quinta-feira, 16 de abril de 2009

Esperança além da sepultura



A morte vem a todos nós. Todos já perderam algum ente querido. Somos confrontados diariamente com a realidade terrível da morte. Vemos isso quando passamos por cemitérios, vemos carros de funerárias ou nos noticiários da TV. Mas o pior é que a sentimos aproximar-se quando dizemos o último adeus a um amigo ou parente. A morte é nossa inimiga mortal, mas será derrotada.


5. Qual é a verdade gloriosa sobre a realidade da morte? 


1Co 15:20-26, -  "Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte."


1 Co. 15:50-55; -  "Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?"


1Pe 1:3   -  "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos"


6. Como a certeza da ressurreição divide a humanidade? 1Ts 4:14  -  "Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem."


O apóstolo Paulo, em seu famoso capítulo sobre a ressurreição (1Co 15), enfatiza que a esperança da ressurreição é um componente essencial de nossa experiência de fé (v. 12-19). Se não houver ressurreição, nossa fé será inútil.


Evidentemente, existem muitos aspectos físicos da ressurreição que não entendemos. Mas, de uma coisa podemos estar certos: Nossa “ressurreição” não depende da preservação das substâncias materiais presentes em nosso corpo. Depende do poder do Criador para proteger nossa identidade e nos recriar em dado momento com um corpo novo (perfeito) que nunca precisará de cirurgia plástica nem pílulas contra o envelhecimento.


Não temos ideia de como Deus vai executar esse milagre. Mas o Deus que pôde criar vida no princípio, certamente tem o poder de recriar a Terra e enchê-la com pessoas cuja identidade foi resguardada na memória divina. Nossa esperança não está baseada em nada que possamos comprovar pelo uso do intelecto ou da razão. A ressurreição envolve um reino de existência muito além de qualquer lugar a que a ciência possa nos levar. Mas é baseada no fato de que Cristo venceu a morte. Como resultado, a morte do crente não passa de um “sono temporário” do qual ele será erguido para receber a vida eterna.


Mesmo com essa grande esperança, a maior que qualquer de nós pode ter, ainda odiamos a morte, ainda a tememos, e ainda fugimos dela tanto quanto nos é possível. Isso é natural (pois a morte é antinatural). Ao mesmo tempo, o que podemos fazer para nutrir e fortalecer a confiança na grande promessa que temos quanto à vida eterna?







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