segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Amor em ação







E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo? Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.    (Lc 10:25-37)


O professor de um seminário deu início à sua classe de homilética por um modo incomum. Ele escalou cada um de seus alunos a preparar um sermão sobre a história do bom samaritano. Um por um, eles deviam ir de sala em sala, pregando amor e compaixão pelos outros. Só havia uma pequeno intervalo entre as aulas, o que forçava os candidatos a pregadores a se apressar a fim de cumprir o horário. Cada um dos candidatos a pastor precisava caminhar ao longo de um corredor e passar por um mendigo que fora deliberadamente colocado lá pelo professor.


O que aconteceu foi uma lição poderosa! O número de candidatos a pregadores que parou para ajudar esse homem foi extremamente baixo, especialmente daqueles que estavam sob a pressão do tempo. Apressando-se para pregar o sermão sobre o bom samaritano, quase todos passaram direto pelo mendigo que se postava no coração da parábola!


Quem é meu inimigo? e Quem é meu próximo?


6. Que resposta Jesus deu? Como essa parábola está relacionada com toda a questão do que é o amor verdadeiro? Por que Jesus colocou especificamente pessoas religiosas, e até líderes religiosos, no papel dos “sujeitos maus”? 


Lc 10:25-37


Considere estas palavras: “Tive fome, e vocês formaram um clube de humanidades para discutir isso. Fui preso, mas vocês reclamaram da taxa de criminalidade. Estava nu, e vocês debateram sobre a moralidade de Minha aparência. Estive doente, e vocês agradeceram a Deus por sua saúde. Estive sem teto, e vocês pregaram para Mim sobre o abrigo do amor de Deus. Vocês parecem tão santos e tão perto de Deus; mas ainda estou com fome, solitário, com frio e em dor. Isso tem importância?"


Seja honesto. Que mudanças de estilo de vida você deve fazer a fim de se tornar um bom samaritano para os outros? Quem você conhece agora mesmo que, neste momento, está ao lado da estrada no mundo de dor? Quanta morte para o eu é necessária para você tratar essas pessoas como “próximas”?






Estudo adicional


O cientista Arthur Zajonc encheu uma caixa com luz. Mas fez isso de tal maneira que nenhuma luz se refletisse de nenhuma superfície interna. Dentro da caixa havia luz, e só luz. Mas, se você olhasse por dentro, onde havia luz, o que você veria? Com que se parece a luz, sozinha?


Pura escuridão, a escuridão do vazio, seria isso que você veria. A menos que se reflita em alguma coisa, ou a menos que você olhe diretamente para ela, a luz é invisível.


Então, Zajonc tomou uma vara e a moveu através da escuridão da caixa. A vara, em si, no lado de que entrava a luz, estava iluminada. Parecia que uma luz estreita estava brilhando unicamente na vara, nada mais, embora a luz estivesse em todos os lugares da caixa (como se estivesse cheia de água). Só quando se refletia em alguma coisa (a vara) ela se tornava visível. De outra forma, a luz era trevas.


Na Terra, a luz solar que se derrama do céu o deixa azul, cinzento ou vermelho, dependendo do tempo e da hora do dia. Na Lua, não importa quanta luz solar se derrame, se você olhasse para cima, veria o que veria na caixa de Zajonc, puras trevas, a escuridão do espaço vazio. E isso porque a Lua não tem atmosfera, não tem ar, não tem umidade, e nenhum dos gases e fumaças que, refletindo a luz solar, a transformam na abundância de cor que reina aqui.


A lição? A luz, a menos que seja refletida em alguma coisa, aparece como pura escuridão.


Extraído de: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2010/frlic212010.html

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