Ninguém está dizendo que a pessoa é inocente. Ao contrário, sua culpa é clara. As boas-novas são que, apesar da culpa, ela está perdoada.
No plano da salvação, cada um de nós é o criminoso. O substituto, Jesus, tem um histórico perfeito, e Se posta diante do tribunal em nosso lugar, sendo Sua justiça aceita em lugar de nossa injustiça. Consequentemente, somos justificados diante de Deus, não por causa de nossas obras, mas por causa de Jesus, que nos concede Sua justiça quando a aceitamos “pela fé”. Vem daí a expressão “justificação pela fé”. Não importa nosso passado. Quando aceitamos Jesus, nos apresentamos diante de Deus em Sua justiça, a única justiça que nos pode salvar.
Que grandes boas-novas! De fato, as novas não poderiam ser melhores que estas!
As obras da lei
Estar sob a lei significa estar sob sua jurisdição. No entanto, a lei revela as negligências e culpas de uma pessoa diante de Deus. A lei não pode remover essa culpa; o que ela pode fazer é levar o pecador a buscar um remédio para isso.
Na aplicação do livro de Romanos em nossos dias, quando a lei judaica não mais é um fator, pensamos na lei especialmente em termos da lei moral. Essa lei não pode nos salvar mais do que o sistema do judaísmo podia salvar os judeus. Salvar o pecador não é a função da lei moral. Sua função é revelar o caráter de Deus e mostrar ao povo onde este deixa de refletir esse caráter.
Qualquer que seja essa lei – moral, cerimonial, civil ou todas combinadas – a guarda de qualquer ou de todas, em si mesma, não tornará ninguém justo à vista de Deus. De fato, a lei nunca foi planejada para fazer isso. Ao contrário, a lei deve assinalar nossas negligências e nos levar a Cristo.
Assim como os sintomas de uma doença não podem curar a doença, também a lei não pode salvar. Os sintomas não curam; eles assinalam a necessidade de cura. É assim que a lei funciona.
Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/li432010.html
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