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos (2Tm 1:8-9).


Por que devemos considerar isso tão encorajador? O que essa promessa nos diz sobre o amor de Deus por todos? Por que é tão trágico quando as pessoas voltam as costas ao que lhes é oferecido tão graciosamente?


Extraído de:  http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/li132010.html

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